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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Política Monetária

Ilan dará coletiva na próxima quarta-feira

Presidente do Banco Central (BC) concede primeira entrevista coletiva depois de anunciar que deixará o cargo assim que Roberto Campos Neto for nomeado

Eduardo Campos
Eduardo Campos
20 de novembro de 2018
15:39
Ilan Goldfajn, presidente do Banco CentralIlan Goldfajn, presidente do Banco CentralIlan Goldfajn, presidente do Banco CentralIlan Goldfajn, presidente do Banco CentralIlan Goldfajn, presidente do Banco CentralIlan Goldfajn, presidente do Banco Central
Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central - Imagem: Flickr Banco Central do Brasil

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, concederá entrevista coletiva na próxima quarta-feira, dia 28, às 10 horas. O mote é a Agenda BC mais, mas certamente o presidente deverá falar sobre sua saída do comando da instituição e da indicação de Roberto Campos Neto, com quem esteve reunido nesta terça-feira em São Paulo.

A Agenda BC mais foi lançada por Ilan e está estruturada em quatro pilares: cidadania financeira, melhoria da eficiência do sistema financeiro, arcabouço legal do BC e redução do custo de crédito.

No âmbito dessa agenda se desenvolveram medidas como simplificação e redução de compulsórios, revisão do crédito direcionado, facilidade nas remessas cambiais, autonomia do Banco Central e diversas outras ações que buscam elevar a concorrência no sistema financeiro.

Campos Neto foi indicado para presidir o BC na última quinta-feira dia 15. No entanto, sua chegada ao comando da instituição dependente do envio de uma mensagem presidencial ao Senado. Da designação de um relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Da realização de uma sabatina seguida de votação na comissão depois em plenário. Findo esses passos, a nomeação é publicada no Diário Oficial e há uma cerimônia de posse.

A dúvida é se esse trâmite terá início ainda no governo Temer, ou se vai se aguardar a posse do novo presidente e as eleições para o comando do Senado e das comissões, no começo de fevereiro. A depender dos trâmites Ilan pode ficar à frente do BC até março de 2019.

Entre os membros da atual diretoria do BC, apenas o diretor de Política Econômica, Carlos Viana de Carvalho, vai permanecer no cargo.

Ilan não deverá responder a essa pergunta, mas seria importante saber do presidente indicado se ele pretende manter as ações da Agenda BC mais.

O que é fato é que com expectativas de inflação nas metas até 2021 e juro na mínima histórica, o trabalho do novo entrante à frente do BC será menos complicado do que o enfrentado por Ilan e sua equipe, que chegaram em meados de 2016, com expectativas desancoradas, inflação de dois dígitos e juro em 14,25% ao ano.

Com a convocação de entrevista, os dados sobre o mercado de crédito referentes ao mês de outubro serão publicados às 14h30 do dia 28, e não às 10h30, como usualmente acontece.

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