Urbanizadora Alphaville sobe em estreia na B3, após ajustes em IPO
Com mais de três anos de resultados negativos, empresa teve de fazer uma série de ajustes para conseguir emplacar a abertura de capital, feita com esforços restritos
A Alphaville Urbanismo estreou nesta sexta-feira (11) em alta na B3. Na máxima do dia, os papéis chegaram a subir quase 10%, mas desaceleraram os ganhos, fechando com leve alta de 0,17%, a R$ 29,55 - no IPO (oferta publica inicial), o preço era de R$ 29,50.
A abertura de capital da companhia movimentou R$ 700 milhões — dinheiro que deve ser usado para investimentos operacionais e despesas administrativas. A oferta foi coordenada por Bradesco BBI, BTG Pactual e XP Investimentos.
A empresa teve de fazer uma série de ajustes para emplacar a abertura de capital, feita com esforços restritos. A operação foi viabilizada pelas gestoras TG Core e Pátria Investimentos - dona da Alphaville. Enquanto TG Core entrou com R$ 20 milhões, o Pátria aplicou R$ 150 milhões de seus fundos.
Atuação
A Alphaville foi fundada em 1973, com o loteamento na cidade de Barueri que se tornou um polo econômico na Grande São Paulo. A companhia hoje atua em 23 Estados e no Distrito Federal.
A empresa é responsável pela concepção e implantação de projetos de bairros planejados e condomínios fechados. Na maioria das vezes, os projetos são desenvolvidos em parceria com o proprietário da área. A Alphaville desenvolve, constrói e comercializa.
Entre os anos de 2016 e 2018, a companhia reduziu de maneira expressiva o volume de lançamentos imobiliários por causa da crise, mas retomou os projetos em 2019.
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A empresa diz que todos os projetos lançados desde então apresentaram velocidade de vendas superior a 50% do total de lotes no lançamento. A margem bruta (que é o lucro bruto dividido pela receita operacional) dos empreendimentos foi de 49% - em linha com o desempenho entre 2013 e 2016.
Perspectivas
Impactada pela pandemia e com mais de três anos de resultados negativos consecutivos, a Alphaville se diz otimista por conta do que a empresa enxerga como uma tendência de procura por "maior qualidade de vida", entre outras coisas.
Para a companhia, à medida que muitas grandes empresas têm anunciado adoção definitiva de home office, a necessidade de morar em grandes centros urbanos para se locomover diariamente ao local de trabalho passa a ser secundária.
"A liberdade de poder trabalhar de qualquer lugar poderá impulsionar uma maior busca por moradia em outras áreas mais afastadas de tais centros, mas com boa infraestrutura ao redor, em encontro ao que a Alphaville oferece a seus clientes", disse a empresa em prospecto.
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