As 5 melhores formas de você investir o seu 13º salário
Deixe as viagens e os presentes caros e utilize seu salário extra para embarcar no mundo dos investimentos
Vai chegando o fim do ano e muita gente não vê a hora de receber o 13º para sair gastando naquela viagem de férias ou nos presentes de Natal, não é mesmo? As promoções e o verão batendo na porta podem até ser muito atraentes, mas dessa vez resolvemos te fazer uma proposta nova: que tal embarcar no trem dos investimentos e colher bons frutos no futuro?
Aplicar o 'salário extra' pode ser seu primeiro passo para construir uma boa carteira de investimentos. Pensando nisso, consultamos alguns gurus de investimentos para te trazer as melhores opções de aplicação, aquelas que cabem no seu orçamento e que trazem os melhores rendimentos, independentemente do seu perfil.
Falando em perfil...
Entender em que grupo de investidores você se encaixa é o pontapé inicial dessa história. A ideia aqui é dominar a sua situação financeira e saber o quão confortável você está para assumir riscos.
Conversamos com o analista de investimentos da Toro, o Lucas Lima, e nesse papo ele comentou que é preciso colocar na ponta do lápis toda as suas despesas (e dívidas) para depois avaliar quanto de capital você terá para investir.
Vale lembrar que nessa conta também entra a chamada reserva de emergência - aquele dinheiro que você mantém de fácil acesso para as horas de aperto. O ideal é ter sempre de 3 a 6 meses de salário para esses gastos repentinos.
Feito isso, é hora de partir para as opções. Separamos seis investimentos que conversam com cada perfil de investidor: do conservador ao agressivo. Nessa conta, levamos em consideração uma dica valiosa do gerente de produtos da Guide Investimentos, o Ivens Filho, que recomendou separar investimentos que aceitam baixos valores de aplicação. Assim você pode entrar na jogada mesmo que não tenha muito dinheiro sobrando.
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1. CDB
Alternativa clássica para os que querem segurança na hora de investir, o CDB funciona como um empréstimo que o cliente faz para o banco. Para o 13º é uma opção interessante porque você pode aplicar com valores baixos (partindo de R$ 100).
Se escolher o CDB, você deve ficar atento com as taxas de rendimento, que normalmente são vinculadas a um percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Tem muito banco por aí com percentuais bem baixos, pagando pouco e levando sua renda para o fundo do poço. O Lucas Lima diz que o ideal é sempre pesquisar e buscar taxas acima de 115% do CDI.
O analista da Toro também aconselha os CDBs dos pequenos e médios bancos. No geral, eles remuneram mais do que os grandes.
Ah, mas o risco não é maior nesses casos? Sim, é. Pequenos bancos têm chance maior de dar calote, entretanto o CDB conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito, que cobre até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira. Se o banco quebrar, o FGC reembolsa o investidor. Quer saber mais sobre o fundo? Confira esta reportagem da Marina Gazzoni.
O CDB é melhor que o Tesouro Direto? Depende. Os que possuem rendimento acima de 115% - como é o caso dos que eu te indiquei aí em cima - podem render mais que o Tesouro Selic, por exemplo. Agora, se as opções que você encontrar pagarem taxas mais baixas que isso, é melhor ficar nos títulos públicos. Falando neles...
2. Tesouro Selic
Esse já virou um clássico no grupo do pessoal conservador. Apelidado de "poupança mais turbinada" pelo analista da Toro, o Tesouro Selic é considerado a principal alternativa à poupança. Isso porque você tem rendimentos maiores do que a caderneta e ainda pode sacar no momento em que desejar, sem perder dinheiro. O resgate, assim como outros títulos do Tesouro, pode ser feito em um dia útil.
Só vale lembrar que, ao falarmos de Tesouro, é necessário considerar as taxas e impostos envolvidos. Mas felizmente, uma onda recente de zerar algumas das tarifas acabou afetando praticamente todos os grandes bancos e corretoras.
3. Tesouro prefixado
Se você já tem uma certa experiência com investimentos e pensa em dar uma passo a mais, os títulos prefixados do Tesouro são uma ótima opção.
Mas é necessário ficar atento. Ao comprar um título prefixado, você saberá quando o título vencerá e o valor exato de seu rendimento. O lado negativo é que, caso queira resgatar os títulos antes desse prazo, o governo só devolverá o valor de mercado do título naquele momento. Entram nessa lista o Tesouro prefixado (LT) e o Tesouro Prefixado com Juros semestrais (NTN-F), os quais já te demos todos os detalhes em um guia aqui no Seu Dinheiro.
