🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Balanço

Os melhores e piores fundos imobiliários do primeiro semestre

Apesar da recuperação recente, Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) fechou semestre em queda de 12,24%; apenas 11 fundos apresentam desempenho positivo no ano

Imóveis em são paulo
Imagem: Shutterstock

Os fundos imobiliários vêm passando por uma recuperação na bolsa nos últimos meses, assim como outros ativos de risco. Eles são beneficiados pela continuidade do ciclo de queda nos juros e também pelas perspectivas de recuperação mais rápida da economia mundial do que o esperado anteriormente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No entanto, o setor sofreu bastante com o pânico dos mercados em março, e os preços das cotas na bolsa já não vinham de um bom momento no início do ano. Nos primeiros meses de 2020, o mercado sofreu um ajuste após um forte rali em dezembro.

Com isso, o Índice de Fundos Imobiliários da B3 (IFIX) terminou o primeiro semestre ainda com queda acumulada de 12,24%. Apenas 11 fundos do IFIX conseguiram apresentar desempenho positivo na bolsa no período.

Segundo os índices calculados pelo Banco Inter, os fundos de tijolo, aqueles que investem em imóveis propriamente ditos, têm queda de 14% na bolsa em 2020, enquanto os de papel, que investem em recebíveis imobiliários, caem 7,5%.

O setor que mais sofreu com a pandemia e o pânico dos mercados em março sem dúvida foi o de shopping centers. Com as medidas de isolamento social impostas pelas autoridades, os shoppings tiveram que suspender quase todas as suas atividades, o que derrubou sua receita e, consequentemente, os aluguéis. Muitos fundos de shopping inclusive suspenderam a distribuição de rendimentos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Apesar de muitos shoppings já terem reaberto, ainda que em horário reduzido, os fundos de shopping terminaram o semestre com queda acumulada de 21% na bolsa, segundo o Inter.

Leia Também

Porém, conforme você vai ver a seguir, entre os fundos imobiliários que mais apanharam neste ano há apenas um fundo de shoppings. Confira quais foram os dez melhores e os dez piores fundos de investimento imobiliário (FII) da bolsa no primeiro semestre:

É importante notar que as maiores valorizações e desvalorizações frequentemente são motivadas por questões bastante particulares de cada fundo, e não tanto por movimentos mais gerais na bolsa.

Por exemplo, o fundo BB Renda Corporativa (BBRC11), o que mais se valorizou no primeiro semestre, é um fundo de característica bem defensiva, pois é dono de agências bancárias alugadas para o Banco do Brasil, que é parcialmente estatal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Temos, assim, um locatário de baixo risco, contratos de locação atípicos (de prazo longo e sem revisional no meio do contrato), rentabilidade alta, distribuição de rendimentos constante, além do fato de que ele é amplamente oferecido pelo BB a seus clientes.

Essa questão da distribuição a clientes bancários também pode ser um fator que beneficiou o fundo Caixa Rio Bravo (CXRI11). Já o locatário parcialmente estatal e de baixo risco foi provavelmente um dos chamarizes do Green Towers (GTWR11), dono dos escritórios do Banco do Brasil em Brasília.

Todos os três FII citados sofreram fortes quedas em março, mas acabaram se recuperando mais rapidamente do que a maioria dos outros fundos negociados em bolsa.

Na ponta dos piores fundos, há vários FII com problemas particulares. O TRX Edifícios Corporativos (XTED11) é um caso emblemático do mercado de fundos imobiliários brasileiro, que vem apanhando na bolsa há anos, com a sucessão de problemas que vem enfrentando com vacância e a provável perda de paciência dos seus cotistas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A intenção inicial, quando o fundo foi lançado em 2012, era investir em três imóveis alugados para grandes empresas. Um dos negócios acabou não saindo; o segundo imóvel, locado para a Peugeot, foi vendido no ano passado, após passar anos vago depois que a montadora rescindiu o contrato em 2015. E o terceiro, que acabou restando como o único imóvel do fundo hoje, é o antigo escritório da Petrobras em Macaé (RJ), que foi desocupado pela estatal em 2016.

