Michael Klein perto de retomar a Casas Bahia: GPA aprova venda de ações na Via Varejo ao empresário
O Conselho de Administração do GPA aprovou a venda dos papeis em leilão na B3 ao empresário Michael Klein, em conjunto com outros investidores, pelo preço mínimo de R$ 4,75 por ação. É um valor abaixo do fechamento do papel ontem, de R$ 5; por volta das 10h30 de hoje, os papeis do GPA operavam em baixa de 3%, a R$ 4,85

Michael Klein está mais próximo de retomar a Casas Bahia, empresa fundada por seu pai e que hoje é parte da Via Varejo, controlada pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA).
Isso porque o Conselho de Administração do GPA aprovou a venda de suas ações na Via Varejo em leilão na B3 (representativas de 36,27%), após o conselho receber uma carta de Klein, cuja família já detém 25,43% da empresa. Já a B3 informou que o leilão deve ocorrer na próxima sexta-feira, 14.
No documento apresentado ao conselho do GPA, Klein comunica que, caso a companhia realize a venda de todas as ações que detém da Via Varejo, ele apresentará individualmente (direta ou indiretamente) e em conjunto com outros investidores, uma ou mais ordens de compra para aquisição dos papeis.
Na carta, o preço máximo apresentado por ação é de R$ 4,75 — abaixo do fechamento da última terça-feira (11), a R$ 5,00. Como resultado, os papéis da Via Varejo recuaram 3,20% nesta quarta-feira (12), a R$ 4,84. . Já as ações PN do GPA (PCAR4) tiveram alta de 0,4%.
Em busca de um comprador
O Grupo Pão de Açúcar buscava desde 2016 um comprador para a sua fatia na Via Varejo. Mas um passo fundamental foi dado no último dia 3, quando os acionistas da Via Varejo votaram pela exclusão da chamada "poison pill" do estatuto social da companhia, facilitando o processo de venda da empresa, conforme contou Victor Aguiar aqui no Seu Dinheiro.
Isso porque essa cláusula determinava que qualquer acionista que passasse a deter mais de 20% do capital da Via Varejo seria obrigado a promover uma oferta pública de aquisição da totalidade das ações (OPA).
Leia Também
Entidade lança iniciativa para defender interesses de acionistas minoritários
Ou seja: esse mecanismo acabava elevado os custos de uma eventual compra de participação relevante na companhia, já que esse investidor precisaria estender a todos os acionistas uma proposta de compra dos papéis — o que representava um entrave aos planos do GPA.
Mas, com a extinção desse artigo, ficou muito mais fácil para que as conversas de venda da Via Varejo tivessem continuidade.
Ações do Banco do Brasil sentem o peso do balanço fraco e tombam mais de 10% na B3. Vale a pena comprar BBAS3 na baixa?
A avaliação do mercado sobre o resultado foi negativa. Veja o que dizem os analistas
Fusão entre Marfrig e BRF inclui dividendo de R$ 6 bilhões — mas só terá direito à bolada o investidor que aprovar o casamento
Operação ainda deverá passar pelo crivo dos investidores dos dois frigoríficos em assembleias gerais extraordinárias (AGEs) convocadas para junho
Warren Buffett não quer mais o Nubank: Berkshire Hathaway perde o apetite e zera aposta no banco digital
Esta não é a primeira vez que o bilionário se desfaz do roxinho: desde novembro do ano passado, o megainvestidor vem diminuindo a posição no Nubank
Você está buscando no lugar errado: como encontrar as próximas ‘pepitas de ouro’ da bolsa
É justamente quando a competição não existe que conseguimos encontrar ações com grande potencial de valorização
BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) se unem para criar MBRF. E agora, como ficam os investidores com a fusão?
