Ibovespa apaga ganhos em meio a cautela enquanto dólar segue firme acima de R$ 5,30
Dólar sobe forte com investidores em busca de segurança no início de uma semana em que a volatilidade tende a prevalecer

O Ibovespa devolveu a alta observada mais cedo e voltou a oscilar entre ganhos e perdas na reta final da sessão desta segunda-feira, descolando-se novamente do otimismo externo em relação à retomada da economia global em uma pregão marcado por intensa volatilidade.
Em reação, os investidores defendem-se no dólar, antecipando-se à agenda carregada desta semana enquanto esperam uma definição do Congresso dos Estados Unidos sobre novas medidas de estímulo à economia norte-americana.
O movimento defensivo nos mercados financeiros locais leva a moeda norte-americana a valorizar-se ante o real, firmando-se acima da marca psicológica de R$ 5,30.
Por volta das 16h40, o Ibovespa operava estável, a 102.913 pontos, descolando-se do fechamento no azul das principais bolsas europeias e dos ganhos em Wall Street.
O principal índice brasileiro de ações chegou a firmar-se em alta no meio da tarde, beneficiado pelo bom desempenho das ações ligadas a commodities. A forte alta do preço do minério de ferro no mercado internacional refletiu positivamente nas ações da Vale e do setor de siderurgia como um todo, com destaque para as ações ON da CSN (CSNA3), que sobem mais de 6%.
O setor financeiro é outro destaque positivo em um dia no qual os investidores aguardam a divulgação dos resultados do Itaú Unibanco no segundo trimestre.
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Entretanto, pesam os ruídos em torno da reforma tributária no Congresso depois de o presidente Jair Bolsonaro ter endossado a discussão de um novo imposto nos moldes da extinta CPMF sobre transações eletrônicas. O possível restabelecimento de um imposto sobre lucros e dividendos depois de décadas de isenção também atrapalha os negócios.
No campo negativo, as ações da Oi (OIBR3) recuam mais de 7% diante das negociações referentes às propostas pela área de telefonia móvel da empresa.
Os papéis da CVC (CVCB3) também operam em queda acentuada depois da revisão contábil do balanço de 2019.
Dólar e juro
O dólar, por sua vez, superou a marca dos R$ 5,30 com os investidores em busca de segurança no início de uma semana na qual deve prevalecer a volatilidade. Por volta das 16h40, o dólar era cotado a R$ 5,32 (+2,1%).
Já os contratos de juros futuros fecharam próximos da estabilidade, apesar da alta acelerada do dólar, por causa da expectativa em torno de um novo corte na taxa Selic na reunião de política monetária do Banco Central do Brasil na quarta-feira.
Confira os principais vencimentos:
- Janeiro/2021: de 1,903% para 1,895%;
- Janeiro/2022: de 2,651% para 2,670%;
- Janeiro/2023: estável a 3,650%;
- Janeiro/2025: de 5,183% para 5,190%.
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