Iata reduz projeção de lucro do setor em 2019 de US$ 35,5 bi para US$ 28 bi
Os custos gerais do setor aéreo deverão crescer 7,4% em 2019, prevê a Iata, superando o aumento de 6,5% nas receitas
Diante da deterioração do ambiente de negócios no setor, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) revisou para baixo suas perspectivas de lucro para o setor de transporte aéreo global em 2019 de US$ 35,5 bilhões, previstos em dezembro, para US$ 28 bilhões. A projeção de lucro líquido após impostos da Iata também foi revista para US$ 30 bilhões. "O ambiente de negócios para as companhias aéreas deteriorou-se com o aumento dos preços dos combustíveis e um enfraquecimento substancial do comércio mundial", informa a associação, que realiza seu encontro anual neste final de semana na Coreia do Sul.
Os custos gerais do setor deverão crescer 7,4% em 2019, prevê a Iata, superando o aumento de 6,5% nas receitas. Com isso, as margens líquidas devem continuar pressionadas, recuando de 3,7% para 3,2% neste ano. O lucro por passageiro deve apresentar queda semelhante, passando de US$ 6,85 em 2018 para US$ 6,12, estima a associação. "Este ano será o décimo consecutivo que o setor aéreo fecha no azul. Porém, as margens estão sendo pressionadas pelo aumento dos custos, incluindo mão-de-obra, combustível e infraestrutura", afirma o diretor geral da Iata, Alexandre de Juniac.
Apesar da forte concorrência entre companhias aéreas, o executivo pondera que o enfraquecimento do comércio global deve continuar diante da intensificação da guerra comercial entre os EUA e a China. "Isso afeta principalmente o negócio de carga, mas o tráfego de passageiros também pode ser afetado à medida que as tensões aumentam", acrescenta Juniac.
Em 2019, o retorno do capital investido das aéreas deve ficar em 7,4%, abaixo do nível atingido no ano passado, de 7,9%, mas que ainda supera o custo médio de capital (estimado em 7,3%). Outro ponto citado pelo executivo da Iata é que persiste a lacuna entre a rentabilidade das companhias aéreas na América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico em relação às da África, América Latina e Oriente Médio.
"A boa notícia é que as companhias aéreas quebraram o ciclo de expansão e recessão. Uma desaceleração no ambiente comercial agora não mergulha a indústria em uma crise profunda. Mas, nas atuais circunstâncias, a grande conquista do setor, de criar valor para investidores com níveis normais de lucratividade está em risco. As companhias aéreas ainda criarão valor para os investidores em 2019 com retornos acima do custo de capital, mas apenas justos", prevê Juniac. *A jornalista viaja a convite da Associação Internacional de Transporte Aéreo
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