🔴 UM SALÁRIO MÍNIMO DE RENDA TODO O MÊS COM DIVIDENDOS? – DESCUBRA COMO

Kaype Abreu

Kaype Abreu

Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.

hora de aplicar a grana extra

13º salário em mãos: onde investir o dinheiro extra?

Eu ouvi especialistas e, ao menos em um ponto, eles são unânimes: a grana é uma chance de olhar com mais atenção para as suas finanças; veja onde investir

Kaype Abreu
Kaype Abreu
29 de novembro de 2019
5:35 - atualizado às 9:34

É fácil saber que o ano está chegando ao fim sem precisar olhar o calendário: basta olhar a decoração - que alimenta, em especial, as expectativas das crianças. Para os adultos com carteira assinada, o foco é outro: a conta-corrente, já que a época natalina sucede o pagamento do 13º salário.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Eu conversei com especialistas sobre o dinheiro extra de fim de ano e, ao menos em um ponto, eles são praticamente unânimes: o recebimento do 13º salário é uma chance de olhar com mais atenção para as suas finanças, pagar dívidas (se for o caso) ou mesmo decidir como investir a grana. Quem sabe conferir a Black Friday das Corretoras? 

Caso você tenha contas a pagar, Allan Furtado, da Ativa Investimentos, afirma que a prioridade deve ser o planejamento. “Você foi disciplinado ao longo do ano? Caso a resposta seja negativa, sugiro usar o recurso para quitar dívidas ou se planejar para os custos do início do próximo ano, como impostos e material escolar".

Tudo passado a limpo, é hora de calibrar as expectativas - definir quais são os objetivos desse dinheiro. Eu dividi o texto por perfil. Se preferir, você pode conferir diretamente a parte que mais lhe interessa clicando em um dos links abaixo.

    1. Não tenho dívidas, mas tenho pouco dinheiro
    2. Tenho colchão financeiro, mas nunca investi
    3. Já invisto e quero turbinar minha carteira com o 13º
    4. Quero correr mais riscos

Sem dívidas, mas conta rala

De imediato, ao investir pela primeira vez você terá de lidar com uma questão: a reserva de emergência - um dos objetivos básicos para o investidor iniciante. “Se você conseguir honrar todos os seus compromissos com apenas os 12 salários anuais, todo o 13º deve compor a sua reserva de emergência”, recomenda o professor de finanças do Insper, Ricardo Rocha.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Até pouco tempo atrás, a renda fixa era unanimidade como melhor opção de investimento. Você aplicava em títulos públicos e poderia ter retornos exorbitantes.

Leia Também

Hoje, com a taxa básica de juros a 5%, e com perspectivas de queda,  esse tipo de investimento tem perdido a atratividade - em alguns casos, tendo retornos reais negativos. Mas a renda fixa ainda é necessária - a dúvida é o quanto da sua carteira ela deve compor.

Além de ser atrelado à Selic, o investimento para o colchão financeiro deve ter baixo risco do emissor e ser fácil de resgatar a qualquer momento.

Rocha, do Insper, recomenda fundos de alta liquidez - justamente, aqueles que são fáceis de sacar. Já o analista-chefe da Rico Investimentos, Roberto Indech, reforça que as aplicações no Tesouro Selic são a melhor escolha. “Ainda dá para ter uma rentabilidade razoável”, comenta.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Base pronta, olho no futuro

Se você já tem uma reserva de emergência, o 13º é ideal para começar a planejar o seu futuro, diz o professor Ricardo Rocha. Sendo para a aposentadoria ou qualquer outro plano, aqui o importante é aplicar de olho na rentabilidade de longo prazo.

Segundo Rocha, em especial quando se fala em aposentadoria, os fundos de previdência, fundos imobiliários e títulos longos indexados à inflação são boas opções.

Se você quiser ser mais arrojado, o mercado de ações é uma alternativa. Como um dos filtros é o longo prazo, o ideal é que sejam ativos da bolsa de empresas consolidadas e que paguem dividendos, diz o especialista.

Gestor do Daycoval Investimentos, Marcos Lyra segue uma linha parecida: ele recomenda usar o dinheiro do 13º salário para aplicar em previdência privada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para quem entrega a modalidade completa da declaração de imposto de renda, é bastante vantajoso aplicar em PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), pois as contribuições para esse tipo de plano de previdência podem ser deduzidas na declaração.

“Nessa modalidade, o investidor pode aplicar até 12% dos seus rendimentos totais tributáveis”, diz Lyra.

Do básico para o moderado

Com o colchão financeiro pronto e um destino para o dinheiro no longo prazo, pode ser hora de planejar outros objetivos.

