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Felipe Saturnino

Felipe Saturnino

Graduado em Jornalismo pela USP, passou pelas redações de Bloomberg e Estadão.

tombo de 6% na semana

Dólar recua abaixo de R$ 5,40 e Ibovespa fecha semana subindo 7% com ‘efeito Biden’

Candidato democrata se aproxima de ser o próximo ocupante da Casa Branca. Moeda americana reage com tombo de 2,74%, enquanto Ibovespa teve dia no “modo de espera” e virou para alta no fim, com realização de lucros nas bolsas globais

Dólar para baixo
Dólar em queda - Imagem: Shutterstock

O dólar tombou de novo nesta sexta-feira (6).

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Foi a maior queda da moeda desde agosto (na ocasião, caiu 2,93%) e ela voltou a operar nos mais baixos níveis vistos desde setembro. Foi também a terceira sessão seguida que a divisa caiu mais de 1,85% — ou seja, o dólar tem de fato estado mais fraco no curtíssimo prazo.

Tudo, basicamente, por causa do "efeito Joe Biden", o democrata que está virtualmente eleito para a presidência dos Estados Unidos.

A leitura feita por analistas é que Biden, opostamente a Donald Trump, adotará uma postura menos protecionista, arrefecendo o tom da guerra comercial contra a China, e assim beneficiando as moedas emergentes, como o real. Isto, por sua vez, enfraquece a divisa.

Os repórteres do Seu Dinheiro Vinícius Pinheiro e Julia Wiltgen discutiram hoje na nossa tradicional live de sexta a eleição americana. Com Biden chegando ao poder, onde pôr o seu dinheiro? Eles responderam essa pergunta. É só dar play para conferir.

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Mas voltando ao dólar — a moeda continuou em 2020 o seu movimento de alta. Frente ao real, disparou 34,5% neste ano na esteira da crise da pandemia do coronavírus, que assolou os mercados e forçou os investidores a se desfazerem de ativos de risco e apelarem para "portos seguros".

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Hoje, repercutindo a provável mudança de morador da Casa Branca, o dólar tombou 2,74%, para R$ 5,3937. Mas não foi só isso: o cenário político, normalmente tão conturbado, desanuviou um pouco — o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que pretende dar prosseguimento à agenda de reformas econômicas após o primeiro turno das eleições municipais, ou seja, em 16 de novembro.

"Essas quedas recentes estão relacionadas ao cenário externo, mas o nosso Congresso ajudou, sem dúvida", diz Igo Falcão, sócio da Aplix Investimentos. "O Congresso era uma sombra, que agora dá boas sinalizações com o andamento das reformas."

Na semana, o dólar marcou queda de exatos 6%.

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É possível dizer que o mercado de câmbio continuará um pouco menos pressionado no curtíssimo prazo ainda com os impactos da vitória de Biden.

Mas a verdade é que os fundamentos da economia brasileira não deverão permitir que vejamos um dólar a preços muito menores no médio prazo.

"Na minha opinião, dólar abaixo de R$ 5,50 é uma grande farsa", diz Abucater, da Tullett Prebon. "Por toda nossa conjuntura: fiscal comprometido e, sem taxas de juros atrativa, não tem entrada de grana."

O dólar não foi o único que se aliviou. Os juros futuros dos depósitos interbancários negociados na B3 também voltaram a cair — e forte.

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As taxas seguiram o desempenho dólar e a declaração de Maia, aliviando a curva há muito pressionada pelo risco fiscal.

A ponta curta reagiu especialmente à declaração do diretor do Banco Central, Fabio Kanczuk, que disse que a inflação está "supertranquila" — ressaltando que o BC vê que há um choque de natureza temporária em curso.

Os juros futuros ignoraram completamente o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, teve avanço de 0,86% em outubro, acima das expectivas dos analistas.

"As declarações do BC de que a inflação de curto prazo não preocupa em nada ajudam a ponta curta", diz Paulo Nepomuceno, analista de renda fixa da Terra Investimentos. "Estamos tirando um pouco dos movimentos exagerados das ultimas semana, quando o dólar disparou e os juros puxaram demais a ponta longa."

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Veja taxas dos principais vencimentos:

  • Janeiro/2021: de 1,938% para 1,930%
  • Janeiro/2022: de 3,45% para 3,35%
  • Janeiro/2023: de 5,03% para 4,90%
  • Janeiro/2025: de 6,67% para 6,53%

Ibovespa termina semana disparando 7%

A sexta dos mercados viu uma pausa no rali das bolsas de valores globais, que havia se estendido pelas últimas quatro sessões nos mercados financeiros.

O Ibovespa seguiu a toada mais branda dos índices americanos, que fecharam o dia dando sinais mistos, e, após passar a maior parte da sessão no campo negativo, na reta final da sessão fechou em alta de 0,17%, para 100.925 pontos. Na semana, subiu 7,42%.

