Magazine Luiza levanta R$ 4,3 bilhões em oferta de ações
Varejista definiu o preço por ação a R$ 43, em linha com as cotações na bolsa no fechamento do dia anterior. Com recursos, empresa reforça o caixa para investir em serviços digitais e “aquisições estratégicas”
					O Magazine Luiza definiu o preço por ação em sua nova oferta em R$ 43 e, com isso, levantou R$ 4,3 bilhões. O valor estabelecido está em linha com a cotação desta terça-feira (12), quando os papéis fecharam o dia a R$ 43,40.
Além da oferta primária de 100 milhões de novas ações, a companhia fez uma distribuição secundária de 10 milhões de papéis — ou seja, mais R$ 430 milhões — totalizando R$ 4,7 bilhões. O capital social do Magazine Luiza agora é de R$ 6,07 bilhões.
As ações emitidas passam a ser negociadas na B3 nesta quinta-feira (14), sendo que a liquidação física e financeira ocorre no próximo dia 18. No pregão de hoje, as ações do Magalu (MGLU3) eram negociadas em queda de 2%, cotadas a R$ 42,53. Leia também nossa cobertura de mercados.
Com os recursos captados, o Magazine Luiza planeja investir em ativos de longo prazo, incluindo a expansão da plataforma de marketplace, investimentos em tecnologia, inovação, pesquisa e desenvolvimento e automação dos centros de distribuição.
A varejista quer apostar ainda mais em iniciativas de serviços digitais, expansão de novas categorias, abertura de novas lojas, transformação das lojas existentes em mini-centros de distribuição ("shoppable distribution centers") e "aquisições estratégicas".
Na disputa
A oferta do Magazine Luiza acontece cerca de dois meses depois de a Amazon acirrar a disputa pelo varejo on-line com o lançamento do serviço Prime no Brasil. Os papéis da varejista brasileira (MGLU3), no ano, têm valorização da ordem de 93%.
Leia Também
No balanço trimestral divulgado no último dia 29, a empresa confirmou sua posição de queridinha do mercado ao apresentar um lucro líquido de R$ 235,1 milhões no período - um alta de 96,65% na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor considera efeitos da norma contábil IFRS 16.
Analistas de mercado projetavam uma estabilidade no lucro líquido ajustado do Magalu. Pela Bloomberg, as projeções giravam em torno dos R$ 114 milhões, enquanto que as prévias Broadcast apontavam para um resultado positivo de R$ 119 milhões.
A receita líquida da companhia também veio forte, subindo 32,5% ante o terceiro trimestre de 2018 e fechando em R$ 4,864 bilhões. O resultado ficou acima das projeções de mercado de R$ 4,657 bilhões.
As vendas do e-commerce cresceram 96,0% no período e foram responsáveis por 48,3% das vendas totais da companhia. De acordo com a diretoria da empresa, em setembro o e-commerce representou mais da metade das vendas totais pela primeira vez na história.
Grande parte desse desempenho veio pelo crescimento de 300,3% do marketplace do Magalu, que contribuiu com vendas adicionais de R$ 853,7 milhões. Em setembro, a diretoria anunciou frete grátis nas compras feitas por marketplace, em resposta às ofensivas da Amazon no mercado nacional.
Com 1039 lojas físicas espalhadas por 18 estados do Brasil, a empresa também viu seu aplicativo para smartphones ganhar status de "Superapp" após a inclusão dos dispositivos da Netshoes, Zattini e Época Cosméticos. No total, já são 14 milhões de usuários ativos mensais na plataforma.
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
