Fundos de ações resistem ao choque e captam R$ 7,65 bilhões entre 1º e 27 de março
Fundos de investimento registraram resgates líquidos de R$ 19,6 bilhões entre os dias 1º e 27 de março, período que compreende o agravamento da tensão dos mercados em meio à pandemia do coronavírus
Fundos de investimento registraram resgates líquidos de R$ 19,6 bilhões entre os dias 1º e 27 de março, período que compreende o agravamento da tensão dos mercados em meio à pandemia do coronavírus, informou a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em relatório.
No mesmo período, no entanto, os fundos de investimento em ações obtiveram captação líquida de R$ 7,65 bilhões, bem como os ETFs (fundos negociados em bolsa que refletem o desempenho de índices acionários ou de renda fixa), que captaram R$ 5,5 bilhões. Enquanto isso, os fundos multimercados tiveram resgates de R$ 5,53 bilhões.
O Ibovespa teve um desempenho fortemente negativo nesse mesmo tempo a que se referem a estatísticas da Anbima: uma queda de 27,7%.
O tombo no mês completo foi ainda maior, de 29,9%. Foi o pior desempenho mensal da bolsa desde 1998. Confira nossa cobertura completa de mercados.
No ano, até dia 27 do mês passado, a captação líquida acumulada da indústria de fundos é positiva e chega a R$ 18,4 bilhões.
Vale lembrar que uma parte dos fundos possui carência para resgate. Deste modo, é possível que os pedidos de saques ainda não tenham sido registrados nos números da Anbima.
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