Selic cai a 5% ao ano e BC avalia que pode cortar mais
Taxa básica de juros, Selic, bate nova mínima história e Copom acena novo corte de meio ponto, mas pondera que pode parar ou andar mais devagar depois disso
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a taxa básica de juros, a Selic, em meio ponto percentual, de 5,5% para nova mínima histórica de 5% ao ano.
No comunicado apresentado após a decisão, o colegiado presidido por Roberto Campos Neto nos diz que: O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir um ajuste adicional, de igual magnitude.
Mas há uma ponderação, com o Copom afirmando que: "entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela em eventuais novos ajustes no grau de estímulo". Aqui, o BC parece tentar balizar as expectativas com relação à continuidade do ciclo, já que temos dispersão nas expectativas. Selic em 4,5% parece garantida, abaixo disso, vai depender da evolução do cenário.
A próxima reunião do Copom acontece nos dias 10 e 11 de dezembro. O atual ciclo de corte já soma 1,5 ponto percentual.
Juro baixo com inflação nas metas é um cenário a se comemorar, mas que vai exigir cada vez mais dedicação dos investidores. Por isso, deixo umas dicas de leitura sobre investimentos com Selic nesses patamares. Há dicas para investidores conservadores e para os de perfil mais arrojado. Também deixo como sugestão o nosso e-book sobre investimentos em bolsa de valores. Além desse guia completo sobre investimentos em ações.
O investidor terá de prestar atenção para o juro real, taxa nominal descontada da inflação, que oscila na linha de 0,8% ao ano e pode cair mais, já que o BC indica que ainda não encerrou o ciclo de ajuste. A depender de tributação e taxas de administração, alguns tipos de investimento estão com retorno zero ou mesmo negativo. Pagar 100% do CDI não quer dizer nada. Poupança então, que paga 70% da Selic, praticamente já era, é perda real quase certa.
Leia Também
Inflação
Nas projeções feitas pelo BC, Selic de 4,5% em 2019 e 2020 e de 6,38% em 2021, resultaria em inflação de 3,4% neste ano, 3,6% em 2020 e 3,5% em 2021. Aqui o dólar, considerado é de R$ 4 em 2019 e 2020 e de R$ 3,95 em 2021. Todas projeções abaixo ou dentro das metas de 4,25% neste ano, 4% em 2020 e 3,75% em 2021.
No cenário híbrido, com taxa de câmbio constante a R$ 4,05 e trajetória de juros da pesquisa Focus, projeta-se inflação em torno de 3,4% para 2019, 3,7% para 2020 e 3,6% para 2021.
O BC também enxerga que diversas medidas que captam a tendência da inflação estão em níveis "confortáveis".
Balanço de riscos
O Copom somou novos vetores que podem levar a inflação a ficar acima ou abaixo das metas. A combinação entre elevada ociosidade e inércia da baixa inflação atual pode resultar em preços abaixo do esperado.
Do outro lado, o BC pondera que o atual grau de estímulo monetário, que atua com defasagens sobre a economia, "aumenta a incerteza sobre os canais de transmissão" e pode elevar a trajetória da inflação futura.
Esse risco, se intensifica no caso de deterioração do cenário externo para economias emergentes ou eventual frustração em relação à continuidade das reformas e à perseverança nos ajustes necessários na economia brasileira.
Essa nova configuração do balanço conversa com o parágrafo que destacamos acima de que o "Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela em eventuais novos ajustes no grau de estímulo".
Aqui, podemos entender que o BC está alertando para a possibilidade de repasse de preços - seja externo ou recomposição de margem doméstica - com a atividade melhorando e reagindo ao próprio corte de juro já implementado.
No lado da atividade, no entanto, o BC ainda mantém a avaliação de retomada gradual. A cena externa é vista como relativamente favorável para emergentes, mas permanece o risco de desaceleração global.