O gerente de marketing da Easynvest, Anderson Paiva, indica para investidores conservadores aplicações em CDBs e LCIs, que pagam mais que o Tesouro, e acima até mesmo dos títulos prefixados. “Neste caso, é preciso lembrar do risco envolvendo a taxa de juros”, diz.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os CDBs e LCIs significam, respectivamente, Certificado de Depósito Bancário e Letras de Crédito Imobiliário. Esses títulos emitidos por instituições financeiras são as aplicações de menor risco na renda fixa privada, pois contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos, a mesma garantia da poupança.

Paiva recomenda que, conforme o investidor vá se sentindo confortável, ele vá aumentando a participação da renda variável em sua carteira, mas sem deixar de lado a renda fixa.

Lyra, do Banco Daycoval, recomenda uma carteira conservadora com 3% dos recursos alocados em títulos prefixados de três anos, 10% em NTN-Bs (Tesouro IPCA+) com vencimento depois de 2024 e 87% ainda em renda fixa atrelada ao CDI.

Segundo ele, ações e aplicações em fundos multimercados devem ficar para um segundo momento. Lyra diz que a introdução das NTN-Bs ajuda o investidor novato a entender melhor as flutuações do mercado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Furtado, da Ativa, vai além: diz que é natural que parte dos recursos antes alocados na renda fixa sejam direcionados para outros investimentos que buscam rentabilidade maior, mas envolvem um pouco de risco. "Na conjuntura atual, é importante que o investidor entenda que exposição ao risco não torna sua vida um cassino". 

Segundo Furtado, mesmo para um investidor mais conservador, um pouco de risco de mercado ou risco de crédito pode ser saudável para sua carteira de investimentos. "O importante é saber ponderar essa exposição e selecionar os melhores ativos", afirma. 

Lyra, do Daycoval diz que o banco está tomando cuidado com as orientações para que os investidores iniciantes não tenham uma decepção e voltem para o mercado de renda fixa. 

Rumo ao perfil arrojado

Ao falar da migração para a renda variável, Paiva, da Easynvest, fala em 20% dos investimentos alocados nessa categoria. "Até chegar a uns 40%, pensando já num perfil bastante arrojado", diz o especialista.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ele afirma que o ponto a se lembrar é destinar às ações recursos que não sejam destinados a emergências. "Se você consegue construir bem uma reserva, você consegue deixar uma porcentagem por dois ou três anos em qualquer tipo de produto", diz.

Já o chefe de análise da Toro Investimentos, Rafael Panonko, afirma que, independentemente do perfil, o investidor deve pensar num portfólio diversificado, e não na onda do momento. "Recomendo fundos imobiliários para quem está começando a experimentar ativos de risco".

Panonko diz ver a busca por risco como um caminho natural, por conta da Selic baixa. "Não vai ter muito para onde fugir; vai ter que mudar de perfil", afirma. "O maior risco é não acumular patrimônio".

*Colaborou Jasmine Olga

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DOS MERCADOS

Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767

25 de novembro de 2025 - 19:00

Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje

24 de novembro de 2025 - 19:30

Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira

BALANÇO DA SEMANA

Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana

23 de novembro de 2025 - 14:21

Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana

ADEUS À B3

JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho

22 de novembro de 2025 - 13:32

Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos

FEITO INÉDITO

A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”

21 de novembro de 2025 - 18:03

Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão

MERCADOS HOJE

Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso

21 de novembro de 2025 - 17:07

A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão

MERCADOS HOJE

Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA

21 de novembro de 2025 - 16:08

Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje

BAITA DOR DE CABEÇA

O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores

21 de novembro de 2025 - 14:10

A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista

OPAS E INTERNACIONALIZAÇÃO

Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?

21 de novembro de 2025 - 6:18

Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor

VIRADA NOS MERCADOS

Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir

20 de novembro de 2025 - 15:59

A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono

DADO DE EMPREGO

Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro

20 de novembro de 2025 - 12:15

Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho

MERCADOS LÁ FORA

Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer

20 de novembro de 2025 - 11:06

Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025

WHAT A WEEK, HUH?

Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário

20 de novembro de 2025 - 9:32

A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital

NÃO ENGATOU

Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?

19 de novembro de 2025 - 18:49

Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão

COMPRA OU VENDE?

SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano

19 de novembro de 2025 - 17:40

Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel

VAI CAIR NA CONTA?

Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo

19 de novembro de 2025 - 11:33

Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos

EFEITOS DO IMBRÓGLIO

Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima

19 de novembro de 2025 - 10:20

O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez

OPORTUNIDADES OU ARMADILHA?

Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas

19 de novembro de 2025 - 6:02

Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários

ALTA COM DESCONFORTO

Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual

18 de novembro de 2025 - 15:22

Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro

DEPOIS DA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa

18 de novembro de 2025 - 11:41

As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar