A taxa de desemprego no Brasil recuou 0,6 ponto percentual para 14,1% no trimestre encerrado em junho, conforme divulgou nesta terça-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número veio abaixo da mediana estimada pelo mercado de 14,5%, segundo o Broadcast. Os intervalos iam de 14,1% até 14,8%.
Os dados compõem a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). O resultado indica um recuo frente ao trimestre encerrado em março de 2021, em que a taxa registrada chegou a 14,7%. Na comparação anual, houve alta de 0,8 ponto percentual.
Mesmo com o recuo, o país ainda possui 14,4 milhões de pessoas desempregadas, número que se manteve estável na comparação com trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2020, aumentou 12,9% (mais 1,7 milhão de pessoas).
Renda média
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.515,00 no trimestre encerrado no mês de junho. O resultado representa queda de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 215,490 bilhões no trimestre até junho, queda de 1,7% ante igual período do ano anterior, informou o IBGE.
Veja outros destaques da pesquisa:
- A taxa composta de subutilização (28,6%) caiu 1,1 p.p. em relação ao trimestre anterior (29,7%) e ficou estável na comparação com o mesmo trimestre de 2020 (29,1%).
- A população ocupada (87,8 milhões de pessoas) cresceu 2,5% (mais 2,1 milhões de pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e 5,3% (mais 4,4 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.
- O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 49,6%, cresceu 1,2 p.p. frente ao trimestre móvel anterior (48,4%) e 1,6 ponto percentual ante igual trimestre de 2020 (47,9%).
- A população fora da força de trabalho (74,9 milhões de pessoas) caiu 2,1% (menos 1,6 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e 3,7% (menos 2,9 milhões de pessoas) na comparação anual.
*Com informações do Estadão Conteúdo