Petrobras fará nova emissão de debêntures isentas de IR; confira as condições
Estatal pretende captar até R$ 3,6 bilhões em oferta de debêntures incentivadas e usar os recursos no projeto de exploração de petróleo nos campos da cessão onerosa do pré-sal
Já pensou em emprestar dinheiro para a Petrobras, e com rendimentos isentos de imposto de renda? A estatal prepara uma nova captação de recursos no mercado com uma emissão de debêntures que pode chegar a até R$ 3,6 bilhões - incluindo o lote adicional de 20%.
As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para investidores no mercado de capitais. Ou seja, trata-se de uma forma alternativa de captação de recursos além dos tradicionais empréstimos bancários.
A Petrobras pretende usar os recursos na exploração de petróleo nos campos da cessão onerosa do pré-sal. Como se trata de um projeto de infraestrutura, a emissão de debêntures foi enquadrada na lei que concedeu isenção de imposto de renda para pessoas físicas e investidores estrangeiros.
Quais as condições?
A oferta de debêntures será realizada em três séries. A primeira tem prazo de dez anos, ou seja, o investidor que comprar os papéis só terá de volta o valor do principal aplicado em setembro de 2029.
Quem quiser vender as debêntures antes terá de negociá-las com outro investidor no mercado secundário. Para contribuir com a liquidez, a estatal contratou o Itaú Unibanco como formador de mercado.
Nas debêntures da primeira série, a Petrobras oferece ao investidor um rendimento de até 0,10% ao ano além do título público corrigido pela inflação (Tesouro IPCA+) com vencimento em 2030, desde que essa taxa não ultrapasse os 3,60% ao ano.
Leia Também
Como provavelmente a demanda pelos papéis será grande, a taxa final deverá ficar abaixo do teto proposto pela estatal.
Na segunda série, cujo prazo é de 15 anos, a taxa máxima será de 0,25% ao ano além do rendimento do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2035 – ou no máximo 3,90% ao ano.
A Petrobras vai lançar ainda uma terceira série de debêntures, mas que não conta com a isenção de IR, voltada a investidores institucionais, como fundos. Nesse caso, o vencimento é de sete anos e a taxa máxima equivale a 108% do CDI.
Vale a pena?
Como você já percebeu, a rentabilidade das aplicações de renda fixa vem minguando com a queda da taxa básica de juros. Então qualquer opção que proporcione uma rentabilidade um pouco mais atrativa e com baixo risco, como é o caso da Petrobras, é bem vinda.
O problema é que a taxa das emissões de debêntures incentivadas tem saído bem apertada. Para você ter uma ideia, na emissão realizada pela estatal no começo do ano, a taxa de juros ficou em 0,20% ao ano abaixo do Tesouro IPCA+. O ganho final do investidor só superou o do título público em razão da isenção de imposto.
A tendência é que o mesmo ocorra nesta nova emissão. Ou seja, o investimento pode até valer a pena do ponto de vista de diversificação, mas não espere por um retorno excepcional além do que você já tem hoje se aplicar diretamente no Tesouro Direto.
De todo modo, se você se interessou pelo investimento nas debêntures da Petrobras, o período de reserva acontece de 27 de agosto a 9 de setembro. A definição das condições da oferta, como a taxa de juros que será paga pela estatal, acontece no dia 10. A liquidação financeira da operação está prevista para 24 de setembro e o início das negociações para o dia seguinte.
O Santander é coordenador líder da oferta e atua ao lado do Bradesco BBI, Itaú BBA e XP Investimentos.
Hapvida (HAPV3): Itaú BBA segue outras instituições na avaliação da empresa de saúde, rebaixa ação e derruba preço-alvo
As perspectivas de crescimento se distanciaram das expectativas à medida que concorrentes, especialmente a Amil, ganharam participação nos mercados chave da Hapvida, sobretudo em São Paulo.
BRB já recuperou R$ 10 bilhões em créditos falsos comprados do Banco Master; veja como funcionava esquema
Depois de ter prometido mundos e fundos aos investidores, o Banco Master criou carteiras de crédito falsas para levantar dinheiro e pagar o que devia, segundo a PF
Banco Master: quem são os dois empresários alvos da operação da PF, soltos pela Justiça
Empresários venderam carteiras de crédito ao Banco Master sem realizar qualquer pagamento, que revendeu ao BRB
Uma noite sobre trilhos: como é a viagem no novo trem noturno da Vale?
