Trump sinaliza otimismo com a China ao dizer que Estados Unidos estão “muito próximos” de um acordo comercial
Em pronunciamento presidente norte-americano voltou a dizer que gosta de tarifas e que os EUA ganharam bilhões de dólares da China por causa delas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na tarde desta sexta-feira que americanos e chineses estão "muito próximos" de um "acordo muito bom", que será positivo para os dois países.
O comentário veio na esteira de uma nova rodada de negociações entre americanos e chineses em Pequim e antes de novas conversas marcadas para a próxima semana em Washington. "Sou um amigo do presidente da China, Xi Jinping. Nossas tarifas estão ferindo a economia deles. Nossa relação com a China está muito boa e, agora, eles respeitam o nosso país", afirmou o líder americano.
Em pronunciamento feito no jardim da Casa Branca, seguido de uma entrevista coletiva, Trump disse, novamente, que gosta de tarifas e que os EUA ganharam bilhões de dólares da China por causa delas. No entanto, de acordo com ele, "também adoro negociar e estamos fazendo isso agora com a China".
Trump não deu muitos detalhes nem aprofundou seus comentários sobre as negociações comerciais sino-americanas. No entanto, ele se mostrou cético quanto a um aval da oposição democrata caso um acordo com os chineses seja firmado. "Qualquer acordo que fizermos será contestado pelos democratas", disse o republicano, citando, diretamente, o líder republicano no Senado dos EUA, Chuck Schumer (Nova York).
O presidente também se gabou da força da economia americana. De acordo com ele, enquanto outras economias estão "horríveis", a dos EUA está "fenomenal". Ele se disse, também, ansioso para uma segunda cúpula entre ele e o líder da Coreia do Norte, Xi Jinping, que terá a ajuda da China e da Rússia.
Ainda sobre as relações comerciais dos EUA, Trump comentou que tem uma relação "muito boa" com o Reino Unido e disse acreditar que os britânicos irão se favorecer de um acordo comercial que for firmado com Washington, embora tenha colocado um sinal de cautela devido ao processo de divórcio entre o Reino Unido e a União Europeia (Brexit).
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