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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

Risk-off

Desconfiança persiste e Ibovespa fecha em forte queda acompanhando virada em Wall Street

Bolsa perdeu sucessivas marcas de suporte até fechar no nível mais baixo desde 13 de julho; apenas 7 ações subiram hoje

Ricardo Gozzi
10 de setembro de 2020
17:57 - atualizado às 18:16
Gráfico indicando queda
Gráfico indicando queda - Imagem: Shutterstock

A desconfiança dos investidores em relação aos preços de algumas classes de ativos de risco voltou a dar as caras nos mercados financeiros nesta quinta-feira.

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Ao mesmo tempo, sinais dúbios referentes à recuperação da economia global e os impasses em torno das medidas de estímulo nos Estados Unidos e das negociações entre União Europeia e Reino Unido em torno do Brexit trouxeram a aversão ao risco de volta à tona hoje – depois de algum alívio observado na véspera –, levando a mais um dia de intensa volatilidade e fortes quedas nas bolsas aqui e lá fora.

Ibovespa viveu momentos distintos

O principal índice brasileiro de ações abriu no azul e manteve-se próximo da estabilidade no início da sessão, oscilando entre leves altas e baixas em meio à ausência de sinais que determinassem uma direção mais clara aos negócios locais.

Assim como aconteceu ontem, o Ibovespa encontrava dificuldade para ir muito além dos 101 mil pontos antes de firmar-se em queda. A manutenção do índice acima desta barreira era dificultada hoje pela queda do petróleo nos mercados internacionais, o que afetou principalmente a cotação dos papéis da Petrobras.

O Ibovespa consolidou-se em queda apenas no fim da manhã, acompanhando a guinada para o terreno negativo desencadeada pelos papéis de energia e petróleo em Wall Street. A partir dali, o índice foi aprofundando o recuo à medida em que a aversão ao risco ganhava corpo em um pregão marcado por intensa volatilidade até fechar no nível mais baixo desde 13 de julho.

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Exterior disseminou aversão ao risco

Lá fora, os principais índices de ações de Nova York apagaram a alta da abertura e passaram a cair durante a tarde. O mesmo ocorreu com as bolsas europeias, pressionadas também pelo impasse em torno do Brexit.

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O movimento acentuou-se com a mudança de sinal no setor de tecnologia em um momento no qual os investidores mantêm questionamentos ao nível de preços de algumas classes de ativos de risco. O impasse político em torno dos estímulos fiscais nos EUA também pesou.

Na Europa, os principais índices de ações terminaram o dia no vermelho. O mesmo ocorreu com o Dow Jones (-1,45%), o S&P-500 (-1,76%) e o Nasdaq (-1,99%) em Nova York.

Em São Paulo, a bolsa brasileira foi perdendo sucessivamente os principais níveis de suporte até fechar em queda 2,43%, aos 98.834,59 pontos.

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Antes da abertura dos negócios em São Paulo, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter sua política monetária inalterada na reunião realizada hoje, mas reiterou que continua disposto a ajustar "todos os seus instrumentos", conforme for apropriado.

Nos Estados Unidos, a estabilidade nos novos pedidos semanais de auxílio-desemprego frustrou a expectativa dos analistas.

Por aqui, o volume de vendas do varejo cresceu 5,2% em julho, na comparação com o mês anterior, após a alta recorde de 13,3% em maio e de 8,5% em junho, segundo Pesquisa Mensal de Comércio divulgada hoje pelo IBGE.

Ao longo do dia, o setor de aviação mostrou desempenho acima da média em meio a sinais de retomada da atividade econômica, mas nem todos os componentes se seguraram em alta até o fim do pregão.

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Somente sete empresas listadas no Ibovespa viram suas ações subirem hoje. A maior alta foi registrada pelo Grupo Pão de Açúcar. As ações da empresa subiram quase 15% depois da apresentação de uma proposta visando a desmembrar as operações da rede de atacarejo Assaí.

Confira a seguir as maiores altas e baixas do dia entre os componentes do Ibovespa.

MAIORES ALTAS

  • Grupo Pão de Açúcar ON (PCAR3) +14,80%
  • BRF ON (BRFS3) +3,72%
  • JBS ON (JBSS3) +2,41%
  • Gol PN (GOLL4) +2,07%
  • Minerva ON (BEEF3) +2,05%

MAIORES BAIXAS

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  • Localiza ON (RENT3) -5,38%
  • Lojas Renner ON (LREN3) -4,42%
  • PetroRio ON (PRIO3) -4,16%
  • Hapvida ON (HAPV3) -4,09%
  • Sabesp ON (SBSP3) -3,95%

Dólar e juro

O mercado de câmbio iniciou o dia sob pressão diante da cautela nos mercados internacionais à espera de mais detalhes sobre a política monetária do BCE.

Com o andar do pregão, porém, o dólar passou a cair em relação ao real, acompanhando movimento de enfraquecimento da moeda norte-americana observado no exterior, especialmente em relação ao euro.

Entretanto, a piora entre os ativos brasileiros fez com que o dólar apagasse a queda em relação ao real e voltasse a subir até fechar em alta de 0,39%, cotado a R$ 5,3188.

Já os contratos de juros futuros operaram em alta durante toda a sessão. Os dados mostrando aquecimento nas vendas no varejo pressionaram principalmente os contratos de juros futuros com vencimentos mais longos.

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Nos vencimentos mais curtos, os investidores seguem precificando a manutenção da taxa Selic a 2% ao ano na reunião Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) marcada para a semana que vem.

Ao mesmo tempo, o grande volume ofertado no leilão de LTN, NTN-F e LTF realizado no fim da manhã conduziu as taxas às máximas do dia, níveis próximos dos quais permaneceram até o fim da sessão.

Confira as taxas negociadas de alguns dos principais contratos negociados na B3:

  • Janeiro/2022: de 2,790% para 2,840%;
  • Janeiro/2023: de 4,000% para 4,110%;
  • Janeiro/2025: de 5,790% para 5,970%;
  • Janeiro/2027: de 6,740% para 6,950%.

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