Dívida bruta do governo geral sobe a 78,4% do PIB em março, revela BC
Porcentual divulgado pelo Banco Centra é superior aos 77,4% do PIB de fevereiro. Este é o maior número da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2006
A Dívida Bruta do Governo Geral fechou março aos R$ 5,431 trilhões, o que representa 78,4% do Produto Interno Bruto (PIB).
O porcentual, divulgado nesta terça-feira, 30, pelo Banco Central, é superior aos 77,4% do PIB de fevereiro.
Este é o maior porcentual da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2006. No melhor momento da série, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.
A Dívida Bruta do Governo Geral - que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais - é uma das principais referências para avaliação, por parte das agências globais de rating, da capacidade de solvência do País.
Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.
O BC informou ainda que a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) passou de 54,4% para 54,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em março de 2019. A DLSP atingiu R$ 3,755 trilhões.
INSS na zona da degola
Durante a coletiva de imprensa para apresentação dos dados fiscais, o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou que o déficit de R$ 22,597 bilhões nas contas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em março é o pior resultado para o mês na séria histórica do BC.
Segundo ele, isso ocorreu porque houve concentração de pagamentos de sentenças judiciais no mês passado, o que elevou déficit do INSS.
Essa concentração tem sido comum nos meses de março nos últimos anos, conforme Rocha.
Ao comentar o déficit primário perto de R$ 100 bilhões nos 12 meses até março - resultado em grande parte motivado pelo rombo de R$ 197,366 bilhões no INSS - Rocha comentou que a cifra "ainda é grande", mas está em trajetória de redução.
Nos 12 meses até fevereiro, o déficit primário estava em R$ 105,818 bilhões.
*Com Estadão Conteúdo.
Campos Neto estragou a festa do mercado e mexeu com as apostas para a próxima reunião do Copom. Veja o que os investidores esperam para a Selic agora
Os investidores já se preparavam para celebrar o fim do ciclo de ajuste de alta da Selic, mas o presidente do Banco Central parece ter trazido o mercado de volta à realidade
Um dos maiores especialistas em inflação do país diz que não há motivos para o Banco Central elevar a taxa Selic em setembro; entenda
Heron do Carmo, economista e professor da FEA-USP, prevê que o IPCA registrará a terceira deflação consecutiva em setembro
O que acontece com as notas de libras com a imagem de Elizabeth II após a morte da rainha?
De acordo com o Banco da Inglaterra (BoE), as cédulas atuais de libras com a imagem de Elizabeth II seguirão tendo valor legal
Banco Central inicia trabalhos de laboratório do real digital; veja quando a criptomoeda brasileira deve estar disponível para uso
Essa etapa do processo visa identificar características fundamentais de uma infraestrutura para a moeda digital e deve durar quatro meses
Copia mas não faz igual: Por que o BC dos Estados Unidos quer lançar um “Pix americano” e atrelar sistema a uma criptomoeda
Apesar do rali do dia, o otimismo com as criptomoedas não deve se estender muito: o cenário macroeconômico continua ruim para o mercado
Com real digital do Banco Central, bancos poderão emitir criptomoeda para evitar “corrosão” de balanços, diz Campos Neto
O presidente da CVM, João Pedro Nascimento, ainda afirmou que a comissão será rigorosa com crimes no setor: “ fraude não se regula, se pune”
O real digital vem aí: saiba quando os testes vão começar e quanto tempo vai durar
Originalmente, o laboratório do real digital estava previsto para começar no fim de março e acabar no final de julho, mas o BC decidiu suspender o cronograma devido à greve dos servidores
O ciclo de alta da Selic está perto do fim – e existe um título com o qual é difícil perder dinheiro mesmo se o juro começar a cair
Quando o juro cair, o investidor ganha porque a curva arrefeceu; se não, a inflação vai ser alta o bastante para mais do que compensar novas altas
Banco Central lança moedas em comemoração ao do bicentenário da independência; valores podem chegar a R$ 420
As moedas possuem valor de face de 2 e 5 reais, mas como são itens colecionáveis não têm equivalência com o dinheiro do dia a dia
Nubank (NUBR33) supera ‘bancões’ e tem um dos menores números de reclamações do ranking do Banco Central; C6 Bank lidera índice de queixas
O banco digital só perde para a Midway, conta digital da Riachuelo, no índice calculado pelo BC
Leia Também
-
A terapia de choque de Milei deu certo? Argentina registra o primeiro superávit trimestral em 16 anos. Veja como presidente conseguiu
-
Haddad responde aos mercados sobre ruídos provocados por meta fiscal; veja o que o ministro falou
-
Segura, Javier Milei: Argentina terá inflação de “apenas” 150% em 2024, mas contração econômica será maior, diz FMI