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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Otimismo cauteloso

O Ibovespa voltou ao nível pré-crise do diesel. Mas o dólar segue estressado

O Ibovespa fechou a semana com alta acumulada de 1,83%, mas a tensão em relação à reforma da Previdência continua elevada — e o dólar reflete essa cautela

Victor Aguiar
Victor Aguiar
18 de abril de 2019
10:20 - atualizado às 12:14
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Ibovespa voltou ao patamar dos 94 mil pontos, mas dólar segue acima dos R$ 3,90 - Imagem: Seu Dinheiro

O governo passou boa parte da semana dedicado a tirar um elefante da sala: queria solucionar o impasse com os caminhoneiros e, ao mesmo tempo, deixar claro que não iria intervir na administração da Petrobras.

Os esforços foram diversos: desde medidas para o setor de transporte rodoviário até reuniões entre membros do primeiro escalão do governo. E, finalmente, foi feito o anúncio de aumento no preço do diesel da Petrobras — R$ 0,10 por litro.

E qual foi o saldo dessas iniciativas para o mercado? O Ibovespa fechou o pregão de hoje em alta de 1,39%, aos 94.578,26 pontos, e, com isso, acumulou ganho de 1,83% na semana.

A frieza dos números pode levar à conclusão de que o mercado está amplamente otimista. Mas não é bem assim: o principal índice da bolsa brasileira apenas retornou ao nível de antes da crise do diesel estourar: na quinta-feira passada (10), o Ibovespa marcava 94.754,70 pontos.

Com isso, pode-se dizer que o índice gastou uma semana para recuperar o terreno perdido e, agora, está livre para voltar se debruçar sobre a tramitação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

E as discussões na CCJ não avançaram nada desde segunda-feira. Pelo contrário: uma nova sessão para votar a admissibilidade da proposta está marcada apenas para a próxima terça-feira (23) — pelo cronograma original, essa votação deveria ter acontecido hoje.

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Assim, mais uma semana se passou e a sensação é a de dar voltas e voltas, mas sem sair do lugar.

Termômetro

Menos sensível ao noticiário envolvendo a Petrobras e as estatais, o dólar à vista é um termômetro mais preciso da desconfiança do mercado em relação à Previdência: a moeda americana caiu 0,14% hoje, a R$ 3,9300, mas fechou a semana com alta acumulada de 1,07%.

Essa já é a terceira sessão consecutiva em que o dólar fica acima dos R$ 3,90 — na quinta-feira passada, antes da crise do diesel, a divisa americana estava na faixa de R$ 3,85.

"O dólar está operando com foco na política e na CCJ", diz um economista. "O mercado está usando o dólar como proteção, por isso ele fica mais estressado".

Véspera de feriado

Com o aumento do diesel concretizado, o mercado passou a quinta-feira sem estresse, livre para pensar no recesso de Páscoa: as ações da Petrobras e de outras estatais subiram forte e deram força ao Ibovespa, e o tom de otimismo no exterior também ajudou o índice a se recuperar.

As ações PN da Petrobras fecharam em alta de 3,18%, a R$ 27,60, e os papéis ON tiveram ganho de 1,92%, a R$ 30,76. Antes da crise de sexta-feira passada, as ações preferenciais da estatal valiam R$ 28 e as ordinárias, R$ 31,85.

"O aumento deve apaziguar um pouco a percepção de risco dos investidores a respeito de uma potencial intervenção na política de preços da Petrobras", escreveu o UBS, em relatório. "No entanto, também acreditamos que o mercado irá aguardar pelo próximo ajuste de preços para confirmar a independência da companhia".

No exterior, as bolsas americanas ganharam força após a divulgação de dados do varejo mais fortes que o projetado pelos analistas: o Dow Jones subiu 0,42%, o S&P 500 avançou 0,16% e o Nasdaq teve ganho de 0,02%.

Já as curvas de juros tiveram um dia de queda. Na ponta curta, os DIs para janeiro de 2021 foram de 7,12% para 7,03%. Entre as curvas longas, as com vencimento em janeiro de 2023 recuaram de 8,31% para 8,21%.

Cielo despenca

As ações ON da Cielo tiveram o pior desempenho do Ibovespa nesta quinta-feira, em queda de 7,3% — na mínima do dia, os papéis chegaram a recuar 9,21%.

A forte queda ocorre em função das movimentações da concorrência: a Rede, do Itaú Unibanco, zerou as taxas aos lojistas que anteciparem os recebíveis das vendas realizadas nas compras com cartão de crédito à vista.

Outras empresas que atuam no setor de maquinhas de cartão também amargaram perdas expressivas: na Nasdaq, os papéis da Stone caíram mais de 20%.

Usiminas surpreende

Num dia em que as ações do setor de mineração e siderurgia apresentam desempenhos discretos, os papéis PNA da Usiminas destoaram e subiram 2,38%, apesar de a empresa ter registrado queda de 51,6% no lucro líquido no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

Para Glauco Legat, analista-chefe da Necton, os números trimestrais da Usiminas trouxeram elementos surpreendentes, como a redução de capital de giro e os bons resultados da unidade de mineração da companhia, em meio ao rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG). "O mercado já esperava um resultado ruim, mas ele teve pontos mitigadores", diz.

Estatais respiram aliviadas

Com a confirmação do reajuste de preços da Petrobras, ações de outras empresas estatais, como Eletrobras e Banco do Brasil, também operaram em alta — o mercado temia que uma eventual postura intervencionista do governo também poderia afetar essas empresas.

Banco do Brasil ON, teve alta de 3,50%, destoando do restante do setor bancário, com Itaú Unibanco PN (+1,36%) e Bradesco PN (+1,37%). Já Eletrobras ON (+2,99%) e Eletrobras PNB (+2,68%) ganharam força no início da tarde.

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