Bolsas da Ásia caem e petróleo sobe após ataque do Irã a bases militares dos EUA
A confirmação de um ataque militar promovido pelo exército iraniano contra uma base militar dos EUA no Iraque traz apreensão aos mercados. Temendo que as tensões no Oriente Médio atinjam um novo patamar, os investidores preferem ficar na defensiva – e a cautela já é sentida na sessão asiática
Os mais recentes desdobramentos das tensões no Oriente Médio, com o Irã assumindo a autoria de ataques aéreos contra bases militares dos EUA no Iraque, trazem apreensão aos mercados financeiros.
As bolsas da Ásia fecharam o pregão em queda generalizada. O índice Nikkei, do Japão, caiu 1,57%, amenizando as perdas registradas ao longo do dia; na Coreia do Sul, o Kospi recuou 1,11%; na China continental, o Xangai Composto recuou 1,22%.
Na Oceania, os índices da Austrália e da Nova Zelândia registraram quedas também, enquanto nos Estados Unidos os índices futuros amanhecem no negativo.
O mercado de commodities também mostra reações intensas ao noticiário. O petróleo WTI, depois de subir mais de 4%, por volta das 7h30 (horário de Brasília), avançava 0,16%.
No início da noite, duas bases americanas no território do Iraque foram atacadas por foguetes e mísseis. Pouco tempo depois, a TV estatal iraniana afirmou que a ação foi orquestrada pelo exército do país, numa retaliação à morte do general Qassim Suleimani.
Até agora, não há confirmações oficiais quanto a possíveis mortes em decorrência dos ataques. O Pentágono soltou apenas uma nota oficial, reconhecendo a ofensiva militar dos iranianos:
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"O Irã lançou mais de uma dúzia de mísseis balísticos contra o exército americano e as forças de coalizão no Iraque", diz Jonathan Hoffman, representante do ministério da Defesa dos EUA, em nota oficial, afirmando que o Pentágono ainda está avaliando os danos e as medidas a serem tomadas daqui para frente.
Nesta terça-feira, os mercados assumiram um tom mais ameno em relação às tensões EUA-Irã, avaliando que, até o momento, os atritos mantinham-se apenas no campo da retórica.
No entanto, a ofensiva iraniana muda o panorama no Oriente Médio. O presidente americano, Donald Trump, prometeu reagir com força caso o Irã fizesse alguma movimentação militar – agora, resta saber qual será a reação do republicano. Trump deve fazer um pronunciamento ainda hoje.
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