Assim, o XTED11 está com seu único imóvel 100% vago, sem receita e sem distribuir dividendos desde 2016. O gestor tem negociado a locação com uma empresa do ramo educacional, mas as negociações foram afetadas pela crise da covid-19, embora ainda estejam em andamento. Além disso, em tempos de recessão, um imóvel que não é de alto padrão, localizado numa cidade que não está entre os centros econômicos mais importantes é justamente o tipo de empreendimento que costuma sofrer mais.

O Edifício Galeria (EDGA11) também é um exemplo de FII que vem enfrentando problemas de vacância, bem como inadimplência de inquilinos. O fundo é proprietário de um único imóvel, o Edifício Galeria, no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Desde julho de 2019, o fundo tem uma taxa de vacância de 30%.

Apesar de ter múltiplos inquilinos, o que reduz um pouco o risco do ativo único, o EDGA11 tem sofrido rescisões de contrato e também tenta cobrar na Justiça aluguéis e condomínios atrasados do Estado do Rio de Janeiro, referentes à época em que a Secretaria de Cultura alugava uma sala no edifício. Também houve inadimplência, por parte de alguns inquilinos, em razão da crise da pandemia de covid-19.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O SP Downtown (SPTW11), que aluga seu único imóvel, no Centro de São Paulo, para a empresa de call center Atento, foi outro que enfrentou inadimplência por conta da pandemia, e precisou renegociar aluguéis com a locatária, com diferimento de parte dos pagamentos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O QUE BOMBOU NA BOLSA

Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano 

14 de novembro de 2025 - 15:02

Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano

AÇÕES QUE FICARAM PARA TRÁS

Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa

14 de novembro de 2025 - 12:02

Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3

GALPÕES LOGÍSTICOS

A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas

14 de novembro de 2025 - 6:07

Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?

“REALMENTE ME ASSUSTA”

A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações

13 de novembro de 2025 - 19:01

Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo

A VOZ DOS GESTORES

A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado

13 de novembro de 2025 - 14:01

Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial

HORA DO “GRANDE CORTE”

De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?

13 de novembro de 2025 - 11:59

Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018

REAÇÃO AO RESULTADO

A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte

13 de novembro de 2025 - 9:35

O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade

SÓ NA RENDA FIXA

Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento

13 de novembro de 2025 - 6:03

Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida

EFEITO MCMV

Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques

12 de novembro de 2025 - 20:03

A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora

APURAÇÃO SEU DINHEIRO

O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”

12 de novembro de 2025 - 13:45

Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis

SEGUNDA OFERTA DE AÇÕES

Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa

12 de novembro de 2025 - 12:11

A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores

ESTÁ ARRISCADO DEMAIS?

Fundo Verde diminui exposição a ações no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?

12 de novembro de 2025 - 10:25

Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco

FIM DO TREINO?

Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes

12 de novembro de 2025 - 8:35

Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.

MERCADOS

Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima

11 de novembro de 2025 - 12:57

Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos

NÃO TÃO VACA LEITEIRA

Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas

11 de novembro de 2025 - 6:03

Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções

O QUE FAZER COM AS AÇÕES?

Esfarelando na bolsa: por que a M. Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?

10 de novembro de 2025 - 15:05

O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade

NÃO TEM MAIS COMO CONTINUAR

Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa

10 de novembro de 2025 - 12:30

Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores

AO INFINITO E ALÉM

Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073

10 de novembro de 2025 - 12:17

O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços

DE CARA NOVA

Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje

10 de novembro de 2025 - 9:51

Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa

A BOLSA NAS ELEIÇÕES

A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda

9 de novembro de 2025 - 15:31

O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar