Ibovespa fecha em baixa com dados chineses negativos
A produção industrial na China apresentou o menor ritmo de crescimento em 17 anos, com alta de 5,3% no primeiro bimestre do ano
A Bolsa de Valores de São Paulo trabalhou o dia todo no vermelho. Os sinais de que o governo continua avançando no debate da reforma previdenciária não foram suficientes para compensar a onda negativa que a fraqueza da economia chinesa - retratada na produção industrial - trouxe nesta quinta-feira. Com isso, o Ibovespa fechou o dia em baixa de 0,30%, a 98.604 pontos, postergando um pouco mais a meta de alcançar a marca histórica dos 100 mil pontos. O dólar teve alta de 0,92%, a R$ 3,84. Hoje houve uma busca global pela moeda americana, que ganhou força em relação a seus pares desenvolvidos e às divisas emergentes.
As incertezas quanto a saída do Reino Unido da União Europeia também inibiram ganhos aqui e lá fora. A preocupação de que o mundo desacelere mais que o esperado ganhou novos ingredientes depois que a produção industrial chinesa apresentou o menor ritmo de crescimento em 17 anos, com alta de 5,3% no primeiro bimestre do ano. Com isso surgem informações de que as conversas entre EUA e China sobre barreiras tarifárias podem ficar para abril.
Aqui, instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados já estava precificada. A alta do petróleo ampliou ganhos após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) informar redução em sua produção. Assim, petrobras fechou em alta de 1,13% (ON) e 0,32% (PN).
Embraer
Liderando as maiores quedas do Ibovespa, as ações ON de Embraer perderam 0,16%, depois de atingirem mais de 2% de queda durante o pregão. O motivo foi o prejuízo líquido atribuído aos acionistas no quarto trimestre de 2018 de R$ 78,1 milhões. Um ano antes, houve ganho de R$ 132 milhões. Além disso, a empresa continua não crescendo na entrega futura de aviões.
Ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump decidiu manter em terra os modelos 737 MAX 7 e 8 da Boeing, após o acidente no domingo com uma dessas aeronaves da empresa na Etiópia, que matou 157 pessoas. Isso afeta diretamente a Boeing, que vem tendo queda nas bolsas americanas. A Boeing e a Embraer tentam consolidar um negócio de 4,2 bilhões de dólares entre a fabricante de aeronaves brasileira e a americana.
BRF e JBS
Conforme reportagem do Valor, o diretor de food service da BRF, Gerson Mantovani, afirma que a reestruturação de sua área (que atende restaurantes, por exemplo) permitirá crescimento de dois dígitos nos próximos anos. No ano passado, as vendas da BRF no País nesse segmento renderam R$ 2,3 bilhões. Caso o objetivo seja alcançado este ano, o faturamento poderá atingir R$ 2,5 bilhões. As ações ON de BRF sobem 1,53%.
Leia Também
Já as ações da JBS subiram 1,98%, uma vez que o mercado tem boas perspectivas em relação à abertura dos Estados Unidos às exportações brasileiras de carne bovina in natura.
Cielo
As ações da Cielo tiveram baixa de 0,93%. Em fevereiro, a companhia acumula queda de 2,02%. A agência Moody's diz em relatório que a Cielo assumiu uma postura mais agressiva em termos de preço. Por isso, deve-se esperar menores rendimentos em 2019. Segundo a agência, a participação de mercado da Cielo é de 41% no quarto trimestre de 2018, ante 48% em dezembro de 2018. Empresas menores (incluindo principalmente Banrisul, PagSeguro e Stone) atingiram uma participação de mercado combinada de 15%.
Azul
A Azul divulgou hoje que, no último trimestre de 2018, seu lucro líquido ajustado fechou em R$ 138,2 milhões, ante os R$ 297,4 milhões do mesmo período em 2017, o que representa uma queda de 53,5%. A receita líquida, por sua vez, fechou o ano com alta de 13,5% em R$ 2.480,40 bilhões. A parte positiva do balanço, que inclui também líquido ajustado recorde de R$ 704 milhões, ante R$ 516,3 milhões no ano anterior, é o que está chamando a atenção dos investidores. Com isso, as ações subiram 1,93%. A Gol, por outro lado, caiu 2,30%.
Siderúrgicas
Só umas do bloco hoje teve alta: a Usiminas PNA, com avanço de 3,37%. Gerdau PN destoou e caiu 1,47%, Gerdau PN caiu 0,83% e CSN ON - que ontem fechou com ganhos acima de 9%, hoje perdeu 0,58%, também refletindo uma pequena realização de lucros. A China acionou o bloqueio de produção em Tangshan, devido ao alto índice de poluição. A medida na maior cidade siderúrgica chinesa paralisa a produção e eleva os preços do aço.
*Com Estadão Conteúdo
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem