“O melhor da turma”: veja a reação dos analistas ao balanço do Magazine Luiza no 3º trimestre
Com um lucro líquido acima do esperado e um forte desempenho no e-commerce, o balanço do Magazine Luiza agradou o mercado — e, como resultado, as ações da empresa dispararam
Trimestre após trimestre, o Magazine Luiza parece querer desafiar as projeções dos analistas. Por mais que o mercado sempre tenha expectativas elevadas em relação à empresa, uma das líderes do setor de varejo no Brasil, a companhia costuma ir além em seus balanços — e a história se repetiu mais uma vez.
O Magalu fechou o terceiro trimestre de 2019 com um lucro líquido de R$ 235,1 milhões. É verdade que a cifra foi impulsionada pelos ganhos obtidos numa ação judicial, mas, mesmo desconsiderando esse efeito — e as mudanças geradas pelo IRFS 16 —, o lucro chegaria a R$ 136,3 milhões, alta de 12,7% na base anual.
O resultado ficou acima da média das expectativas de analistas consultados pela Bloomberg, que apontava para um ganho de R$ 114 milhões no período. Mas muitos outros pontos do balanço fizeram o mercado tirar o chapéu (novamente) para os resultados do Magazine Luiza.
Em destaque, aparece o forte desempenho do e-commerce, cujas vendas cresceram 96% em um ano e responderam por 48,3% das vendas totais da varejista. A contribuição da Netshoes, adquirida pelo Magalu em junho, também surpreendeu positivamente e deu força à empresa nos segmentos do comércio eletrônico em que ela não tinha expressão.
E mesmo as lojas do Magazine Luiza mostraram força no trimestre: o SSS, indicador que mede o desempenho das vendas nas lojas mais maduras, aumentou 9,4% no período entre julho e setembro deste ano — um indício de que o Magalu não está deixando as lojas físicas de lado, em detrimento do comércio online.
Com esse conjunto de resultados, as ações ON do Magazine Luiza (MGLU3) subiram forte nesta quarta-feira (30): os papéis fecharam em alta de 6,97%, a R$ 44,02, liderando os ganhos do Ibovespa e cravando um novo recorde de encerramento para os ativos da varejista — confira aqui a cobertura completa dos mercados na sessão de hoje.
Leia Também
No acumulado do ano, os ativos do Magalu já acumulam ganhos de mais de 95%. Desde 2014, as ações da varejista já saltaram impressionantes 4.890%.
Veja como foi a reação dos analistas de três grandes instituições financeiras ao balanço do Magazine Luiza no terceiro trimestre de 2019:
BTG Pactual — O crescimento exponencial no e-commerce foi novamente o destaque
Recomendação: compra
Preço-alvo (12 meses): R$ 44,00
"Os indicadores qualitativos dão suporte para a nossa visão: o Magazine Luiza é um vencedor no e-commerce brasileiro"
"A empresa reportou números operacionais sólidos, apesar da base de comparação mais dura no terceiro trimestre".
"O crescimento assombroso do e-commerce foi explicado por: (i) seu escopo mais amplo; (ii) o aumento na base de clientes ativos; (iii) vendas mais fortes via plataformas móveis; e (iv) a melhora contínua nos níveis de serviço".
Itaú BBA - O melhor da turma, com crescimento em todos os segmentos
Recomendação: outperform (acima da média)
Preço-alvo (2020): R$ 46,00
"Os resultados do Magazine Luiza mostraram uma aceleração nas tendências para a receita e uma pressão maior na margem Ebitda, quando comparado aos trimestres anteriores"
"No entanto, a contração das margens ficou em linha com nossa expectativa, e foi resultado dos maiores investimentos em qualidade de serviços"
"O setor de e-commerce continuou a mostrar um desempenho sólido, acompanhado pelo crescimento nos resultados das lojas físicas. O indicador de vendas mesmas lojas (SSS) acelerou para 9,4%".
Bradesco BBI - Indicadores de desempenho continuam fortes
Recomendação: outperform (acima da média)
Preço-alvo (2020): R$ 45,00
"O desempenho da Netshoes ficou 14% acima de nossas expectativas, com vendas de R$ 700 milhões, o que é um bom presságio de crescimento para o quarto trimestre e 2020"
"Outro destaque foi o marketplace do Magalu, que está se consolidando mais rápido que o esperado e entregou vendas de mais e R$ 850 milhões no trimestre (26% do e-commerce).
"Segmentos como vestuário, calçados, artigos esportivos e cosméticos devem se tornar fatores importantes para o crescimento do e-commerce no Brasil. [...] O Magazine Luiza está bem posicionado em todas essas categorias após a aquisição da Netshoes e as integrações logísticas e de marketing".
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
