De olho nos 100 mil pontos do Ibovespa? Que nada! Economista da Legacy aguarda a marca de 200 mil
A afirmação é do economista-chefe da gestora Legacy Capital, Pedro Jobim. E há quem diga que o setor de saúde tem grandes chances de se destacar na Bolsa
Como em uma grande orquestra, o prédio do hotel Grand Hyatt em São Paulo pareceu ouvir hoje (30) um uníssono positivo sobre as perspectivas para o Brasil. Após discursos de grandes personalidades como Salim Mattar, Roberto Castelo Branco e muitos outros, o grupo de investidores terminou animado ao fim dos dois dias de evento do Credit Suisse.
Na opinião de Pedro Jobim, economista-chefe da gestora Legacy Capital, não há como precisar, mas os bons ventos podem fazer com que a bolsa alcance os 200 mil pontos em até três ou quatro anos, após a aprovação da reforma.
Para ele, a expectativa é que ela seja aprovada na Câmara até o primeiro semestre. "Com isso, a Selic pode alcançar o patamar de 5 ou 5,5%, o que vai ser excelente para garantir anos muito prósperos", destacou o especialista.
Somado a isso, a posição cíclica de alta do dólar, a desaceleração da economia norte-americana, uma postura mais suave (dovish) do FED e o aumento da dívida fiscal americana podem promover uma janela bastante favorável ao Brasil, de acordo com Jobim.
Janela favorável
E não foi só ele. De acordo com Daniel Leichsenring, economista-chefe da Verde Asset Management, como o PIB caiu sete pontos percentuais entre 2014 e 2017, isso abriu um hiato de grande ordem.
"Tanto as empresas quanto os consumidores vieram em um processo de desalavancagem e o balanço está muito melhor do que os últimos anos. Diante disso, os bancos vão precisar acelerar o crédito e com a recuperação da economia, a alavancagem operacional deve vir".
Leia Também
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
E um dos ativos preferidos é a bolsa. Apenas de outubro de 2018 até ontem, ela performou bem acima do S&P 500, um dos principais índices dos Estados Unidos.
De olho no setor de saúde
Diante de uma agenda de redução do tamanho do Estado no novo governo e do movimento favorável do teto dos gastos públicos, o setor de saúde tem chance de se destacar. Foi isso o que disse o fundador e CIO da gestora Velt Partners, Maurício Bittencourt.
"Hoje, o Estado representa metade do setor, o que abre uma oportunidade enorme do setor privado de explorar a área. Atualmente, os dois maiores focos estão em Hapvida e NotreDame Intermédica", enfatizou Bittencourt.
Ambas possuem um time extraordinário e um modelo de negócios que busca controlar a evolução dos custos. Para ele, as duas têm muito potencial.
Festa brasileira
E nem mesmo a crise externa pode acabar com a festa brasileira. Na opinião de Bruno Garcia, fundador e CIO da gestora Truxt Investments, "no espaço de dois ou três anos, o Brasil divergiu do resto do mundo. Fomos o patinho feio. Agora estamos entrando no processo contrário. Temos capacidade de performar muito mais, se o mundo ficar estável ou ligeiramente mal, o que é o cenário mais provável".
Mas o gestor acredita que o estrangeiro deve demorar a vir. Para ele, África do Sul, Argentina e Turquia começaram com uma boa história de aprovação de reformas e não tiveram um bom resultado. Porém, na hora que as reformas passaram o dinheiro deve voltar.
"Aqui no Brasil, o Bolsonaro recebeu o voto de confiança, mas diante dos riscos que eles já encontraram em emergentes africanos e latinos, eles não vão arriscar novamente", destacou Garcia.
Revolução à vista?
A impressão que fica após os dois dias de evento é, sem dúvidas, de que o próximo governo pode promover uma revolução no país. Mas, na visão de gestores e investidores com os quais eu conversei em off, será preciso entender melhor como será feita essa execução, como o governo vai trabalhar para se articular no Congresso e também como fará para não deixar que a intervenção estatal volte a aparecer na Petrobras, por exemplo.
No caso da petroleira, a empresa tem grandes chances de maximizar o lucro, mas o plano de desinvestimentos polêmico e falta de parcerias focadas no filé mignon, que é o pré-sal, precisam ser detalhadas melhor.
Na prática, assim como me contou um grande comprador de empresas brasileiras durante o evento, "o discurso é lindo, mas a execução é que é a grande incógnita".
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
