O presidente americano, Donald Trump, anunciou que chegou a um acordo muito substancial com a China no que seria a primeira fase de um acerto comercial mais amplo, depois de meses travando uma guerra comercial, que trouxe e ainda traz consequências para toda a economia mundial.
Em entrevista no Salão Oval da Casa Branca, Trump falou que esse acordo, que ainda deve levar de três a cinco semanas para ser concretizado, abrange questões de propriedade intelectual, serviços financeiros, e compra de produtos agrícolas pela China. Também há uma parte dedicada a tratar de questões cambiais. Os EUA taxaram a China de manipulador cambial.
Trump falou para os fazendeiros americanos comprarem mais terra e máquinas, já que o acordo pode elevar o volume de compras feitas pela China para US$ 40 bilhões ou US$ 50 bilhões. O anúncio ocorreu pouco antes do fechamento dos mercados, impulsionando altas nos mercados.
Trump disse que o acerto com os chineses é um tema mais importante que as taxas de juros, mas não deixou de criticar o Federal Reserve (Fed), banco central americano. “O Fed deve cortar juros independentemente do acordo com a China”, declarou.
Também presente, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que o aumento de tarifas que aconteceria na próxima semana deixará de ocorrer. Ainda não há decisão sobre o aumento de tarifas agendado para 15 de dezembro.
Negociadores chineses e americanos devem se reunir no Chile, onde acontecerá a reunião do bloco Apec – Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, que ocorre em novembro.
*Com agências internacionais