🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula da Semana

A Bula da Semana: Mercado passa a bola para os BCs

Decisão do BCE é o destaque da semana, que antecede reuniões do Fed e do Copom neste mês

Olivia Bulla
Olivia Bulla
9 de setembro de 2019
5:31 - atualizado às 9:41
Decisão do BCE é o destaque da semana, que antecede reuniões do Fed e do Copom neste mês

Após os renovados sinais de fraqueza da atividade econômica pelo mundo, com a recessão batendo à porta dos Estados Unidos, o mercado financeiro passou a bola para os bancos centrais com o claro recado de que espera por estímulos monetários adicionais neste mês. E a nova rodada pode ter início nesta semana, com o BC da zona do euro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A reunião de política monetária do BCE, na quinta-feira, é o grande destaque da semana, que antecede os encontros do Federal Reserve e do Banco Central brasileiro (Copom), nos dias 17 e 18 de setembro. Para o BCE, há a expectativa de um corte de 0,10 ponto na taxa de depósito, atualmente em -0,50%. Mas o foco estará na entrevista coletiva do presidente, Mario Draghi, quando deve anunciar a ampliação do programa de afrouxamento monetário.

A previsão é de que o chamado “QE” (na sigla em inglês) seja maior que o esperado, uma vez que o BCE deve revisar para baixo a estimativa de crescimento econômico na zona do euro. Um programa de recompra de bônus entre 30 ou 40 bilhões de euro por mês, durante até dois anos, pode ajudar a estabilizar o rendimento (yield) dos títulos europeus de longo prazo e também as expectativas de inflação.

Mas não se pode descartar uma surpresa desagradável, tal qual ocorreu em julho, quando o BCE frustrou as expectativas por mais estímulos. Afinal, os instrumentos da autoridade monetária europeia para fazer frente à desaceleração econômica na região da moeda única parecem limitados. Assim, qualquer novidade pode ser adiada para outubro.

Fed e Copom vêm depois

E o mesmo se pode dizer em relação ao Fed. Na última declaração antes de entrar em período de silêncio, o presidente do BC dos Estados Unidos, Jerome Powell, manteve o tom neutro e não trouxe nenhuma novidade em relação ao passo a ser dado na reunião deste mês, na semana que vem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com o mercado de trabalho norte-americano ainda sólido, sem sinais claros de pressão inflacionária, o risco é o Fed também ficar sem opção para agir quando for, de fato, necessário. Mas os investidores continuam acreditando em mais um “corte preventivo”, de 0,25 ponto, na taxa de juros neste mês, cabendo ainda um seguro adicional, no próximo mês.

Leia Também

Os dados de inflação ao produtor (PPI) e ao consumidor (CPI) nos EUA, que saem na quarta e na quinta-feira, tendem a calibrar essas apostas. Além disso, o noticiário em torno da guerra comercial também será monitorado, uma vez que Powell salientou que o Fed continuará agindo “conforme apropriado” para sustentar a expansão norte-americana.

Afinal, enquanto Powell tenta ignorar as críticas do presidente Donald Trump, o Fed segue atento aos impactos da política comercial da Casa Branca, que vem restringindo os investimentos das empresas norte-americanas e provocando uma desaceleração do crescimento global. Mas ao admitir isso, Trump pode ampliar a tensão com a China.

Já no Brasil, não há dúvidas de que a Selic irá renovar o piso histórico na semana que vem, indo a 5,50%. Aliás, novos cortes na taxa básica de juros devem ocorrer até o fim do ano, sendo que o processo de reversão do ciclo pode ser adiado para 2021. Tudo isso apesar de o dólar encerrar a sexta-feira passada acima de R$ 4,00 pela terceira semana seguida.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com a inflação oficial em nível confortável e a economia doméstica ainda fraca, o mercado financeiro não vê alternativa ao Copom. Ainda mais com a reforma da Previdência caminhando no Senado, sendo que a primeira votação do projeto principal e da proposta paralela pode ser concluída, em conjunto, nesta semana.

Entre os indicadores econômicos domésticos, após o IPCA fraco, na semana passada, dados sobre o varejo e os serviços, também previstos para quarta e quinta-feira, tendem a lançar luz sobre o ritmo da atividade na virada para o segundo semestre, quando deve ter perdido tração.

Confira a seguir os principais destaques desta semana, dia a dia:

Segunda-feira: A semana começa com as tradicionais publicações domésticas do dia, a saber, o relatório de mercado Focus (8h30) e os dados semanais da balança comercial (15h). No exterior, destaque para os índices de preços ao produtor (PPI) e ao consumidor (CPI) chinês em agosto, à noite.

Terça-feira: O calendário econômico doméstico segue como destaque, trazendo a primeira prévia de setembro do IGP-M, além de uma nova estimativa para a safra agrícola neste ano. Já a agenda norte-americana traz o relatório Jolts sobre o número de vagas disponíveis nos EUA em julho.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quarta-feira: O dia é de divulgação das vendas no varejo brasileiro (PMC) em julho e da inflação ao produtor norte-americano (PPI) em agosto, além dos estoques no atacado dos EUA em julho.

Quinta-feira: A agenda no exterior, enfim, ganha força e traz como destaque a decisão de juros do BCE, seguida de entrevista do presidente da autoridade monetária, Mario Draghi. Também merece atenção o desempenho da indústria na zona do euro em julho. Já nos EUA, sai a inflação ao consumidor (CPI) em agosto. No Brasil, será conhecido o resultado do setor de serviços (PMS) em julho.

Sexta-feira: A semana chega ao fim com um feriado na China. Por aqui, o destaque pode ficar com o índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br) em julho, enquanto lá fora, nos EUA, serão conhecidas as vendas do comércio varejista em agosto e a versão preliminar da confiança do consumidor neste mês.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
REAÇÃO AO BALANÇO

Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?

5 de novembro de 2025 - 9:28

Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25

SD ENTREVISTA

Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais

4 de novembro de 2025 - 17:50

O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro

FIIS HOJE

FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa

4 de novembro de 2025 - 11:33

Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII

AÇÃO DO MÊS

Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas

4 de novembro de 2025 - 6:02

Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa

NO TOPO

Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?

3 de novembro de 2025 - 14:46

Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é

LOCATÁRIOS DE PESO

Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões

3 de novembro de 2025 - 14:15

A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574

3 de novembro de 2025 - 11:53

Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP

PARA FECHAR COM CHAVE DE OURO

A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde

1 de novembro de 2025 - 13:08

Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.

A SEMANA DOS MERCADOS

Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803

31 de outubro de 2025 - 18:15

O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões

REAÇÃO AOS RESULTADOS

Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?

31 de outubro de 2025 - 12:20

As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques

DINHEIRO EXTRA

A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG

30 de outubro de 2025 - 16:24

Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra

REAÇÃO AO RESULTADO

Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço

30 de outubro de 2025 - 8:56

Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar

29 de outubro de 2025 - 17:19

O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão

VALE MAIS QUE DINHEIRO

Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso

29 de outubro de 2025 - 14:35

Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs

O RALI NÃO ACABOU

Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025

29 de outubro de 2025 - 13:32

De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%

REAÇÃO AO RESULTADO

Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?

29 de outubro de 2025 - 10:38

Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?

NA GANGORRA

Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir

29 de outubro de 2025 - 6:05

Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal

FECHAMENTO DOS MERCADOS

IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597

28 de outubro de 2025 - 17:25

Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.

GIGANTE LOGÍSTICO

‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo

28 de outubro de 2025 - 11:23

Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas

OS QUERIDINHOS DOS GRINGOS

Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’

27 de outubro de 2025 - 18:43

Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar