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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Balanço

Título atrelado à Selic é o mais comprado no Tesouro Direto, mesmo com juro em queda

Setembro teve venda de R$ 1,9 bilhão e pouco mais da metade foi para LFT, que rendeu 0,4%. Tesouro IPCA 2045 foi o mais rentável

Eduardo Campos
Eduardo Campos
25 de outubro de 2019
11:20
Baú de tesouro com moedas e bússola
Imagem: PaulPaladin/Shutterstock

Depois um resgate líquido em agosto, as compras voltaram a superar os resgates dentro do Tesouro Direto, programa que permite a compra de títulos da dívida pública pela internet. Interessante que a demanda seguiu concentrada nos papéis atrelados à Selic, apesar da trajetória de queda da taxa básica de juros, que encerrou setembro em 5,5% e deve cair a 5% já na próxima semana.

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As vendas totais no mês foram de R$ 1,923 bilhão, e pouco mais da metade ficou com o Tesouro Selic (LFT). Os títulos atrelados à inflação corresponderam a 30,5% e os prefixados pelos 19,2% restantes. Descontando os resgates de R$ 1,620 bilhão, o mês terminou com emissão líquida de R$ 302 milhões, valor que pode ser considerado baixo.

Essa preferencia dos investidores pelo título atrelado à Selic vai na contramão da recomendação dos gestores e demais especialistas, que enxergam valor nos títulos de longo prazo atrelados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as famosas NTN-Bs, apesar da forte valorização já vista no ano e nos últimos 12 meses.

Em setembro, o título mais rentável foi o Tesouro IPCA 2045, com retorno de 4,39%. No ano, o título já valorizou 53% e em 12 meses, o ganho é de impressionantes 96,28%. O Tesouro Selic, em setembro, retornou 0,41%.

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Olhando o estoque, no entanto, temos que os ativos atrelados a índice de preços representam 47,9% dos R$ 58,8 bilhões. As LFTs aparecem na sequência, com 34,3% e, por fim, os títulos prefixados, com 17,8%.

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Por prazo, 50,1% dos títulos vencem entre um e cinco anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 25,9% e aqueles com vencimento acima de 10 anos, a 20,3%.

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Investidores

Em setembro, o Tesouro Direto bateu a marca de 5 milhões de investidores cadastrados, um crescimento de 88% em 12 meses. O número de investidores ativos, aqueles que têm aplicação, subiu a 1,152 milhão, com 21.961 novos participantes.

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No ano, já são 365.701 novos investidores ativos, contra os 220.560 registrados em todo o ano passado. Depois de um movimento de redução de taxas por grandes bancos e corretoras, o Tesouro Direto teve um salto de novos usuários no começo do ano, com média de 55 mil usuários ativos por mês entre janeiro e abril.

 

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