Balança comercial tem superávit de US$ 6,06 bilhões em abril
Resultado veio dentro do intervalo das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que iam de R$ 4,8 bilhões e R$ 7,3 bilhões
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,061 bilhões em abril, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia. O valor é 2,3% maior do que o registrado em abril do ano passado.
O superávit da balança comercial em abril veio dentro do intervalo das 23 estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que iam de R$ 4,8 bilhões e R$ 7,3 bilhões, mas ficou abaixo da mediana de R$ 6,800 bilhões.
Na quarta semana de abril (22 a 28), o saldo comercial foi de um superávit de US$ 1,290 bilhão. Já na quinta semana (29 e 30), com apenas dois dias úteis, foi registrado um déficit de US$ 41 milhões.
No mês passado, as exportações somaram US$ 19,689 bilhões, uma redução de 0,1% ante abril de 2018. Já as importações chegaram a US$ 13,628 bilhões, uma redução também de 1,2% na mesma comparação.
No mês, houve um aumento nas vendas de produtos básicos (+2,1%), manufaturados (+ 0,8%), e de semimanufaturados (7,1%), este último resultado de alta nos embarques de açúcar em bruto (25,8%) e celulose (25,2%), principalmente.
Pelo lado das importações, houve alta de combustíveis e lubrificantes (+10,4%), mas queda nos bens intermediários (-0,2%), bens de capital (-10%) e bens de consumo (-6,6%).
Leia Também
De janeiro a abril, o superávit comercial soma US$ 16,576 bilhões, saldo 8,7% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. A previsão do governo para 2019 é que o saldo da balança comercial seja de um superávit de acima de US$ 50,1 bilhões.
Devagar, quase parando
Os dados do Ministério da Economia também mostram que, com a demanda mundial desaquecida e a economia brasileira em marcha lenta, o comércio entre o Brasil e outros países caiu nos primeiros quatro meses do ano, com recuo de 2% na corrente de comércio e quedas de 2,7% nas exportações e 0,8% nas importações. Ainda assim, houve aumento de 2,3% no saldo comercial, que fechou abril em US$ 6,061 bilhões.
De acordo com o subsecretário de Estatísticas de Comércio Exterior da Secex, Herlon Brandão, a principal causa da queda nas exportações é a redução do preço de produtos da pauta brasileira, como soja, petróleo, açúcar, café e automóveis, e do menor volume de minério de ferro exportado.
No caso da soja, houve redução de 8% no preço no quadrimestre, resultado de uma combinação de menor demanda chinesa e excesso de oferta mundial. Já as vendas de minério de ferro foram afetadas pelos problemas enfrentados pela Vale que, desde a tragédia de Brumadinho, reduziu a produção. Com isso, houve uma redução de 7% no volume exportado no quadrimestre.
A crise econômica pela qual passa a Argentina também afetou as vendas, principalmente de automóveis. Com isso, houve redução de 46,5% no total exportado para o país e 37,9% para o Mercosul.
Já as vendas para o Oriente Médio registraram alta de 30,4%, mesmo depois das ameaças de boicote aos produtos brasileiros por países árabes por conta da aproximação com Israel. "A questão comercial está apartada da política, o Brasil continua exportando normalmente, principalmente carnes", afirmou.
No total, as exportações de carne bovina in natura subiram 48% em abril e 6% no quadrimestre, enquanto carne de frango cresce 36% no mês e 3,3% no ano. Já a carne suína avançou 51% no ano e 7,7% em abril.
Importações
Houve redução também no volume importado neste ano, com o Brasil comprando menos combustíveis e bens como automóveis. "Combustível é um insumo importante para agricultura e transporte de mercador é um indicador da atividade econômica. Temos uma atividade econômica em recuperação lenta, isso faz com que a demanda por produtos importados seja menor", avaliou.
Apesar desse quadro, Brandão disse que a perspectiva é de melhora para o ano, com crescimento da importação e das exportações. "Ainda esperamos crescimento do comércio para o ano", completou.
*Com Estadão Conteúdo.
