Em um ano, construção demite 83 mil e indústria abre 38 mil vagas, diz IBGE
Indústria abriu postos em setores variados, que incluem atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas
A construção cortou 83 mil postos de trabalho no período de um ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de ocupados na atividade encolheu 1,2% no trimestre encerrado em setembro de 2018 ante o mesmo período de 2017.
Também houve corte de vagas em transporte, armazenagem e correio, com 13 mil demissões, uma queda de 0,3% na ocupação no setor.
Na direção oposta, a indústria abriu 38 mil vagas. A atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas - que inclui alguns serviços prestados à indústria - registrou um crescimento de 110 mil vagas em um ano.
O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura contratou 137 mil empregados a mais.
Também houve aumento no contingente de trabalhadores do comércio (19 mil), alojamento e alimentação (137 mil empregados), outros serviços (404 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (504 mil vagas) e serviços domésticos (50 mil).
Desemprego
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,9% no trimestre encerrado em setembro, ainda segundo dados da Pnad. No mesmo período do ano passado, a taxa estava em 12,4%. No trimestre encerrado em agosto, o resultado ficou em 12,1%. No trimestre encerrado em junho, a taxa era de 12,4%.
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