O Banco Central (BC) fez a rolagem integral de US$ 1,25 bilhão em linha de dólar com compromisso de recompra em leilão realizado entre 12h15 e 12h35. Essa é a primeira operação da semana, que contará com mais dois leilões de mesmo volume na terça e quarta-feira.
Os leilões rolagens foram anunciados na sexta-feira, antecipando o vencimento das linhas que aconteceria na virada do mês. No total, as operações somam até US$ 3,75 bilhões. Por volta das 12h40, o dólar comercial subia 0,36%, a R$ 4,1151, depois de cair a R$ 4,0788.
Na operação desta segunda-feira, US$ 251 milhões foram rolados para abril de 2020 e R$ 999 milhões para janeiro de 2020.
Por se tratar de rolagem, não temos “dinheiro novo” entrando no mercado. Nesse tipo de atuação o BC “empresta” os dólares das reservas internacionais que terão de ser devolvidos posteriormente. Quando opta pela rolagem, o BC se mantém neutro no mercado, que vai avaliar se devolve os dólares para o BC ou se alonga a operação.
Na sexta-feira, o dólar teve um firme movimento de alta, encarrando o dia negociado a R$ 4,10. Desde o começo do dia já havia nas mesas de operação conversas sobre a possível atuação do BC. No fim do dia, veio o aviso de leilão.
As linhas que estão sendo roladas foram aquelas ofertadas no fim de março, quando uma piora no mercado externo e ruídos no lado político também demandaram atuação no BC.
Segundo o próprio BC, o estoque de linhas é de US$ 8,925 bilhões, sendo US$ 3,65 bilhões vincendos em 4 de junho, US$ 3,375 bilhões em 2 de julho e US$ 1,9 bilhão em 2 de agosto de 2019.
No mercado futuro, o BC segue com a rolagem dos contratos de swap cambial que vencem em julho e somam US$ 10,9 bilhões.