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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Investimentos

Que tal investir com Howard Marks, da Oaktree?

Lendário investidor responsável por mais de US$ 120 bilhões esteve no Brasil para estreitar relações com potenciais investidores

Eduardo Campos
Eduardo Campos
18 de fevereiro de 2019
5:14 - atualizado às 12:15

O convite que ilustra o título não está sendo feito por mim. Em tese, foi feito pelo próprio Howard Marks, que esteve no Brasil poucos dias atrás em diferentes eventos com investidores e gestores não apenas para captar recursos, mas também para desmitificar e aproximar cotistas de uma das lendas do mercado financeiro mundial.

Marks e sua casa de investimento são respeitados no mercado justamente pela desenvoltura com que trafegam no mercado de crédito e pela fina leitura que conseguem fazer dos ciclos econômicos.

O gestor esteve entre os poucos que anteviu o colapso financeiro de 2008 e, no fim do ano passado, aconselhou cautela com o mercado americano, pouco antes da forte correção que aconteceu em novembro e dezembro. “Mova-se com cautela” continua sendo o lema de Marks no momento atual.

Os “memos” de investimento de Marks são eventos aguardados pelo mercado e até Warren Buffett já disse que essa é uma das poucas publicações que o faz parar o que estiver fazendo para ler. A última carta, de 30 janeiro, trata do populismo político e sua relação com os mercados. Seu último livro, “Mastering the Market Cycle”, é um “must read”.

O fundo

A representante da Oaktree no Brasil é a Itajubá Investimentos, que desde o ano passado distribui o fundo Oaktree Global Credit, que busca retorno investindo em diferentes instrumentos de dívida nos mercados internacionais.

Lançado em abril, o fundo tinha fechado agosto com R$ 70 milhões captados e a expectativa era de um forte crescimento até o fim de 2018. No entanto, a virada de humor nos mercados e uma demora em disponibilizar o produto para uma base maior de clientes, reteve o ritmo de captação e o fundo fechou o ano com cerca de R$ 100 milhões.

Agora, a expectativa é de que as captações voltem com mais força, segundo Filipe Carneiro, sócio da Itajubá. O Oaktree Global Credit passará a ser disponibilizado para os clientes do Bradesco/Ágora, Safra e já está na plataforma da Genial. Os primeiros parceiros na distribuição foram o BTG Pactual e a Órama, onde o aporte mínimo é de R$ 5 mil, mas está restrito a investidores qualificados.

A meta de longo prazo é Libor (taxa de juros internacional) mais 4% a 6% ao ano. O fundo perdeu do CDI no fim do de 2018, mas mostra recuperação, dando cerca 500% sobre o referencial no mês passado. Apesar de investir no mercado internacional há proteção contra variação cambial (hedge).

Diversificando retorno e risco

A Itajubá é um agente autônomo de investimento, mas atua de forma distinta dos pares, trabalhando no relacionamento dentro do próprio mercado, auxiliando gestores locais, mas principalmente externos, a posicionar seus produtos, que forma distribuir e que público atingir ou não.

Tanto Carneiro, quanto Bernardo Queima, outro sócio da empresa, acreditam que o mercado brasileiro é muito bem servido em termos de fundos e outros produtos de investimento, mas que as opções como fundo da Oaktree oferecem uma boa oportunidade de diversificação do portfólio descorrelacionada com os eventos que acontecem aqui no Brasil.

Segundo Bernardo, quando o país apresentava juro de 14% ao ano, investir fora do Brasil faria pouco sentido, ainda mais com a métrica de retorno do Oaktree Global Credit, mas com Selic a 6,5% ao ano e perspectiva de manutenção desse patamar, esse tipo de ativo vira uma boa opção.

A ideia da Itajubá é trazer ao Brasil "o melhor que há no mundo em termo de gestores", algo que antes era acessível, apenas, com um “cheque muito grande”, como diz Carneiro.

A empresa também representa a Acadian Asset, referência em fundos quantitativos com base em análise fundamentalista e mais de US$ 86 bilhões sob gestão, e está finalizando os termos de uma parceria com a britânica Man Group, responsável por mais de US$ 114 bilhões, escolhendo que produto da casa trazer para o Brasil.

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