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Felipe Saturnino

Felipe Saturnino

Graduado em Jornalismo pela USP, passou pelas redações de Bloomberg e Estadão.

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Ibovespa dispara acima dos 105 mil com Petrobras e bancos e ignora NY

Nem a falta de ímpeto das bolsas americanas tira o principal índice acionário da B3 de sua trajetória de forte alta. Papéis de siderúrgicas e e-commerce operam em baixa

Felipe Saturnino
Felipe Saturnino
10 de novembro de 2020
10:57 - atualizado às 16:28
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Após a euforia de ontem nas bolsas globais com base na esperança pela vacina contra o coronavírus, os índices acionários americanos dão sinais mistos na sessão desta terça-feira (10), mas o Ibovespa ignora o movimento e dispara.

Por volta das 16h30, o principal índice acionário da B3 superava os 105 mil pontos — e por muito —, marcando forte avanço de 1,8%, cotado aos 105.410 pontos — no maior nível intradiário desde 31 de julho.

Em Nova York, as bolsas operam em campos diferentes, com o índice S&P 500 em queda e o Dow Jones, em alta.

O índice Nasdaq, por sua vez, continua sua trajetória de baixa e cai forte, em meio a um "sell-off" das ações de tecnologia, as grandes vencedoras do mundo corporativo com a pandemia de coronavírus.

Hoje, os papéis da Amazon operam em forte baixa, atraindo a atenção especial dos investidores do ponto de vista jurídico.

O principal órgão antitruste da União Europeia acusa a "big tech" de distorcer injustamente o mercado de varejo online e utilizar dados privados de vendedores independentes, coletados em sua plataforma, para competir contra eles.

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Os principais índices da Europa, em praças como Londres, Paris e Frankfurt, continuaram em desempenho positivo e registraram altas de ao menos 0,55% hoje.

Destaques da bolsa

No cenário local, os holofotes estão nas ações da BRF estão entre os grandes destaques positivos desta terça, após a empresa divulgar um lucro maior do que o esperado por analistas, de R$ 218,7 milhões, no balanço de ontem.

O BTG Pactual avaliou, em relatório, que o resultado trimestral foi melhor do que o esperado em razão das margens da operação no Brasil e reconheceu uma forte geração de fluxo de caixa livre da BRF.

A recomendação do BTG para o papel BRF ON (BRFS3), que avança forte hoje, é neutra até haver mais confiança acerca da BRF poder superar os desafios no mercado de aves, além de alguma normalização do consumo no Brasil.

Pesos-pesados do índice, papéis de bancos como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil sobem forte e embalam o índice a alçar voos maiores.

Além disso, outras ações que brilham hoje são as Petrobras ON (PETR3) e Petrobras PN (PETR4), agora entre as cinco principais altas percentuais do índice, em dia de ganhos do petróleo Brent. Com a composição importante que possuem no índice, os papéis sustentam a alta vigorosa do Ibovespa hoje.

Confira as principais altas percentuais:

CÓDIGOEMPRESASPREÇO (R$)VARIAÇÃO
UGPA3Ultrapar ON             21,83 9,10%
PETR3Petrobras ON             23,35 6,62%
BRFS3BRF ON             19,69 6,43%
YDUQ3Yduqs ON             27,84 6,38%
PETR4Petrobras PN             22,89 5,92%

Os papéis da Embraer caem mais de 2% hoje no índice, após a fabricante de aviões registrar um prejuízo maior na comparação anual. Você pode conferir mais dos balanços que mexem os mercados neste compilado do Seu Dinheiro.

Ações com alta correlação com o Nasdaq, os papéis da B2W estão entre as maiores baixas do índice. Ações Via Varejo ON (VVAR3), do mesmo setor, também operam em queda neste momento.

Papéis de siderúrgicas continuam o movimento de queda, com realização de lucros dos investidores — ações de CSN e Usiminas subiram mais de 40% no acumulado do ano. Veja as maiores baixas:

CÓDIGOEMPRESAPREÇO (R$)VARIAÇÃO
TOTS3Totvs ON             27,65 -5,86%
GGBR4Gerdau PN             20,89 -5,05%
BTOW3B2W ON             75,71 -4,99%
GNDI3Intermédica ON             69,41 -3,73%
CSNA3CSN ON             20,19 -3,63%

Após a boa notícia de ontem vinda da Pfizer, farmacêutica que divulgou que a vacina contra a covid-19 desenvolvida em parceria com a BioNTech teve 90% de eficácia em testes clínicos, o Brasil trouxe uma novidade sobre a "coronavac" — o imunizante da Sinovac aplicado em voluntários por aqui.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou que os testes foram suspensos após um "evento adverso grave".

O Instituto Butantan, que utiliza a vacina da Sinovac em testes por aqui e a produzirá nos próximos anos a depender da transferência de tecnologia da empresa, disse que estranhou a decisão, uma vez que disse não haver relação da morte de voluntário com a testagem.

Há pouco, relatos da imprensa local noticiaram que o Instituto Médico Legal apontou, em laudo, que a causa da morte do voluntário da vacina foi suicídio.

Dólar para baixo, juros para cima

O dólar se firmou no campo negativo e opera em queda, ainda que seja de pouca intensidade.

A moeda começou o dia apontando para baixo e, depois, passou a operar em leve alta, mas neste momento consegue se manter em baixa em uma nova sessão de volatilidade no mercado de câmbio.

A divisa iniciou a terça caindo até 1%, para R$ 5,3363, e, depois de moderar as perdas, virou para alta. Por volta das 16h30, no entanto, cai 0,1%, para R$ 5,3835.

"Existe a esperança da vacina e a vitória do Biden, mas também existem os nossos problemas fiscais de sempre, que limitam a queda, e não tem nenhuma novidade nessa frente, é mais do mesmo", diz Alessandro Faganello, operador de câmbio da Advanced Corretora.

Os juros, por sua vez, que voltam a subir, após terem reduzido a alta com o dólar e terem passado a adotar comportamentos mistos.

Mais cedo, as taxas já se mantinham um leve avanço, em um dia de realização de leilão do Tesouro, que vendeu títulos públicos NTN-Bs.

Confira as taxas dos principais vencimentos agora:

  • Janeiro/2021: de 1,924% para 1,926%
  • Janeiro/2022: de 3,27% para 3,28%
  • Janeiro/2023: estável em 4,81%
  • Janeiro/2025: de 6,44% para 6,47%

Lá fora

Durante a madrugada, as bolsas asiáticas aproveitaram o bom humor do mercado americano. No entanto, o movimento foi insuficiente e os negócios fecharam no vermelho na China: a desaceleração da inflação e o desempenho negativo das montadoras de carros elétricos puxou para baixo as bolsas do país.

Nos Estados Unidos, o atual presidente Donald Trump ainda se recusa a conceder a vitória ao presidente eleito Joe Biden.

Com Trump dificultando o início dos trabalhos da equipe de transição, os investidores adotam um tom mais cauteloso e menos eufórico, o que deixa os índices futuros operando com sinais mistos nesta manhã.

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