Do coração de Minas ao litoral do Espírito Santo, o Trem de Férias da Vale vai transformar rota centenária em uma jornada noturna inédita
Com prejuízo bilionário, Correios aprovam reestruturação que envolve demissões voluntárias e mais. Objetivo é lucro em 2027
Plano prevê crédito de R$ 20 bilhões, venda de ativos e cortes operacionais para tentar reequilibrar as finanças da estatal
Supremo Tribunal Federal já tem data para julgar acordo entre Axia (AXIA3) e a União sobre o poder de voto na ex-Eletrobras; veja
O julgamento acontece após o acordo entre Axia e União sobre poder de voto limitado a 10%
Deixe o Banco do Brasil (BBAS3) de lado: para o Itaú BBA, é hora de olhar para outros dois bancões — e um deles virou o “melhor da bolsa”
Depois da temporada de balanços do terceiro trimestre, o Itaú BBA, que reiterou sua preferência por Nubank (ROXO33) e Bradesco (BBDC4), enquanto rebaixou a indicação do Santander (SANB11) de compra para neutralidade. Já o Banco do Brasil (BBAS3) continua com recomendação neutra
O novo trunfo do Magazine Luiza (MGLU3): por que o BTG Pactual vê alavanca de vendas nesta nova ferramenta da empresa?
O WhatsApp da Lu, lançado no início do mês, pode se tornar uma alavanca de vendas para a varejista, uma vez que já tem mostrado resultados promissores
5 coisas que o novo Gemini faz e você talvez não sabia
Atualização do Gemini melhora desempenho e interpretação de diferentes formatos; veja recursos que podem mudar sua rotina
Vibra (VBBR3) anuncia R$ 850 milhões em JCP; Energisa (ENGI11) e Lavvi (LAVV3) anunciam mais R$ 500 milhões em dividendos
Vibra e Energisa anunciaram ainda aumentos de capital com bonificação em ações; veja os detalhes das distribuições de dividendos e ações
Nvidia (NVDC34) tem resultados acima do esperado no 3T25 e surpreende em guidance; ações sobem no after market
Ações sobem quase 4% no after market; bons resultados vêm em meio a uma onda de temor com uma possível sobrevalorização ou até bolha das ações ligadas à IA
Hora de vender MOTV3? Motiva fecha venda de 20 aeroportos por R$ 11,5 bilhões, mas ação não decola
O valor da operação representa quase um terço dos R$ 32 bilhões de valor de mercado da empresa na bolsa. Analistas do BTG e Safra avaliam a transação
Nem o drible de Vini Jr ajudaria: WePink de Virginia fecha acordo de R$ 5 milhões após denúncias e fica proibida de vender sem estoque
Marca da influenciadora terá que mudar modelo de vendas, reforçar atendimento e adotar controles rígidos após TAC com o MP-GO
Patria dá mais um passo em direção à porta: gestora vende novo bloco de ações da Smart Fit (SMFT3), que entram em leilão na B3
Conforme adiantado pelo Seu Dinheiro em reportagem exclusiva, o Patria está se preparando para zerar sua posição na rede de academias
BRB contratará auditoria externa para apurar fatos da operação Compliance da PF, que investiga o Banco Master
Em comunicado, o banco reafirma seu compromisso com as melhores práticas de governança, transparência e prestação de informações ao mercado
O futuro da Petrobras (PETR4): Margem Equatorial, dividendos e um dilema bilionário
Adriano Pires, sócio-fundador do CBIE e um dos maiores especialistas em energia do país, foi o convidado desta semana do Touros e Ursos para falar de Petrobras
ChatGPT vs. Gemini vs. Llama: qual IA vale mais a pena no seu dia a dia?
A atualização recoloca o Google na disputa com o ChatGPT e o Llama, da Meta; veja o que muda e qual é a melhor IA para cada tipo de tarefa
Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3) fecham parceria para o e-commerce; veja
Aliança cria uma nova frente no e-commerce e intensifica a competição com Mercado Livre e Casas Bahia
Governador do DF indica Celso Eloi para comandar o BRB; escolha ainda depende da Câmara Legislativa
A nomeação acontece após o afastamento judicial de Paulo Henrique Costa, em meio à operação da PF que mira irregularidades envolvendo o Banco Master
Ele foi o segundo maior banco privado do Brasil e seu jingle resistiu ao tempo, mas não acabou numa boa
Do auge ao colapso: o caso Bamerindus marcou o FGC por décadas como um dos maiores resgates do FGC da história — até o Banco Master