'Não devemos ficar em berço esplêndido, temos de fazer um esforço fiscal maior', diz Alckmin
“Nós estamos num momento importante, com 5,4% de desemprego, o menor da série histórica, e com 4,4% de inflação, caindo, isso é raro”, afirmou o vice-presidente
Mega-Sena 2949 distribui R$ 20 milhões hoje, mas Timemania rouba a cena e dispara para R$ 61 milhões; veja os prêmios das loterias da Caixa
Confira os valores oferecidos pela Mega-Sena, Timemania, +Milionária, Lotofácil e demais modalidades da Caixa nos sorteios desta terça (9) e quarta-feira (10)
A nova compra do Itaú (ITUB4), que envolve cartões de Casas Bahia (BHIA3), GPA (PCAR3) e Assaí (ASAI3)
O maior banco privado do país adquiriu as participações de três varejistas na Financeira Itaú CBD; entenda a operação
O ano dos bilionários: nunca houve tantos super-ricos quanto em 2025, e eles nunca foram tão endinheirados
Os quase 3 mil bilionários do planeta concentram fortunas de US$ 15,8 trilhões; alta é decorrente do crescimento das empresas ligadas à inteligência artificial
Loterias da Caixa: Quina sorteia R$ 7,5 milhões nesta segunda; Timemania, com R$ 61 milhões, lidera premiações da semana
Com dezembro avançando e a Mega da Virada no horizonte, prêmios se acumulam e movimentam apostadores de todo o país
Super Quarta no radar: EUA e Brasil decidem juros em semana de IPCA; confira a agenda econômica dos próximos dias
O calendário também conta com publicação de dados dos Estados Unidos de meses anteriores, já que a paralisação do governo norte-americano interrompeu a divulgação de indicadores importantes
Representante dos EUA diz que compromissos comerciais da China estão ‘indo na direção certa’
O fluxo entre os dois países já caiu cerca de 25%, afirma o representante comercial dos EUAZ. “Provavelmente precisa ser menor para que não sejamos tão dependentes uns dos outros”
Mega-Sena: Ninguém acerta as seis dezenas e prêmio vai a R$ 20 milhões
Quarenta e dois apostadores acertaram a quina e vão receber, cada um, R$ 42.694,24
Renda da população deve continuar subindo no curto prazo: isso é bom ou ruim para a economia? Veja qual o impacto na inflação e nos juros
Mesmo com desaceleração da atividade econômica, renda deve continuar em alta; no entanto, isso não preocupa tanto os economistas
XP vê início dos cortes da Selic em março, mas não descarta começo mais cedo: sinais são positivos, e um dado atrapalha
Com a desaceleração da inflação e valorização do câmbio, BC pode começar ciclo de cortes da Selic, mas gastos do governo ainda preocupam
Ao Cade, entidades se posicionam contra fusão Petz (PETZ3) e Cobasi, que criaria gigante de R$ 7 bilhões
Além disso, alegam que a fusão Petz-Cobasi eleva em 35% o risco de fechamento de pet shops de bairro
Relator de PL sobre fim da escala 6×1 apresenta novo texto, com jornada de no máximo 40 horas semanais
Prates também colocou um dispositivo que dá a possibilidade de regime de trabalho na escala 4×3, com limite máximo de 10 horas diárias
Metrô de SP testa operação 24 horas, mas só aos finais de semana e não em todas as linhas; veja os detalhes
Metrô de SP amplia operação aos fins de semana e avalia se medida tem viabilidade técnica e financeira
Salário mínimo de 2026 será menor do que o projetado; veja valor estimado
Revisão das projeções de inflação reduz o salário mínimo em R$ 3 a estimativa do piso nacional para 2026, que agora deve ficar em R$ 1.627
A nova elite mundial: em 2025, 196 bilionários surgiram sem herdar nada de ninguém — e há uma brasileira entre eles
Relatório da UBS revela que 196 bilionários construíram fortuna sem herança em 2025, incluindo uma brasileira que virou a bilionária self-made mais jovem do mundo
Banco Central desiste de criar regras para o Pix Parcelado; entenda como isso afeta quem usa a ferramenta
O Pix parcelado permite que o consumidor parcele um pagamento instantâneo, recebendo o valor integral no ato, enquanto o cliente arca com juros
FII com dividendos de 9%, gigante de shoppings e uma big tech: onde investir em dezembro para fechar o ano com o portfólio turbinado
Para te ajudar a reforçar a carteira, os analistas da Empiricus Research destrincham os melhores investimentos para este mês; confira
Quina faz um novo milionário; Lotofácil e Dia de Sorte também têm ganhadores
Enquanto a Quina, a Lotofácil e a Dia de Sorte fizeram a festa dos apostadores, a Mega-Sena e a Timemania acumularam nos sorteios da noite de quinta-feira (4).
Mercado aposta em corte da Selic em janeiro, mas sinais do Copom indicam outra direção, diz Marilia Fontes, da Nord
Para a sócia da Nord, o BC deve manter a postura cautelosa e dar sinais mais claros antes de fazer qualquer ajuste
Fundos de pensão que investiram em títulos do Banco Master entram na mira da Justiça em meio a irregularidades nos investimentos
Investigações apontam para aplicações financeiras fora dos protocolos adequados nos casos dos fundos Amazonprev, Rioprevidência e Maceió Previdência