Atualmente, no site do Tesouro você encontra opções com vencimentos em 2021 e 2025. O especialista em investimentos do Itaú, Martin Iglesias, nos recomendou o papel com vencimento em 2021. Se você achar que a taxa do papel prefixado será maior que a do Tesouro Selic no período, então é um bom negócio. Se não, você pode estar assumindo risco em vão.
4. Fundos multimercados
As aplicações do Tesouro Direto dificilmente decepcionam, mas é nossa obrigação te dizer que, em tempos de Selic na mínima histórica de 6,5% ao ano, as aplicações de renda fixa acabaram perdendo uma parte desse brilho e não trazem mais os rendimentos de ouro, quando a taxa de juros estava em 14%.
Se você preza acima de tudo pelo retorno, terá que partir para outras alternativas, e uma ótima indicação são os fundos multimercados.
No geral, esse tipo de fundo é o que podemos chamar de ‘generalista’. Dentro dele pode ter de tudo: de Tesouro a ações. Então a primeira dica é: antes de aplicar, pesquise com as gestoras quais são os fundos que elas disponibilizam e veja se eles se encaixam no seu perfil.
Você vai perceber que existe um mar de fundos disponíveis hoje no mercado, muitos deles ruins para o investidor. Uma busca mais detalhada sobre retornos e taxas de administração pode evitar que você caia em ciladas. Nesta matéria a Luciana Seabra conta um pouco sobre o que os investidores profissionais que trabalham com multimercados estão buscando atualmente. É um bom material para se inspirar.
Outra coisa importante é a volatilidade do fundo. O Lucas Lima afirma que existem opções com maior participação em renda variável e que acabam trazendo uma maior emoção para o jogo. Se você é um daqueles que aprecia um risco com moderação, ele te indica buscar os fundos com volatilidades medianas e colocar cerca de 30% do 13º terceiro neles (para os que tem pegada mais agressiva, vale a pena deixar até 40%).
Agora, se sua jogada é a segurança, então uma porcentagem menor em ativos como as ações é a melhor opção.
5. Ações
Se suas dívidas estão em dia e a grana do 13º realmente está sobrando, talvez essa seja a hora de assumir um pouco mais de risco e investir em ações. Neste caso, a primeira coisa que você deve esperar é um nível de emoção maior.
A porcentagem do seu dinheiro que você pode reservar para as ações nacionais varia de acordo com o seu perfil. Para os conservadores, de fato essa não é uma aposta recomendada. Para os moderados, o Martin Iglesias indica um percentual entre 5% e 10%.
Esse número sobe bastante a medida que sua disposição ao risco aumenta. Enquanto o Martin aconselha até 25% em ações na sua carteira, o Lucas Lima diz que 30% é uma boa.
Tá, mas qual ação eu compro? Provavelmente é a resposta que você mais busca, mas como o mercado é amplo e são vários os critérios envolvidos, o ideal é sempre apostar em uma carteira de ações.
O mercado de ações hoje vive um momento especial e tem muita gente apostando nele. Com a chegada de um governo mais liberal, que tem propostas alinhadas com o mercado, a bolsa se tornou um polo de atração e tem de tudo para crescer muito em 2019. Dentro desse bolo, o Lucas Lima diz que vale a pena dar uma atenção especial para o que ele chamou de "setores pró-cíclicos”.
Neles estão as ações do setor industrial, com especial atenção para mineração (com Vale), siderurgia e metalurgia (com Cemig, CSN e Gerdau) e construção civil (com MRV e Cyrela). Existe também o segmento de infraestrutura, em especial a área de logística, representada pelas ações da CCR e EcoRodovias.
E as estatais? Elas também estão nessa conta! Ações como Petrobras e Banco do Brasil estão na lista de papeis que podem ter uma rentabilidade mais expressiva. Tudo depende do desenrolar do governo Bolsonaro, se ele de fato conseguirá aprovar as reformas e as pautas liberais no Congresso.
Como devo compor minha carteira?
Se você é daqueles que não aceita perder dinheiro, o ideal é jogar pesado na renda fixa, colocando tudo (ou quase tudo) em aplicações desse grupo. O Itaú, por exemplo, recomenda deixar 85% do 13º em investimentos de renda fixa pós-fixados (como o Tesouro Selic) e 8% no Tesouro prefixado.
Se você topa sair um pouco do guarda-chuva, mas ainda prezando pelo ganho, cerca de metade do valor pode ir para aplicações com rentabilidade pós-fixada e 20% para os prefixados. Do restante, vale a pena buscar fundos multimercados.
Para os que gostam da emoção, uma carteira mais diversificada é a pedida, incluindo todas as opções dos perfis anteriores e mais algumas. O Lucas Lima, por exemplo, recomenda jogar até 40% do dinheiro em fundos multimercados e 30% em ações, que podem ser nacionais ou internacionais.
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