Fim de 2018 pode trazer uma oportunidade rara para você, pequeno investidor de ações
Especialistas apontam que, entre o quarto trimestre deste ano e o primeiro do ano que vem, há espaço para altas na Bolsa
Mesmo com o investidor estrangeiro cauteloso, o que pode fazer com que 2018 registre a maior retirada de recursos externos da Bolsa brasileira em dez anos, especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo afirmam que a virada do ano pode ser uma boa oportunidade para o pequeno investidor que tem apetite a risco aplicar em ações.
De acordo com eles, entre o quarto trimestre deste ano e o primeiro do ano que vem, há espaço para mais altas na Bolsa, em função do otimismo presente no mercado. Segundo Michel Viriato, coordenador do laboratório de finanças do Insper, as perspectivas de retomada de crescimento do País com a troca de governo estão maiores. "Acho que vai ser um bom período para a Bolsa brasileira. Quem preferir esperar (para ter maior clareza sobre cenário nacional), corre o risco de perder o bonde", diz.
Horizonte
O gestor e sócio- fundador do fundo multimercado Versa, Luiz Fernando Alves, concorda, mas lembra que o investidor também tem de pensar a médio e longo prazo. "É uma boa hora para partir para a renda variável, mas a pessoa precisa ter horizonte de quatro anos. Tem de ter estômago porque fatores externos podem sacudir o mercado. Analisando o ciclo atual, a perspectiva é boa. E ciclo vira dinheiro."
O responsável pelas ações de renda variável da AZ Quest, Alexandre Silverio, avalia que, Brasil pode ser um destaque entre os emergentes. Isso porque, segundo Alves, o País apresenta crescimento de lucro acima dos demais emergentes, além de ter, agora, perspectivas macroeconômicas melhores, como mostram indicadores da inflação.
Além do horizonte maior que deve ser levado em conta na hora de fazer o investimento, Viriato, do Insper, faz outra alerta: quem for entrar pela primeira vez no mercado de renda variável, saindo dos títulos de renda fixa, como Tesouro Direto, por exemplo, precisa se preocupar com os altos riscos, que são desconhecidos para quem ainda não foi introduzido no mercado acionário. "Tem de ir com muita cautela. Entrar com porcentual pequeno de investimento, em fundos de menor risco, como os imobiliários, que tenham menor volatilidade."
Experientes
Para investidores experientes e conhecedores da dinâmica da Bolsa brasileira, Viriato fala que um dos principais pontos é ter ciência de que o Brasil ainda é um País emergente, logo, representa muito risco em relação a economias maduras, como as dos Estados Unidos e países da Europa. "O investidor brasileiro tem de estar ciente que somos um País emergente. Muita gente esquece e quer alocar 60% dos recursos em bolsa. Dado o risco e a taxa de juros que temos ainda, não é adequado. Você tem de ter porcentuais de alocação mais comedidos, entre 30% e 40%, no máximo."
Leia Também
Além disso, é necessário estar atento aos prêmios oferecidos, ou seja, a possibilidade maior de ganhos, com melhor rentabilidade. "Com cenário mais claro, há menor prêmio, mas haverá mais certeza de retorno. O risco, normalmente, vem acompanhado de prêmio."
Por último, o coordenador do laboratório de finanças do Insper indica que, quando já se é iniciado no mercado, uma boa opção é olhar para as bolsas estrangeiras, pensando em diversificação. "Os múltiplos estão em patamares atrativos nos Estados Unidos e, embora se desconfie lá fora, a confiança é maior que a nossa. O retorno é menor, mas é mais certo."
*Com o jornal O Estado de S. Paulo.
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões