Klabin dobra lucro líquido no 3º trimestre, para R$ 207 milhões
Com menor volume de vendas e queda de preços nos mercados de celulose e kraftliner, a receita líquida da companhia atingiu R$ 2,478 bilhões no terceiro trimestre, 12% abaixo do registrado um ano antes, além de 5% inferior a do segundo trimestre
A Klabin reportou nesta segunda-feira (28) lucro líquido de R$ 207 milhões no terceiro trimestre, resultado 104% superior ao informado um ano antes. A performance também representa uma expansão de 187% em relação ao segundo trimestre deste ano.
A cifra relativa ao lucro também representa mais que o dobro da expectativa de analistas ouvidos pela Bloomberg, que esperavam lucro de R$ 75,6 milhões. Os papeis ON da empresa (KLBN3) operam em baixa de 0,82%, a R$ 3,65. Acompanhe nossa cobertura de mercados.
Com menor volume de vendas e queda de preços nos mercados de celulose e kraftliner, a receita líquida da companhia atingiu R$ 2,478 bilhões no terceiro trimestre, 12% abaixo do registrado um ano antes, além de 5% inferior a do segundo trimestre.
Apesar do cenário desafiador, que afetou especialmente os resultados da unidade de celulose, a companhia afirma ter sido capaz de mitigar esses impactos por meio dos resultados obtidos nas principais linhas de negócios de papéis e embalagens.
"Nesse contexto, vale citar o aumento de 25% no volume de vendas de papel cartão em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado pelo bom desempenho no mercado externo", afirma a Klabin em comentários sobre o desempenho do período.
Entre julho e setembro a empresa registrou resultado financeiro, excluídas as variações cambiais, negativo em R$ 240 milhões, próximo do resultado negativo de R$ 248 milhões de um ano antes, mas inferior ao resultado negativo de R$ 550 milhões do segundo trimestre.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia R$ 1,396 bilhão do período representa avanço de 12% ante um ano antes e de 46% em relação ao apresentado no segundo trimestre. A margem Ebitda ajustada, por sua vez, saltou de 37% em junho para 56% ao final de setembro. Em setembro do 2018, a margem Ebitda estava em 44%.
*Com Estadão Conteúdo
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