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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Siga o dinheiro

Saldo de investimento estrangeiro em ações é o menor desde 1995

Dados do Banco Central mostram uma saída de US$ 2,591 bilhões entre janeiro e setembro. Resultado negativo é inédito na série histórica

Eduardo Campos
Eduardo Campos
24 de outubro de 2019
11:50 - atualizado às 10:51
touro e urso: bull market vs. bear market
Imagem: Shutterstock

O ingresso de investimento estrangeiro para o mercado de ações do Brasil ficou negativo em US$ 651 milhões em setembro, elevando a saída do ano a US$ 2,591 bilhões. Uma olhada nas séries históricas do Banco Central (BC) nos mostra que essa saída é inédita na série história iniciada em 1995 considerando essa janela de nove meses.

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Os dados do BC diferem daqueles divulgados pela B3 sobre investimento estrangeiro em ações, pois captam movimentos no balanço de pagamento, entradas e saídas do país. Já os números da B3 captam compras e vendas no mercado secundário e primário e não o ingresso ou remessa de dinheiro para fora do país. O gringo pode vender ações, mas comprar títulos, por exemplo, deixando o dinheiro no país.

Olhando esse saldo em 12 meses, temos uma saída de US$ 5,345 bilhões, menor que os US$ 6,448 bilhões nos 12 meses até agosto, mas ainda entre as piores leituras desde meados de 2009.

De fato, o fluxo gringo para o mercado de ações perde ímpeto desde meados de 2015, quando os fluxos em 12 meses caíram abaixo da linha dos US$ 10 bilhões. Para dar um parâmetro, em 2010, na recuperação da crise global, esses fluxos vinham firmes acima dos US$ 40 bilhões.

Em suma, os dados do BC complementam a história que já sabemos. É o ímpeto comprador do investidor local que dá sustentação à valorização da bolsa brasileira.

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Renda fixa

No mercado de títulos de renda fixa negociados no país, a história contada pelos números do BC é um pouco diferente. No acumulado no ano até setembro, os ingressos somam US$ 4,641 bilhões, mesmo após a saída de US$ 3,434 bilhões no mês passado. Entre janeiro e setembro do ano passado, a entrada era de modestos US$ 338 milhões.

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Esse mercado ensaia uma recuperação, mas o fato é ele mudou de patamar desde a perda do grau de investimento em 2015, quando fluxos em 12 meses que chegavam a US$ 40 bilhões (abril de 2014) viraram saídas de mais de US$ 25 bilhões (dezembro 2016).

Em tempo, o BC trabalha com uma projeção de ingresso zero para o mercado de ações agora em 2019 e entrada de US$ 12 bilhões em renda fixa.

Investimento direto

Se os investimentos em carteira (ações e renda fixa) parecem pouco animadores, outro tipo de dinheiro, visto como mais comprometido com o longo prazo se sustenta em patamares relativamente elevados.

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O Investimento Direto o País (IDP) somou US$ 6,3 bilhões em setembro e acumula US$ 70,382 bilhões nos últimos 12 meses, o equivalente a 3,85% do Produto Interno Bruto (PIB).

Tal patamar de IDP é mais que suficiente para financiar o déficit em transações correntes, que está em trajetória de ampliação captando a perda de dinamismo da balança comercial e aumento nas remessas de lucros e dividendos. O déficit está em US$ 37,435 bilhões nos últimos 12 meses, maior desde o começo de 2016, ou 2,05% do PIB.

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