Anos após a tentativa de casamento entre as gigantes do setor de frigoríficos, em 2019, a nova combinação de negócios enfim resultará no nascimento de uma nova companhia
Méliuz (CASH3) consegue mudar estatuto e pode adotar bitcoin (BTC) como principal ativo estratégico da tesouraria
Os planos da plataforma para investir em criptomoedas começaram no dia 6 de março, quando anunciou que havia usado 10% de seu caixa para comprar bitcoin
Agronegócio não dá trégua: Banco do Brasil (BBAS3) frustra expectativas com lucro 20% menor e ROE de 16,7% no 1T25
Um “fantasma” já conhecido do mercado continuou a fazer peso nas finanças do BB no primeiro trimestre: os calotes no setor de agronegócio. Veja os destaques do balanço
Americanas (AMER3): prejuízo de R$ 496 milhões azeda humor e ação cai mais de 8%; CEO pede ‘voto de confiança’
A varejista, que enfrenta uma recuperação judicial na esteira do rombo bilionário, acabou revertendo um lucro de R$ 453 milhões obtido no primeiro trimestre de 2024
Ação da Oi chega a subir mais de 20% e surge entre as maiores altas da bolsa. O que o mercado gostou tanto no balanço do 1T25?
A operadora de telefonia ainda está em recuperação judicial, mas recebeu uma ajudinha para reverter as perdas em um lucro bilionário nos primeiros três meses do ano
Banco Pine (PINE4) supera rentabilidade (ROE) do Itaú e entrega lucro recorde no 1T25, mas provisões quadruplicam no trimestre
O banco anunciou um lucro líquido recorde de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre; confira os destaques do resultado
Queda de 90% desde o IPO: o que levou ao fracasso das novatas do e-commerce na B3 — e o que esperar das ações
Ações de varejistas online que abriram capital após brilharem na pandemia, como Westwing, Mobly, Enjoei, Sequoia e Infracommerce, viraram pó desde o IPO; há salvação para elas?
Ação da Casas Bahia (BHIA3) sobe forte antes de balanço, ajudada por vitória judicial que poderá render mais R$ 600 milhões de volta aos cofres
Vitória judicial ajuda a impulsionar os papéis BHIA3, mas olhos continuam voltados para o balanço do 1T25, que será divulgado hoje, após o fechamento dos mercados
Balanço do Nubank desagradou? O que fazer com as ações após resultado do 1T25
O lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, um salto de 74% na comparação anual, foi ofuscado por uma reação negativa do mercado. Veja o que dizem os analistas
Depois de negociar ações de pequenas e médias empresas brasileiras, BEE4 quer estrear na renda fixa no segundo semestre
Conhecida como ‘bolsa das PMEs’, startup busca investidores para levantar capital para empresas que faturam até R$ 500 milhões ao ano
Nubank (ROXO34) atinge lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, enquanto rentabilidade (ROE) vai a 27%; ações caem após resultados
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco digital do cartão roxo atingiu a marca de 27%; veja os destaques do balanço
Com bolsa em alta, diretor do BTG Pactual vê novos follow-ons e M&As no radar — e até IPOs podem voltar
Para Renato Hermann Cohn, diretor financeiro (CFO) do banco, com a bolsa voltando aos trilhos, o cenário começa a mudar para o mercado de ofertas de ações
Yduqs no vermelho: Mercado deixa ações de recuperação após balanço fraco. Ainda vale a pena ter YDUQ3 na carteira?
Para os analistas, a Yduqs (YDUQ3) apresentou resultados mistos no 1T25. O que fazer com os papéis agora?
Hapvida (HAPV3) dispara na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas perda de beneficiários acende sinal de alerta. Vale a pena comprar as ações?
A companhia entregou resultado acima do esperado e mostrou alívio na judicialização, crescimento da base de clientes ainda patina. Veja o que dizem os analistas
Elo, agora em 3 fatias iguais: Bradesco, Banco do Brasil e Caixa querem voltar a dividir a empresa de pagamentos igualmente
Trio de gigantes ressuscita modelo de 2011 e redefine sociedade na bandeira de cartões Elo de olho nos dividendos; entenda a operação
Comprado em Brasil: as ações escolhidas pelo Bank of America para investir no Ibovespa hoje
O banco projeta corte de juros ainda neste ano e uma Selic menor do que o mercado para 2026 — nesse cenário, as ações podem ter um desempenho melhor na bolsa no curto prazo