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XI...

Via Varejo fica no vermelho pela terceira vez seguida e registra prejuízo de R$ 49 milhões no 1º trimestre de 2019

Resultado foi pior do esperado pelos analistas, que previam prejuízo líquido de R$ 5,2 milhões, segundo a Bloomberg; a empresa atribuiu o resultado à menor venda e à menor margem bruta no período

Natalia Gómez
Natalia Gómez
24 de abril de 2019
6:23 - atualizado às 6:35
Via Varejo
Um dos poucos indicadores favoráveis foi a redução das despesas com vendas, gerais e administrativas, que somaram R$ 1,2 bilhão, queda de 19,8% na comparação anual - Imagem: Divulgação

A Via Varejo teve prejuízo de R$ 49 milhões no primeiro trimestre de 2019, ante um lucro líquido de R$ 64 milhões registrado um ano antes. Este é o terceiro prejuízo trimestral consecutivo anunciado pela companhia, que é dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio.

O resultado foi pior do esperado pelos analistas, que previam prejuízo líquido de R$ 5,2 milhões, segundo a Bloomberg. A empresa atribuiu o resultado à menor venda e à menor margem bruta no período.

O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 521 milhões, queda de 18,2% ante o Ebitda registrado um ano antes. A margem Ebitda foi de 8,2%, queda de 1,5 ponto porcentual ante a margem de 9,7% do primeiro trimestre de 2018.

A receita líquida caiu 4% para R$ 6,3 bilhões. O faturamento (receita bruta consolidada) foi de R$ 7,4 bilhões, 1,6% inferior ao mesmo período do ano passado. O faturamento das lojas físicas avançou 0,3%, ajudado pela abertura de 66 novas lojas nos últimos 12 meses. Já o faturamento das lojas online caiu 7%.

A margem bruta foi de 27,6%, recuo ante margem bruta de 33,2% no ano anterior. Segundo a Via Varejo, a queda ocorreu devido ao ambiente competitivo, ao fim do incentivo fiscal da Lei do Bem e à menor penetração de produtos rentáveis e serviços no trimestre.

A dívida financeira da empresa foi de R$ 917 milhões no período, bem acima da dívida de R$ 624 milhões do primeiro trimestre do ano passado.

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Pelo menos uma boa notícia

Um dos poucos indicadores favoráveis foi a redução das despesas com vendas, gerais e administrativas, que somaram R$ 1,2 bilhão, queda de 19,8% na comparação anual. Em fevereiro, a companhia havia anunciado que a redução de despesas estava entre as suas prioridades para tentar recuperar bons resultados.

De acordo com o release de resultados, houve redução relevante nas despesas com pessoal e processos trabalhistas, bem como redução em despesas com ocupação, despesas com serviços de terceiros e tomada de crédito de PIS e Cofins sobre despesas com propaganda.

“Outras iniciativas já foram concluídas e outras estão sendo implementadas (como a redução do custo de locação) buscando reduzir ainda mais as despesas com SG&A, sem impactar vendas e nível de serviço ao cliente”, afirmou a empresa.

Outro ponto positivo foi o índice de inadimplência no crediário acima de 90 dias, que também apresentou queda na comparação anual e ficou em 6,6% no primeiro trimestre, abaixo dos 7,5% apurados um ano antes. A empresa afirmou que adotou novas políticas de crédito, com novos modelos de análise e segmentação, o que permitiu mitigar o risco.

E os investimentos?

Nos três primeiros meses de 2019, a empresa investiu R$ 104 milhões. Um total de 15 lojas foram abertas e seis foram fechadas no período. “Seguimos em 2019 com a estratégia de abertura de lojas em regiões com potencial de crescimento e que ainda não estamos presentes, com a avaliação contínua do desempenho do nosso parque de lojas”, afirmou.

Os investimentos em 2019 serão de R$ 550 milhões a R$ 600 milhões.

Hora de melhorar

Apesar dos resultados fracos, a empresa prometeu entregar uma recuperação “gradual e consistente” nos próximos períodos e disse que os seus sistemas avançaram no processo de estabilização durante o trimestre.

Segundo a empresa, as equipes criadas no início do ano para promover uma evolução operacional já estão sendo integradas e os problemas enfrentados no final de 2018 em relação ao sistema de lojas Via + já foram totalmente solucionados.

A empresa reiterou que projeta um crescimento nas vendas “mesmas lojas” de 2 pontos percentuais acima da inflação e margem Ebitda ajustada superior a 6% em 2019. A companhia disse novamente que as prioridades são estabelecer uma nova estratégia comercial, reduzir despesas e a alavancagem operacional.

O GPA, acionista da empresa, já anunciou que pretende recuperar receita e preparar a venda do controle da Via Varejo, que deve ocorrer antes do fim do ano. A venda ocorrerá para um comprador estratégico ou via mercado, por meio de venda de ações em bolsa. Em fevereiro, o GPA vendeu 43 milhões de ações da Via Varejo e reduziu sua participação de 39,36% para 36,27%.

Mudança na Cnova

A companhia anunciou também a cisão parcial da Cnova, empresa que pertence à Via Varejo e desenvolve atividades de comércio eletrônico. Depois da cisão, o acervo líquido cindido da Cnova será incorporado pela companhia. Segundo fato relevante divulgado ontem, a operação tem como objetivo otimizar a estrutura societária da empresa, permitindo aumento da eficiência logística, gestão de estoque e eficiência fiscal.

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