Taylor Swift, o grupo de investimentos Carlyle e uma briga feia no mundo da música pop
O Carlyle está no centro de uma discussão envolvendo Taylor Swift e sua antiga gravadora, a Big Machine Records, que estão disputando os direitos autorais da obra da cantora pop

Uma polêmica está abalando o universo da música pop. De um lado, a cantora Taylor Swift; do outro, dois importantes empresários que possuem os direitos sobre boa parte da obra da estrela americana. E, no centro dessa briga, aparece o grupo de investimentos Carlyle.
Sim, é um enredo bastante inusitado — microfones, guitarras e amplificadores não costumam aparecer ao lado de planilhas do mercado financeiro. No entanto, essa trama tem gerado enorme repercussão nas redes sociais e já envolve, inclusive, importantes figuras do cenário político dos Estados Unidos.
Antes de tudo, é preciso ter em mente a importância de Taylor Swift no cenário musical. A cantora pop é extremamente popular nos Estados Unidos, com seis álbuns gravados e mais de 50 milhões de discos vendidos desde 2016 — no Spotify, ela é listada como a 27ª artista mais ouvida em toda a plataforma.
Mas, apesar de toda a sua popularidade, Swift está tendo que enfrentar uma situação inusitada: ela não possui os direitos autorais sobe seus cinco primeiros discos. Tudo por causa de cláusulas contratuais assinadas por ela com a gravadora, a Big Machine Records, em 2005 — na ocasião, ela tinha apenas 16 anos.
Isso não era um problema enquanto Swift e Scott Borchetta, fundador da Big Machine, tinham um bom relacionamento. A situação, no entanto, começou a mudar a partir de junho deste ano, quando a gravadora foi comprada pela Ithaca Holdings, do empresário Scooter Braun.
A partir da aquisição, os direitos autorais sobre os discos de Taylor Swift passaram para as mãos de Braun — mais conhecido no mundo da música por ter descoberto outro fenômeno pop, Justin Bieber. E o empresário se recusa a ceder esses direitos de volta para a cantora.
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No meio dessa disputa, Taylor Swift deixou a Big Machine e assinou com uma gravadora rival, a Republic. Ela diz ter a intenção de regravar os LPs lançados pelo antigo selo, mas esse plano também esbarra em termos contratual: pelas cláusulas assinadas, ela só poderá fazer isso a partir de 2020.
E onde entra o Carlyle nessa história? Bem, o grupo de investimentos financiou a aquisição da Big Machine pela Ithaca, numa transação de US$ 300 milhões. E Taylor Swift usou suas redes sociais para pressionar a empresa, "pedindo ajuda" para reverter a disputa com Braun e Borchetta.
Don’t know what else to do pic.twitter.com/1uBrXwviTS
— Taylor Swift (@taylorswift13) November 14, 2019
"Eu peço ajuda especialmente do grupo Carlyle, que injetou dinheiro para que a minha música fosse vendida para esses dois homens", escreveu a artista, numa longa mensagem no Twitter.
Essa situação gerou ainda mais polêmica nas redes sociais porque, segundo Swift, os empresários e a Big Machine Records estariam a impedindo, inclusive, de tocar suas músicas antigas em apresentações ao vivo na TV, alegando que isso representaria uma tentativa de regravação do material que ainda é de propriedade da gravadora.
Haters gonna hate
Os fãs, é claro, estão fazendo um enorme barulho: a postagem da cantora já tem mais de 852 mil curtidas. A hashtag #IStandWithTaylor (algo como #EuEstouComTaylor) chegou a ser a mais comentada no mundo nos últimos dias.
A disputa chegou, inclusive, ao cenário político dos Estados Unidos: a influente deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez defendeu Swift e fez duras críticas aos grupos de private equity, como o Carlyle, afirmando que tais companhias possuem práticas predatórias que "ferem milhões de americanos":
Private equity groups’ predatory practices actively hurt millions of Americans.
Their leveraged buyouts have destroyed the lives of retail workers across the country, scrapping 1+ million jobs. Now they’re holding @taylorswift13’s own music hostage.
They need to be reigned in. https://t.co/mSVeH718Hn
— Alexandria Ocasio-Cortez (@AOC) November 15, 2019
"Suas compras alavancadas destruíram as vidas dos trabalhadores de varejo no país, eliminando mais de um milhão de empregos", diz ela, referindo-se às operações de aquisição de empresas como Toys R' Us e Sears, que culminaram no fechamento de grande parte das unidades de tais redes. "Agora, estão mantendo a música de Taylor Swift como refém".
Em comunicado, a Big Machine negou que esteja tentando bloquear apresentações ao vivo da cantora e se disse chocada com as afirmações baseadas em informações falsas. "A narrativa que você criou não existe. Tudo o que pedimos é uma conversa direta e honesta, e quando isso acontecer, você verá que temos respeito e admiração".
Já o Carlyle não se pronunciou sobre o caso — ao menos por enquanto, o grupo de investimentos não respondeu o chamado de Taylor Swift. Essa novela da música pop continua em aberto.
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