A Cielo, controlada por Bradesco e Banco do Brasil, voltou a decepcionar seus acionistas após a divulgação do balanço do 3º trimestre de 2018. O lucro líquido ajustado da empresa segue em trajetória de queda e fechou o trimestre em R$ 812,8 milhões. O número foi 20,1% menor do que os R$ 1,08 bilhão registrado em igual período do ano passado. Frente ao segundo trimestre, houve queda de 0,6%.
Os analistas de mercado consultados pela Bloomberg esperavam um lucro líquido ajustado de R$ 890 milhões.
A geração de caixa da companhia, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 1,152 bilhão no terceiro trimestre, 11,2% abaixo do mesmo período de 2017, quando foi de R$ 1,297 bilhão.
Em relação aos três meses anteriores, no entanto, foi identificada alta de 0,5%. A projeção da Bloomberg marcava Ebitda de R$ 1,27 bilhão.
A Cielo é uma das gigantes do setor de meios de pagamento e se prepara para uma atualização em sua gestão, com a entrada de Paulo Caffarelli na presidência. Ele anunciou que deixará o comando do Banco do Brasil na semana passada.
A receita operacional líquida totalizou R$ 2,962 bilhões no segundo trimestre, alta de 1,1% em 12 meses. Em relação ao trimestre anterior, a alta foi de 1,2%.
*Com Estadão Conteúdo.