CVM recua e libera distribuição de dividendos do fundo imobiliário Maxi Renda FII (MXRF11) com base no ‘lucro caixa’ — relembre o caso
A xerife do mercado de capitais reconheceu “a existência de obscuridade e contradição” na decisão original
Depois de dar indícios de que poderia voltar atrás, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) reviu oficialmente nesta terça-feira (17) a polêmica decisão tomada a respeito da distribuição de dividendos do fundo imobiliário Maxi Renda FII (MXRF11).
A xerife do mercado de capitais aceitou o pedido de reconsideração protocolado pelo BTG Pactual, administrador do FII, em fevereiro deste ano. Segundo a ata da reunião do colegiado, o novo entendimento foi unânime e reconheceu "a existência de obscuridade e contradição a serem tratadas no mérito" da decisão original.
Vale lembrar que a CVM surpreendeu o mercado de fundos imobiliários no final de janeiro ao determinar que o MXRF11 - que, com quase 500 mil investidores, é um dos maiores da indústria - precisaria pagar rendimentos aos cotistas com base no resultado contábil, e não no regime de caixa.
O fundo foi “enquadrado” pela área técnica da autarquia por distribuir proventos com base nos recursos que entraram no caixa e que superavam o lucro contábil registrado pelo FII. Conforme a autarquia, a quantia excedente distribuída não poderia ser classificada como dividendos, mas sim com uma amortização do capital investido pelos cotistas.
O problema é que tratar a soma como uma amortização implica em redução de ganhos para os cotistas. Isso porque, ao contrário dos dividendos, esse tipo de distribuição não é isento de tributação.
Agora, após a revisão do caso, permanece valendo o entendimento de que o fundo pode distribuir proventos mesmo sem lucro contábil.
Leia Também
Apontando erros (e salvando os dividendos)
Para Alexandre Rangel, diretor da CVM, a decisão original continha omissão e erro material. Rangel, que foi voto vencido na época, também já havia expressado preocupações sobre seu efeito na indústria de FIIs. A própria CVM confirmou posteriormente que o entendimento poderia ser aplicado em outros fundos.
De acordo com Rangel, o voto condutor do diretor relator Fernando Galdi "deixou de indicar se o entendimento que prevaleceu na oportunidade geraria efeitos retroativamente".
Além disso, o diretor argumentou que a decisão violava a Lei nº 8.668/1993, "que obriga a distribuição do lucro caixa de acordo com os parâmetros ali estabelecidos, o que não se confunde com qualquer modalidade de amortização de cotas".
Para evitar novos atritos sobre o tema, o colegiado determinou que o admistrador do fundo imobiliário esclareça aos cotistas os riscos para o FII caso a distribuição de lucro caixa excedente supere o lucro contábil.
A CVM sinalizou ainda que a "questão informacional" deverá fazer parte da pauta regulatória da autarquia quando houver uma revisão mais ampla da instrução que regula os fundos imobiliários.
Ações da Direcional (DIRR3) saltam 5% com venda de fatia da Riva; analistas dizem que transação abre espaço para dividendos maiores
A companhia anunciou ontem um acordo para venda de uma participação minoritária em sua subsidiária e incorporadora voltada ao segmento de média renda
Ibovespa aguarda IPCA de novembro enquanto mercado se prepara para a última reunião do Copom em 2024; Lula é internado às pressas
Lula passa por cirurgia de emergência para drenar hematoma decorrente de acidente doméstico ocorrido em outubro
Direcional (DIRR3) negocia venda de participação milionária na Riva para gestora Riza; confira os detalhes do acordo
A subsidiária focada em imóveis de média renda do grupo foi avaliada em R$ 2,650 bilhões
Dividendos e JCP: São Martinho (SMTO3) anuncia R$ 150 milhões em proventos; veja quem tem direito
Companhia do setor sucroenergético aprovou mais uma distribuição de juros sobre o capital próprio para quem estiver na base acionária em dezembro
Petrobras (PETR4) acena com dividendos fartos e Goldman Sachs diz que é hora de comprar
Nos cálculos do banco, o dividend yield (retorno de dividendos) da petroleira deve chegar a 14% em 2025 e a 12% para os próximos três anos
Gatilho ativado para a Eletrobras (ELET6): acordo com o governo pode destravar dividendos em 2025, mas esse não é o único ‘motor’ de renda extra
Analistas do Itaú BBA já estimam proventos de R$ 8 bilhões no próximo ano para as ações da Eletrobras – o que está em jogo para a elétrica pagar mais dividendos?
