A empresa de telefonica Oi apresentou com atraso os seus números do terceiro trimestre. Os resultados da empresa, que se encontra em recuperação judicial desde 2016, refletiram o mal momento vivido pela companhia.
No terceiro trimestre, a Oi teve um prejuízo líquido consolidado de R$ 5,747 bilhões. O número é 330% maior que o apresentado nos mesmos três meses do ano anterior, quando o resultado havia sido um prejuízo de R$ 1,336 bilhão.
Com esses números, a companhia apresenta um prejuízo acumulado de R$ 6,738 bilhões em 2019, até setembro. Os principais fatores que influenciaram o balanço foram a queda de 8,88% na receita (R$ 5,001 bilhões), a valorização do dólar (que afeta a dívida da empresa) e a baixa contábil de ativos, calculada em R$ 3,342 bilhões, conhecido como impairment.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) calculado segundo a norma contábil IFRS 16, foi de R$ 1,374 bilhão no terceiro trimestre, dentro da meta prevista para o ano, uma margem de 27,5%.
Já o faturamento caiu nos três segmentos de negócios: móvel, fixo e corporativo. Na categoria residencial a queda foi de 13,5%. No móvel, 2,2% e no corporativo, conhecido como B2B, 7,9%.
A base de clientes da companhia também sofreu uma diminuição de 6,2%, com o setor mais afetado sendo a de clientes residenciais.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 2,376 bilhões, uma piora de 73% na comparação anual, puxado principalmente pela disparada do dólar, impactando a dívida na moeda estrangeira.