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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Marcha ré

Ações da Tesla e da Ford caem forte após resultados decepcionantes no trimestre

As duas empresas reportaram balanços trimestrais que ficaram abaixo do esperado pelo mercado, levantando dúvidas quanto ao desempenho das companhias no futuro e gerando uma onda de apreensão no setor automotivo

Victor Aguiar
Victor Aguiar
25 de julho de 2019
16:37 - atualizado às 11:00
Tesla - Ford
Tesla e Ford entregaram números trimestrais fracos; ações despencam em NYImagem: Shutterstock

A Tesla e a Ford ocupam posições diametralmente opostas no mundo automobilístico: enquanto a primeira é sinônimo de inovação, a segunda está associada à tradição. Afinal, as empresas têm modelos de negócio muito diferentes — a companhia de Elon Musk aposta nos carros elétricos e na venda por encomendas, enquanto a montadora de Detroit segue apostando nos motores à combustão e na comercialização em massa.

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Mas, nesta quinta-feira (25), as rivais estão andando lado a lado. E não é por um bom motivo: tanto a Tesla quanto a Ford reportaram resultados trimestrais bastante fracos, o que faz com que as ações de ambas as empresas operem em marcha ré em Nova York.

Ao fim do dia, os papéis da Ford fecharam em forte baixa de 7,45%,a US$ 9,56. Já os ativos da Tesla tiveram um desempenho ainda pior: despencaram 13,61%, a US$ 228,82.

Tanto a Tesla quanto a Ford viram seus resultados piorarem em relação ao segundo trimestre do ano passado. Mas os problemas não param por aí: ambos os balanços trouxeram elementos que ficaram aquém das expectativas e trouxeram apreensão quanto ao desempenho das duas companhias no curto prazo.

Fraqueza na Ford

A empresa de Detroit encerrou o período entre abril e junho deste ano com lucro líquido de US$ 148 milhões, o que representa uma queda de 86% na comparação com os ganhos contabilizados no mesmo período de 2018. Com isso, o lucro por ação (EPS) da Ford foi de apenas US$ 0,04 — muito abaixo dos US$ 0,27 vistos há um ano.

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O resultado ficou bem abaixo do que era esperado pelos analistas: de acordo com a Bloomberg, o mercado projetava um lucro por ação de US$ 0,17 no segundo trimestre deste ano.

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"Ao chegarmos à metade desse ano-chave, estamos satisfeitos com o progresso que estamos fazendo para criar um negócio mais dinâmico e rentável", diz Jim Hackett, presidente da Ford, em mensagem aos acionistas. "Estamos construindo um forte portfólio de produtos para os nossos consumidores".

Com as perdas de hoje, as ações da Ford retornam aos níveis do fim de maio — no dia 31 daquele mês, os ativos da companhia valiam US$ 9,52. No acumulado do ano, os papéis da empresa ainda têm ganhos de cerca de 25%.

Apreensão na Tesla

O resultado líquido da empresa de Elon Musk também ficou abaixo do esperado pelo mercado. No entanto, os resultados da Tesla trouxeram muitos outros focos de preocupação — o que justifica a forte baixa das ações.

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A companhia encerrou o trimestre com prejuízo líquido de US$ 408,3 milhões — uma perda menor que a apurada entre abril e junho de 2018, de US$ 717,5 milhões, mas ainda assim superior à projetada pelos analistas. O forte prejuízo pegou o mercado de surpresa porque, no início do mês, a Tesla reportou números recordes de produção e entregas de veículos elétricos no segundo trimestre.

E a postura de Elon Musk em relação às perspectivas futuras para a empresa também desagradou os agentes financeiros. Em mensagem aos acionistas, ele disse que a Tesla vai "simplificar" as projeções: a empresa, agora, estará focada em expandir sua presença em novas regiões, lançar novos produtos e melhorar a experiência do consumidor.

Os termos vagos empregados por Musk, somados à ausência de qualquer previsão quanto à geração de lucro da fabricante de carros elétricos, não caíram nada bem. E, por fim, uma movimentação inesperada na direção da empresa trouxe mais uma pitada de dúvida quanto ao futuro: J. B. Straubel, um dos fundadores atual diretor de tecnologia da companhia, irá deixar o cargo para assumir um posto de "consultor sênior".

O resultado disso tudo é o retorno das ações da empresa aos níveis do início do mês, devolvendo os ganhos registrados logo após a divulgação dos fortes números de produção e entregas — agora, os papéis da Tesla acumulam baixa de mais de 30% no ano.

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