Por que o fundo imobiliário HCTR11 cai 6% na bolsa hoje e lidera a lista de maiores quedas do IFIX
O FII ainda está apurando se irá distribuir dividendos neste mês após a CVM divulgar um ofício com novas orientações sobre o cálculo dos proventos dos fundos
Com retorno de 1% ao mês em dividendos, KNCR11 é o fundo imobiliário favorito das corretoras para surfar a alta da Selic em dezembro
Para quem busca proteção em meio à escalada dos juros e dividendos atrativos, o Kinea Rendimentos Imobiliários é a melhor opção neste mês, segundo as corretoras
Este fundo imobiliário zerou os dividendos, mas quer distribuir dinheiro para os cotistas de outra forma; entenda a proposta do BLMG11
De acordo com o FII, uma mudança de interpretação nas regras para distribuição da CVM impediu o pagamento de proventos neste mês
Retorno de até 25% ao ano: como os escritórios de gestão de fortunas dos super-ricos investem em imóveis
Esses escritórios podem se tornar uma espécie de sócios dos empreendimentos logo que estão sendo criados, uma prática conhecida do ramo imobiliário
Log (LOGG3) salta 6% na bolsa após anunciar dividendos milionários para 2024 e dizer quanto deve pagar aos acionistas no ano que vem
A companhia decidiu que irá adotar a prática de distribuir dividendos trimestralmente no ano que vem, com o total distribuído equivalente a 50% da projeção para o lucro de 2025
Fundo imobiliário TRBL11 dispara 8% na bolsa com fim da interdição de imóvel alvo de impasse com os Correios
Tellus Rio Bravo Renda Logística (TRBL11) informou que os Correios poderão retomar as operações no imóvel a partir de hoje
Mais dividendos no radar? Ação ‘turbinou’ os proventos em 339% em 2024 e não descarta novos pagamentos até o fim do ano
Analista destaca que a ação tem um histórico de ótimos resultados e está sendo negociada a múltiplos baixos – papel é considerado um dos melhores da bolsa
Ações da MRV (MRVE3) disparam 8% e lideram altas do Ibovespa após anúncio de reestruturação que deve encolher as operações da Resia
O principal objetivo da revisão, que inclui venda de projetos e terrenos, é simplificar a estrutura da empresa e acelerar a desalavancagem do grupo MRV
Equatorial (EQTL3) conclui a venda da divisão SPE 7 para a Energia Brasil por R$ 840 milhões
O movimento faz parte da execução da estratégia do grupo Equatorial de reciclagem de capital, que busca a desalavancagem das operações
Papai Noel dá as caras na bolsa: Ibovespa busca fôlego em payroll nos EUA, trâmite de pacote fiscal no Congresso e anúncios de dividendos e JCP
Relatório mensal sobre o mercado de trabalho norte-americano e velocidade do trâmite do pacote fiscal ditarão os rumos dos juros no Brasil e nos EUA
A possibilidade de se tornar uma boa pagadora de dividendos fez essa ação disparar
Não à toa, essa companhia foi eleita por nós uma das 5 melhores ações para dividendos no mês de dezembro
Dividendos e JCP: Bradesco (BBDC4) divulga o calendário de pagamentos para 2025; confira
Além do banco, a Log (LOGG3) anunciou a distribuição de R$ 150 milhões em dividendos aos acionistas e distribuição trimestral a partir de 2025
Acordo entre Eletrobras (ELET3) e AGU abre espaço para pagamento de dividendos de R$ 8 bilhões, diz Itaú BBA; entenda
Para os especialistas que cobrem a Eletrobras, o acordo, até o momento, foi bastante positivo para o mercado
Suzano (SUZB3) vai pagar R$ 2,5 bilhões em JCP; veja quem tem direito e como receber
Montante equivale a R$ 2,017362506 por ação e será pago em 10 de janeiro de 2025