Mais cedo, os investidores optavam por realizar lucros após sessões seguidas de ganhos elevados, interrompendo o ímpeto comprador em meio à pequena cautela sobre os riscos de prolongamento das eleições americanas.

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"É natural alguma realização quando estamos nos 100 mil pontos, tem muita gente que exerce opção de venda nesse patamar", diz Falcão, da Aplix Investimentos.

Top 5

Entre os maiores destaques de alta de hoje, os papéis Iguatemi ON (IGTA3) — que terminou o dia entre as cinco maiores altas do índice —, após a divulgação dos números do terceiro trimestre. Os papéis Multiplan ON (MULT3) foram puxados e dispararam 3,8%.

Enquanto isso, a novela da disputa pela Linx prossegue — e alta das ações Totvs ON (TOTS3), como visto hoje (1,9%), contribui para deixar a empresa na briga. A análise é do Bradesco BBI. Voláteis, as ações IRB ON (IRBR3) voltaram a terminar o dia entre os maiores movimentos da bolsa — desta vez, positivo.

Veja as maiores altas do índice:

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CÓDIGOEMPRESAPREÇO (R$)VARIAÇÃO
HYPE3Hypera ON             31,52 6,02%
BRKM5Braskem PNA             24,20 5,40%
IGTA3Iguatemi ON             33,98 5,10%
PRIO3PetroRio ON 34,005,10%
IRBR3IRB ON                6,55 4,97%

No campo dos destaques negativos, as ações Lojas Renner ON (LREN3) caíram mais de 1,5%, após a divulgação dos números do terceiro trimestre. A rede de lojas apresentou prejuízo pela primeira vez em 15 anos.

As maiores baixas ficaram por conta de empresas que sofrem mais com a queda do dólar. Os papéis companhia de logística ferroviária, Rumo ON (RAIL3), cujos resultados dependem de preços de commodities cotados no mercado internacional, foram a maior queda.

O mesmo foi verdade para a exportadora Suzano, produtora de papel e celulose — Suzano ON (SUZB3) foi a segunda maior queda do dia. Confira as 5 principais baixas:

CÓDIGOEMPRESAPREÇO (R$)VARIAÇÃO
RAIL3Rumo ON             19,21 -3,27%
SUZB3Suzano ON             49,90 -2,73%
FLRY3Fleury ON             28,38 -2,17%
BTOW3B2W ON             82,28 -2,08%
WEGE3Weg ON             84,00 -2,04%

Bolsas americanas terminam mistas

Nos EUA, enquanto o democrata Joe Biden se aproximava de vencer a presidência, mas ainda se vislumbrava um caminho duro do ponto de vista judicial à frente, as bolsas americanas flutuavam.

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O S&P 500 encerrou o dia em queda de 0,03%; o Dow Jones, de 0,24%; e o Nasdaq, subiu 0,04%.

Na Europa, as principais praças, como Londres, Paris e Frankfurt, fecharam também sem direção clara — FTSE 100 subiu 0,07%, enquanto CAC-40 caiu 0,46% e DAX, 0,7%.

Ainda não há um resultado definitivo para as eleições, embora o cenário mais provável seja o de uma vitória democrata, principalmente após Biden assumir a liderança no estado da Pensilvânia, que tem 96% dos votos apurados até aqui.

Biden também tomou a dianteira na Georgia por margem muito pequena — o estado tem mais de 98% da apuração completa. A equipe de campanha de Trump, no entanto, contesta o resultado e diz que a eleição ainda não acabou. O atual presidente americano alega fraude na contagem de votos.

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As projeções de veículos dão Biden com no mínimo 253 delegados dos 270 necessários para se sagrar vencedor, contra 214 do atual presidente. A Associated Press vê Biden com 264 delegados.

Para levar a Casa Branca, Biden precisa vencer em dois dos seguintes estados: Arizona, Carolina do Norte, Nevada e Geórgia — ou ganhar na Pensilvânia. A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, já o chama de "presidente eleito" e urgiu pela aprovação da ajuda fiscal.

Já Trump precisaria vencer em três e também ganhar na Pensilvânia. Caso o atual presidente vença em Arizona, Nevada, Carolina do Norte e na Pensilvânia, o resultado ficaria empatado.

Com a indefinição do resultado, a euforia que tomou conta dos mercados nos últimos dias dá uma trégua. Os índices acionários globais, no entanto, desaceleraram a queda após dados positivos do payroll e a virada na Pensilvânia.

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Mais cedo, o Departamento do Trabalho, divulgou o relatório de emprego dos Estados Unidos, o chamado payroll, e os números vieram melhor do que o esperado, indicando a criação de 638 mil novos postos de trabalho no país.

Enquanto Joe Biden pede calma e que todos os votos sejam contados, Trump disse que está havendo uma fraude na apuração e ameaça recorrer à Suprema Corte para garantir sua permanência no caso.

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