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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Mercados

Fundos estrangeiros ampliam posição em Brasil no fim de novembro

Dados da EPFR Global mostram maior ingresso em 18 meses dentro da categoria Global Emerging Markets (GEM)

Eduardo Campos
Eduardo Campos
30 de novembro de 2018
15:25
Brasil dinheiro bussola bolsa brasileira ibovespa b3
Imagem: Shutterstock

A consultoria EFPR Global faz um acompanhamento semanal da movimentação de recursos em fundos de ações emergentes, desenvolvidos e de dívida. Seu boletim mais recente, referente à semana encerrada dia 28 de novembro, aponta que a alocação em Brasil dentro dos fundos Global Emerging Markets (GEM) atingiu o maior patamar em 18 meses.

Ainda de acordo com a EPFR, que acompanha mais de 100 mil fundos ao redor do mundo, com cerca de US$ 34 trilhões em ativos, o Brasil e o México foram o destaque na semana dentro da categoria Fundos de Ações da Americana Latina.

“Os investidores acreditam que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, levará adiante ao menos algumas de suas promessas de reduzir a burocracia e racionalizar o gasto público”, diz a EPFR em relatório.

Há duas semanas publicamos um estudo do BTG Pactual, estimando que apenas 0,37% do dinheiro dos fundos globais (GEM) estava alocado em Brasil e que se essa exposição e a de fundos emergentes voltasse ao patamar de 2014, cerca de US$ 68 bilhões poderiam irrigar o mercado local.

No caso do México, os ingressos aconteceram mesmo com o presidente eleito, Andrés Manuel López Obrador (AMLO), tomando medidas contrárias às acenadas durante à campanha, como cancelar o projeto de ampliação do Aeroporto da Cidade do México e convidar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para sua posse.

Ainda entre os emergentes, a categoria Emerging Markets Equity Funds teve mais uma semana de aportes, apesar das dúvidas sobre o ritmo de crescimento da economia chinesa e mundial. Mas os fundos voltados exclusivamente a China perderam dinheiro.

No computo geral da semana, todos os fundos de ações acompanhados registraram saques de US$ 1,07 bilhão. Os fundos de dívida perderam US$ 9 bilhões e os “Money Market Funds”, de curto prazo e baixo risco, mostram retiradas de US$ 8,9 bilhões.

Entre os mercados desenvolvidos (EUA, Europa e Japão), a categoria Developed Markets Equity Funds seguiu perdendo dinheiro, mesmo depois de o presidente do Federal Reserve (Fed), banco central americano, Jerome Powell, fazer um discurso interpretado como menos conservados ou “hawk” com relação à taxa de juros americana.

Especificamente para os fundos dos EUA, a EPFR captou entrada de dinheiro, mas os fundos voltados para investidores de varejo completaram a 41ª semana com retirada de recursos.

O relatório não trouxe os números abertos das movimentações para os fundos acompanhados, mas o gráfico abaixo, da EPFR, apresenta o fluxo acumulado no ano para as grandes categorias globais de fundos em milhões de dólares.

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