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Olivia Bulla

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Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula da Semana

A Bula da Semana: O Brasil é a bola da vez

Instituições estrangeiras melhoram recomendação sobre Brasil para 2020, elevando expectativa pela chegada do capital externo ao mercado doméstico

Olivia Bulla
Olivia Bulla
25 de novembro de 2019
5:25 - atualizado às 9:34
Instituições estrangeiras melhoram recomendação sobre Brasil para 2020, elevando expectativa pela chegada do capital externo ao mercado doméstico

Faltando um mês para o Natal, muitos bancos, corretoras e casas de análise começam a divulgar seus relatórios de cenário e alocação para o próximo ano. E o destaque ficou para a quantidade de instituições estrangeiras sell-side que anunciaram recomendações “acima da média” em Brasil, colocando o país como uma “notável exceção” entre os ativos globais.

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Goldman Sachs, JP Morgan e Credit Suisse - apenas para citar alguns - estão entre as instituições que se mostraram bastante otimistas em relação ao cenário doméstico em 2020, colocando o Brasil como destaque em relação aos pares emergentes, principalmente da América Latina. Ou seja, o sentimento externo em relação ao país mudou.

Isso significa que, após passar 2019 avesso aos ativos brasileiros, seja por causa da desconfiança em relação ao governo Bolsonaro e à agenda de reformas, seja por causa do risco de contágio da turbulência política nos países vizinhos; o investidor estrangeiro parece estar mudando a visão sobre o Brasil. E isso tende a impulsionar os negócios locais.

Se confirmada, a chegada dos “gringos” em terra brasilis pode içar o Ibovespa para além dos 110 mil pontos, rumo a novos topos inéditos, já que a puxada pós-eleições foi conduzida pelos investidores locais. Tão escasso ao longo deste ano, o ingresso do capital estrangeiro também pode, enfim, derrubar o dólar para abaixo de R$ 4,00.

É válido lembrar que, desde o início do ano, o fluxo de recurso externos na renda variável (mercado secundário) está negativo em cerca de R$ 35 bilhões. Nos dados do Banco Central, a conta financeira registra retiradas de quase US$ 40 bilhões em 2019 até meados deste mês, sendo que essas saídas explicam, em parte, a valorização do dólar no período.

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“Empurrãozinho”

Mas as projeções otimistas desses e de outros bancos de investimentos estrangeiros já deram um ânimo extra à Bolsa na semana passada, quando subiu 2% em apenas quatro pregões, aproximando-se da máxima histórica. O dólar, por sua vez, seguiu orbitando ao redor de R$ 4,20, à espera da chegada desse “dinheiro novo”.

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Já nos juros futuros, a dúvida ainda é quando termina o ciclo de cortes na Selic. Iniciado em julho, a queda de mais meio ponto no juro básico em dezembro é dada como certa, mas não se sabe se há espaço para estender o processo até o início de 2020 ou se ele será interrompido abruptamente no próximo mês.

Seja como for, os agentes econômicos estão confiantes é quanto à aceleração do crescimento (PIB) do Brasil no ano que vem, entre 1,5% e 3,0%, em um cenário de juro real baixo, de 2,5% a 4,5%, com a Selic ficando estável por um período prolongado. E são essas previsões mais positivas que elevaram a expectativa pela chegada dos “gringos”.

Mas, e se eles não vierem? Quanto mais fôlego os players locais têm para esticar os ativos domésticos?

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Refém

Apesar da confiança local no progresso da agenda liberal-reformista do ministro Paulo Guedes (Economia) ao longo dos próximos quatro anos, o principal revés ao mercado doméstico (e à perspectiva de chegada dos “gringos”) pode vir do exterior, diante dos riscos que uma guerra comercial prolongada pode causar à economia global - brasileira, inclusive. Uma desaceleração mais acentuada da atividade - ou mesmo recessão - ainda é a maior preocupação dos investidores.

Por isso, os ativos devem seguir reféns do noticiário em torno da guerra comercial nesta semana, em meio à expectativa por uma nova rodada de negociações entre Estados Unidos e China. Mas o feriado pelo Dia de Ação de Graças, na quinta-feira, deve dificultar a realização de um encontro ainda neste mês, retardando qualquer novidade sobre o tema.

Com isso, os investidores tendem a redobrar a postura defensiva, ainda mais diante da perspectiva de liquidez mais baixa em Wall Street nos próximos dias, por causa do Thanksgiving. As bolsas de Nova York não abrem na quinta-feira e fecham mais cedo na sexta-feira, quando acontece a tradicional Black Friday.

A data marca o início da temporada de compras de fim de ano nos EUA e também ganha mais adeptos a cada ano no Brasil, em meio às ofertas e descontos nas lojas e pela internet. Será importante aferir a intenção de gastos do consumidor, tanto brasileiro quanto norte-americano, o que pode impulsionar a economia na reta final de 2019.

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Confira a seguir os principais destaques desta semana, dia a dia:

Segunda-feira: A semana começa com as tradicionais publicações do dia no Brasil, a saber, a Pesquisa Focus (8h25) do Banco Central e os dados semanais da balança comercial (15h). Também será conhecida a confiança do consumidor brasileiro neste mês. No exterior, o calendário econômico está esvaziado hoje, trazendo como destaque apenas um discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, à noite (21h).

Terça-feira: O dia traz o índice de confiança no setor da construção civil no Brasil em novembro. Já nos EUA, saem indicadores do setor imobiliário e também sobre os estoques no atacado. Na China, será divulgado o lucro da indústria em outubro.

Quarta-feira: Outra sondagem sobre a confiança do empresariado brasileiro, desta vez, do comércio, será conhecida hoje. Também será conhecida a nota do BC sobre as operações de crédito em outubro. Nos EUA, a agenda está carregada e traz dados sobre a renda pessoal e os gastos com consumo em outubro, juntamente com o índice de preços PCE, além da segunda estimativa do PIB norte-americano no terceiro trimestre, das encomendas de bens duráveis no país e do Livro Bege do Fed.

Quinta-feira: O feriado pelo Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos interrompe os negócios em Nova York, o que enxuga a liquidez do dia e esvazia a agenda de indicadores econômicos. Por aqui, sai o IGP-M de novembro e a leitura final da confiança da indústria. No fim do dia, devem ser conhecidos dados sobre a atividade industrial e o setor de serviços na China.

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Sexta-feira: A semana chega ao fim com a tradicional Black Friday. As bolsas de Nova York voltam a funcionar hoje, mas fecham mais cedo, ainda devido às comemorações do feriado de Ação de Graças. Na agenda de indicadores, saem uma nova sondagem no Brasil, sobre o setor de serviços, os números atualizados sobre o mercado de trabalho até outubro, além da inflação ao produtor (IPP) no mesmo mês. Também merece atenção a definição da bandeira tarifária para a conta de luz em dezembro.

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