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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Manhã positiva

Ibovespa tem leve alta, lado a lado com as bolsas globais; dólar sobe a R$ 5,17

O Ibovespa sustenta um ligeiro desempenho positivo, num comportamento em linha com o visto nas bolsas dos EUA. Apesar da preocupação com o coronavírus, os mercados recebem bem a mudança de postura do presidente americano, Donald Trump, mostrando-se mais favorável ao distanciamento social para combater a pandemia

Victor Aguiar
Victor Aguiar
30 de março de 2020
10:32 - atualizado às 16:19
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

A semana começou mais calma para o Ibovespa e os demais mercados acionários do mundo. Apesar da preocupação com o coronavírus, as ações mais enérgicas dos governos para conter o avanço da pandemia ajudam a neutralizar parte da cautela nas bolsas, imprimindo um ritmo ligeiramente positivo às negociações.

Por volta de 16h20, o Ibovespa avançava 1,72%, aos 74.694,02 pontos — ao longo da sessão, o índice oscilou entre os 73.184,22 pontos (-0,33%) e os 75.429,74 pontos (+2,73%). Na Europa, as principais praças se dividiram entre perdas e ganhos; nos Estados Unidos, o tom é positivo em Wall Street.

No mercado de câmbio, contudo, o tom é mais defensivo: no mesmo horário, o dólar à vista avançava 1,50%, a R$ 5,1788 — a moeda americana também se valoriza em relação às demais divisas de países emergentes.

  • Eu gravei um vídeo para explicar a dinâmica das bolsas nesta segunda-feira (30). Veja abaixo:

O forte crescimento nas ocorrências de coronavírus ao longo do fim de semana preocupa os investidores: de acordo com levantamento da universidade americana John Hopkins, já são mais de 735 mil casos e 35 mil mortes por causa da doença.

No Brasil, o ministério da Saúde já contabilizava 4.256 pessoas infectadas até domingo, com 136 óbitos em função da covid-19. São Paulo é o epicentro da doença no país, com 98 mortes.

Apesar desses números alarmantes, os investidores recebem positivamente as sinalizações cada vez mais enfáticas dos principais líderes globais em defesa do isolamento social. Até mesmo Donald Trump, que vinha resistindo à tese, já começa a defender períodos mais prolongados de distanciamento, de modo a conter a propagação do vírus.

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Os primeiros impactos econômicos da doença já começam a ser sentidos no mundo — o que pode ter acelerado a mudança de postura de Trump e outros líderes. O índice de sentimento econômico da zona do euro sofreu em março a maior queda da história; por aqui, a confiança do setor de serviços despencou 11,6 pontos no mês passado.

Ainda no Brasil, o boletim Focus mostrou uma revisão brusca nas projeções para a economia em 2020. Agora, a estimativa é de baixa de 0,48% no PIB neste ano — na semana passada, a expectativa era de alta de 1,48%.

Mas, apesar desses números, o mercado permanece focado nas sinalizações de Trump e outros líderes globais, o que sustenta um tom positivo nas bolsas nesta segunda-feira. O cenário tumultuado, contudo, provoca um aumento na demanda por dólares, numa típica estratégia de proteção por parte dos investidores.

Economia vacilante, juros em queda

Com a percepção de que a economia brasileira será fortemente afetada pela crise do coronavírus, aumentam as apostas em novos cortes na Selic e na manutenção da taxa básica de juros em níveis baixos por um período prolongado, de modo a dar sustentação à atividade doméstica.

E, nesse cenário, os principais DIs operam em queda nesta manhã, tanto na ponta curta quanto na longa:

  • Janeiro/2021: de 3,49% para 3,39%;
  • Janeiro/2022: de 4,37% para 4,18%;
  • Janeiro/2023: de 5,65% para 5,38%;
  • Janeiro/2025: de 6,97% para 6,76%.

Klabin em destaque

No front corporativo, destaque para as units da Klabin (KLBN11), em alta de 6,88%. Mais cedo, a empresa anunciou a compra da unidade de papel ondulado e embalagens da International Paper Brasil, por R$ 330 milhões — uma movimentação que foi elogiada por analistas.

Veja abaixo as cinco maiores altas do Ibovespa no momento:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
ELET3Eletrobras ON23,45 +11,24%
MRFG3Marfrig ON9,24 +8,45%
FLRY3Fleury ON21,07 +6,95%
KLBN11Klabin units16,01 +6,88%
MGLU3Magazine Luiza ON41,64 +6,77%

Confira também as maiores quedas do índice:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
RENT3Localiza ON29,31 -6,42%
UGPA3Ultrapar ON12,50 -4,58%
ECOR3Ecorodovias ON10,10 -4,45%
HAPV3Hapvida ON43,63 -4,11%
NTCO3Natura ON27,48 -3,75%

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