Em meio ao agravamento da crise da Venezuela, diversas nações começaram a demonstrar apoio ou repúdio ao governo de Nicolás Maduro.
Mas a troca de farpas entre Estados Unidos e China deve minar, de novo, as esperanças para uma solução da guerra comercial apesar dos chineses terem confirmados que as discussões ainda devem acontecer.
Ontem, o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino do país.
Logo depois, os Estados Unidos reconheceram e apoiaram a declaração de Guiadó. À imprensa, o presidente Donald Trump disse que não descartava uma intervenção militar no país.
Pequim não gostou nada das declarações e pediu aos EUA que não se intrometessem no país. “A China apoia os esforços do Governo da Venezuela para manter a sua soberania, independência e estabilidade”, afirmou hoje na entrevista coletiva diária a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.
“Em 10 de janeiro, a China e muitos outros países e organizações internacionais enviaram representantes à cerimônia de posse do presidente Maduro”, acrescentou a porta-voz da chancelaria, em resposta a uma pergunta sobre se Pequim segue apoiando o citado líder.
Hua também destacou que o país “se opõe à interferência nos assuntos internos da Venezuela” e desejou que a comunidade internacional faça “esforços neste sentido” para pôr fim à mesma.
O Brasil tomou o lado dos EUA e reconheceu o governo interino.