O governo chinês convidou integrantes do PSL, do presidente eleito, Jair Bolsonaro, para uma visita ao país.
Com isso, Pequim busca estabelecer uma relação “pragmática” com os políticos brasileiros, após o presidente-eleito fazer uma campanha em que se colocou contra o comunismo e ao país asiático.
Em editorial no China Daily, seu principal jornal estatal, os chineses disseram que romper acordos com Pequim poderia ter “custos para o Brasil”.
Principal nome do PSL na Câmara e deputado federal mais votado na história (1,8 milhão de votos), o filho do presidente eleito Eduardo Bolsonaro propôs à Câmara um projeto de lei para criminalizar o comunismo.
“Recebemos o convite e eu vou levar para a bancada discutir, mas é uma decisão do partido no fim das contas”, disse ao Estado o presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE). Ele acrescentou que ainda não há decisão sobre o convite, que classificou como “muito bem-vindo”, mas deverá procurar a embaixada para discutir datas.
Na sua avaliação, a aceitação do convite não se choca com a linha do futuro governo. “É uma questão de diplomacia entre dois partidos. É uma relação civilizada do mundo moderno.”