'Não devemos ficar em berço esplêndido, temos de fazer um esforço fiscal maior', diz Alckmin
“Nós estamos num momento importante, com 5,4% de desemprego, o menor da série histórica, e com 4,4% de inflação, caindo, isso é raro”, afirmou o vice-presidente
Mega-Sena 2949 distribui R$ 20 milhões hoje, mas Timemania rouba a cena e dispara para R$ 61 milhões; veja os prêmios das loterias da Caixa
Confira os valores oferecidos pela Mega-Sena, Timemania, +Milionária, Lotofácil e demais modalidades da Caixa nos sorteios desta terça (9) e quarta-feira (10)
A nova compra do Itaú (ITUB4), que envolve cartões de Casas Bahia (BHIA3), GPA (PCAR3) e Assaí (ASAI3)
O maior banco privado do país adquiriu as participações de três varejistas na Financeira Itaú CBD; entenda a operação
O ano dos bilionários: nunca houve tantos super-ricos quanto em 2025, e eles nunca foram tão endinheirados
Os quase 3 mil bilionários do planeta concentram fortunas de US$ 15,8 trilhões; alta é decorrente do crescimento das empresas ligadas à inteligência artificial
Loterias da Caixa: Quina sorteia R$ 7,5 milhões nesta segunda; Timemania, com R$ 61 milhões, lidera premiações da semana
Com dezembro avançando e a Mega da Virada no horizonte, prêmios se acumulam e movimentam apostadores de todo o país
Super Quarta no radar: EUA e Brasil decidem juros em semana de IPCA; confira a agenda econômica dos próximos dias
O calendário também conta com publicação de dados dos Estados Unidos de meses anteriores, já que a paralisação do governo norte-americano interrompeu a divulgação de indicadores importantes
Representante dos EUA diz que compromissos comerciais da China estão ‘indo na direção certa’
O fluxo entre os dois países já caiu cerca de 25%, afirma o representante comercial dos EUAZ. “Provavelmente precisa ser menor para que não sejamos tão dependentes uns dos outros”
Mega-Sena: Ninguém acerta as seis dezenas e prêmio vai a R$ 20 milhões
Quarenta e dois apostadores acertaram a quina e vão receber, cada um, R$ 42.694,24
Renda da população deve continuar subindo no curto prazo: isso é bom ou ruim para a economia? Veja qual o impacto na inflação e nos juros
Mesmo com desaceleração da atividade econômica, renda deve continuar em alta; no entanto, isso não preocupa tanto os economistas
XP vê início dos cortes da Selic em março, mas não descarta começo mais cedo: sinais são positivos, e um dado atrapalha
Com a desaceleração da inflação e valorização do câmbio, BC pode começar ciclo de cortes da Selic, mas gastos do governo ainda preocupam
Ao Cade, entidades se posicionam contra fusão Petz (PETZ3) e Cobasi, que criaria gigante de R$ 7 bilhões
Além disso, alegam que a fusão Petz-Cobasi eleva em 35% o risco de fechamento de pet shops de bairro
Relator de PL sobre fim da escala 6×1 apresenta novo texto, com jornada de no máximo 40 horas semanais
Prates também colocou um dispositivo que dá a possibilidade de regime de trabalho na escala 4×3, com limite máximo de 10 horas diárias
Metrô de SP testa operação 24 horas, mas só aos finais de semana e não em todas as linhas; veja os detalhes
Metrô de SP amplia operação aos fins de semana e avalia se medida tem viabilidade técnica e financeira
Salário mínimo de 2026 será menor do que o projetado; veja valor estimado
Revisão das projeções de inflação reduz o salário mínimo em R$ 3 a estimativa do piso nacional para 2026, que agora deve ficar em R$ 1.627
A nova elite mundial: em 2025, 196 bilionários surgiram sem herdar nada de ninguém — e há uma brasileira entre eles
Relatório da UBS revela que 196 bilionários construíram fortuna sem herança em 2025, incluindo uma brasileira que virou a bilionária self-made mais jovem do mundo
Banco Central desiste de criar regras para o Pix Parcelado; entenda como isso afeta quem usa a ferramenta
O Pix parcelado permite que o consumidor parcele um pagamento instantâneo, recebendo o valor integral no ato, enquanto o cliente arca com juros
FII com dividendos de 9%, gigante de shoppings e uma big tech: onde investir em dezembro para fechar o ano com o portfólio turbinado
Para te ajudar a reforçar a carteira, os analistas da Empiricus Research destrincham os melhores investimentos para este mês; confira
Quina faz um novo milionário; Lotofácil e Dia de Sorte também têm ganhadores
Enquanto a Quina, a Lotofácil e a Dia de Sorte fizeram a festa dos apostadores, a Mega-Sena e a Timemania acumularam nos sorteios da noite de quinta-feira (4).
Mercado aposta em corte da Selic em janeiro, mas sinais do Copom indicam outra direção, diz Marilia Fontes, da Nord
Para a sócia da Nord, o BC deve manter a postura cautelosa e dar sinais mais claros antes de fazer qualquer ajuste
Fundos de pensão que investiram em títulos do Banco Master entram na mira da Justiça em meio a irregularidades nos investimentos
Investigações apontam para aplicações financeiras fora dos protocolos adequados nos casos dos fundos Amazonprev, Rioprevidência e Maceió Previdência