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Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Mercado de olho na agenda política

Agenda de votações no Congresso e encontro entre os Três Poderes no radar dos investidores, em busca de sinais de avanço da reforma da Previdência

Olivia Bulla
Olivia Bulla
28 de maio de 2019
5:25 - atualizado às 15:05
No exterior, Trump diz não ter pressa para firmar um acordo comercial com a China

O mercado financeiro volta a funcionar a pleno vapor hoje e o quadro mais favorável exibido pelos ativos locais ontem - quando a Bolsa brasileira subiu e os juros futuros retiraram prêmio de risco - será testado. O radar dos investidores continua no cenário político, em meio à confiança de que o apoio popular ao presidente Jair Bolsonaro visto no último domingo irá agilizar a tramitação das propostas do governo no Congresso.

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A ordem do dia dos parlamentares é focar na agenda das medidas provisórias (MP) que estão prestes a expirar nos próximos dias. As mais delicadas são a 871, que faz um pente-fino nos benefícios do INSS, e a 868, que altera o marco legal do saneamento. Já a 863, que permite empresas aéreas estrangeiras, têm impacto econômico relevante e também é importante.

Mas na lista de prioridades do governo, está a MP 870, que trata da estrutura dos ministérios, reduzindo de 29 para 22 o total de pastas. O projeto já está no Senado, que estuda a viabilidade de manter o Coaf nas mãos do ministro Sérgio Moro (Justiça), após o clamor nas ruas. Na Câmara, o órgão de fiscalização foi para a Economia. O problema é que, se sofrer alteração, a MP volta para os deputados sob o risco de caducar, no dia 3.

Em busca de harmonia

De um modo geral, por mais que tenha sido positiva a leitura do mercado doméstico em relação às manifestações em todo o país a favor do governo e de apoio às reformas, pouca coisa mudou. A dificuldade de diálogo entre o Executivo e o Legislativo continua, sendo que o Congresso foi novamente tachado pelo presidente de praticante da “velha política”, o que pode quebrar a paz que estava selada entre os dois poderes na semana passada.

Os eventos do domingo não contribuíram para a construção de uma base aliada sólida, mas tampouco foram suficientes para emparedar os parlamentares nem o poder Judiciário, que também foi alvo de críticas. Talvez por isso, o presidente Bolsonaro recebe para um café da manhã os presidentes dos demais poderes no Palácio da Alvorada. Estarão presente, Dias Toffoli (STF), Rodrigo Maia (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado).

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Segundo o governo, o objetivo do encontro é mostrar harmonia entre os poderes, reafirmando que as manifestações não tiveram tentativa de “melindrar as instituições”. Entre os deputados, é crescente a percepção de que o governo não tem os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência neste semestre e cabe ao Executivo conquistar esse apoio para que o texto seja votado.

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No mercado financeiro, a dúvida ainda gira em torno sobre quando as novas regras para aposentadoria serão aprovada e o quanto do texto original apresentado pela equipe econômica do ministro Paulo Guedes será diluída. Aos olhos dos investidores, uma economia fiscal de R$ 600 bilhões seria gastar muito capital político para pouco, o que tende a manter o Ibovespa próximo à faixa dos 100 mil pontos e o dólar colado aos R$ 3,90.

Para ir mais longe, a potência fiscal da reforma teria de ficar acima de R$ 800 bilhões e ficar mais perto do R$ 1,2 trilhão almejado por Guedes. Se isso acontecer, há espaço para o Ibovespa chegar aos 120 mil pontos e o dólar cair a R$ 3,60 até o fim deste ano. Já se a reforma ficar pelo caminho, o risco de desvalorização é bem maior, com o dólar buscando máximas históricas, acima de R$ 4,20, e a Bolsa indo buscar o nível dos 70 mil pontos.

Assim, os investidores estão em compasso de espera, do sucesso ou do fracasso do governo em relação à agenda de reformas, para, então, tomar a decisão de investimento. Tudo vai depender da tática do presidente, que se manter a estratégia “morde e assopra”, gerando um ambiente de desconfiança entre os poderes, trará volatilidade ao mercado.

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Exterior sem brilho

No exterior, também é grande a cautela em torno do desfecho da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que pode definir o cenário sobre o crescimento econômico global nos próximos anos. Mas o presidente norte-americano, Donald Trump, disse não “estar pronto” para um acordo e que as tarifas de produtos chineses podem subir “facilmente”.

A ausência de um acordo entre as duas maiores economias do mundo reduz a exposição ao risco entre os investidores, deixando os negócios no exterior sem brilho. Os índices futuros das bolsas de Nova York voltam do fim de semana prolongado oscilando na linha d’água, após uma sessão com leves ganhos na Ásia, o que deixa a Europa sem rumo.

Nos demais mercados, destaque para o rendimento (yield) do título norte-americano de 10 anos (T-note) que está no nível mais baixo desde outubro de 2017, em meio à busca por proteção em ativos seguros. O dólar acompanha o movimento dos bônus e avança, sendo que a libra esterlina monitora a corrida pela escolha do próximo primeiro-ministro britânico.

Entre as commodities, o barril do petróleo tipo WTI avança, mas segue cotado abaixo de US$ 60. De um modo geral, esse movimento nos mercados globais deve continuar, enquanto o foco dos investidores continua nos movimentos do governo Trump para cortar os negócios dos EUA com as empresas chineses de tecnologia, na disputa pelo 5G.

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Agenda econômica fraca

O calendário econômico desta terça-feira não traz divulgações relevantes. Por aqui, a agenda do dia está esvaziada. Lá fora, saem indicadores de confiança do consumidor e de empresários na zona do euro e nos EUA, além de números sobre o setor imobiliário norte-americano.

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