Corretoras retiram Vale de portfólios após tragédia em Brumadinho
O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) retirou Vale ON de sua carteira para o mês de fevereiro. Em relatório, o banco informa que decidiu, no entanto, manter o preço-alvo para a ação em R$ 62, e para o American Depositary Receipt (ADR) em US$ 16
Uma semana depois da tragédia ocorrida em Brumadinho (MG), causada pelo rompimento de uma barragem de rejeitos da Vale, a ação da mineradora está fora das carteiras recomendadas pelas corretoras. Aquelas que tinham o papel entre suas recomendações retiraram Vale ON da lista para a próxima semana. As corretoras evitam mudar suas recomendações para a ação por enquanto, mas começam a recomendar mais cautela aos investidores.
O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) retirou Vale ON de sua carteira para o mês de fevereiro. Em relatório, o banco informa que decidiu, no entanto, manter o preço-alvo para a ação em R$ 62, e para o American Depositary Receipt (ADR) em US$ 16. Isso por conta da manutenção dos fundamentos da indústria de mineração, e pela demanda por minério de ferro de melhor qualidade, que deve continuar forte, segundo as analistas Gabriela Cortez e Catherine Kiselar.
Também retiraram Vale ON de suas carteiras Modalmais, Nova Futura, Terra Investimentos e XP Investimentos. Para o analista Karel Luketic, da XP, o plano de ação da Vale ajuda a mitigar incertezas em relação à produção. "No entanto ainda existe incerteza em relação aos processos judiciais decorrentes do evento. Após incorporarmos as medidas anunciadas, ajustamos marginalmente o preço-alvo mas mantivemos a recomendação de compra. A queda ao longo dos últimos dois dias parece já refletir parte relevante dos riscos". A XP baixou o preço-alvo da Vale de R$ 70 para R$ 66.
Sandra Peres, analista da Coinvalores, afirma que a corretora também não mudou sua recomendação para Vale ON, mas neste momento, acredita que a ação destinam-se principalmente a investidores de perfil mais arrojado ou que visem o longo prazo.
Na visão de Pedro Galdi, analista da Mirae Asset, ainda são necessárias maiores informações para inserir o desastre de Brumadinho nas projeções e no preço-alvo da Vale. "A decisão de congelar pagamento de dividendos afetou aquelas estratégias de investidores que inseriram a ação da mineradora em função do anúncio de que iria remunerar melhor seus acionistas".
Com o início do mês, alguns bancos que divulgam carteiras mensais fizeram alterações nas suas recomendações. No caso do BB-BI, além de Vale ON, saíram também Movida ON e Ultrapar ON, para a entrada de MRV ON, Locamerica ON e B2W ON. As carteiras da Bradesco Corretora e Agora Investimentos registram as saídas de Cyrela ON e Petrobras PN, com a inserção de Duratex ON e Energisa Unit.
Leia Também
A Socopa fez uma alteração, com a saída de EcoRodovias ON e a entrada de Kroton ON. Ainda entre as corretoras que retiraram Vale ON de suas carteiras, a Terra excluiu também Via Varejo ON, e inseriu Braskem PNA e Marfrig ON. Já a XP retirou também Lojas Americanas PN, e inseriu JBS ON e Suzano ON.
A Modalmais, além de Vale ON, retirou também Itaúsa PN e Lojas Renner ON, com a entrada de Ambev ON, Porto Seguro ON e Banco do Brasil ON. A Nova Futura retirou Lojas Renner ON, Copel PNB e Vale, com as entradas de Ambev ON, Gerdau PN e Telefônica Brasil PN. A Mirae fez quatro alterações, retirando BRF ON, Ambev ON, Santander Brasil Unit e Randon PN, e inserindo Sanepar Unit, Lojas Renner ON, Klabin Unit e Itaú Unibanco PN.
Termômetro
Os investidores estão menos otimistas com relação ao desempenho do Ibovespa na próxima semana, segundo profissionais ouvidos pelo Termômetro Broadcast Bolsa. Pela pesquisa, que tem por objetivo captar o sentimento de operadores, analistas e gestores para o comportamento do Ibovespa na semana seguinte, 70,97% das 31 respostas enviadas apontam para alta do principal índice acionário local. Esse porcentual era de 75,00% no levantamento anterior.
A fatia dos que esperam estabilidade aumentou de 12,50% para 22,58% no mesmo período. A parcela que prevê baixa diminuiu de 12,50% para 6,45%. Nesta semana, o Ibovespa acumulou valorização de 0,19%.
Na primeira semana cheia de fevereiro, os investidores estarão atentos a detalhamentos que podem ser divulgados sobre o projeto de reforma da Previdência a ser encaminhado durante este mês ao Congresso Nacional. Inclusive, os olhares vão se concentrar no início efetivo do ano do Legislativo com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado já eleitos e a participação de parlamentares novatos. A força política do presidente Jair Bolsonaro começará a ser testada.
No plano econômico, o foco recairá na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a Selic - que deve ser de manutenção da taxa básica ainda estimulativa em 6,5% ao ano - e, sobretudo, na sinalização dos próximos passos na condução da política monetária, num contexto no qual a atividade econômica ainda demora a ganhar velocidade de recuperação.
A temporada de balanços continua tanto aqui, com a divulgação de resultados do Itaú Unibanco, da Porto Seguro e da Klabin, quanto no exterior, com a apresentação dos números de Alphabet, GM e Disney nos EUA.
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic