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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Devagar, quase parando

Atividade fraca reforça expectativa de Selic em 6,5% por mais tempo

Indicador de atividade econômica do Banco Central ficou estável na abertura do terceiro trimestre

Fachada do Banco Central do Brasil (BC); greve servidores
Imagem: Arnaldo Jr./Shutterstock

O Banco Central (BC) alertou que o elevado nível de ociosidade da economia pode levar a inflação a ficar abaixo do esperado. Risco que se elevou segundo o Comitê de Política Monetária (Copom), que esteve reunido na semana passada. Nesta segunda-feira, o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) ficou praticamente estável em outubro, reforçando essa avaliação que embasa o aceno de Selic em 6,5% ao ano por longo período de tempo.

O IBC-Br teve breve variação positiva de 0,02% em outubro, vindo de uma queda de 0,16% em setembro. No ano, o indicador tem crescimento de 1,4% e sobe 1,54% no acumulado em 12 meses. A mediana da “Projeções Broadcast” era de queda de 0,1%.

Atividade fraca com projeções e expectativas ancoradas nas metas de inflação levaram o BC a mudar sua linguagem e deixar de falar em eventual necessidade de alta de juros.

De fato, iniciamos uma discussão, na semana passada, sobre a possibilidade de eventual corte da taxa básica de juros em função dessa debilidade da atividade econômica, que segue em ritmo fraco de recuperação mesmo com a Selic na sua mínima histórica.

Como temos enfatizado, a manutenção da Selic em 6,5% é favorável aos ativos de risco como bolsa de valores e fundos imobiliários. No mercado de títulos ganham atratividade os prefixados longos e as Notas do Tesouro Nacional Série-B mais longas, que encontramos no Tesouro Direto.

Na terça-feira, teremos uma ideia melhor dos pontos que levaram o Copom a fazer essa mudança de postura, pois será apresentada a ata da reunião da semana passada. Já na quinta-feira, dia 20, saberemos do comportamento das projeções de inflação até 2021 no Relatório de Inflação e se o BC promoveu alguma revisão nos seus prognósticos de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,4% para este ano e de 2,4% em 2019. O relatório será seguido de entrevistas do presidente Ilan Goldfajn e do diretor de Política Econômica, Carlos Viana.

Focus

No boletim Focus desta semana, os agentes consultados pelo BC mantiveram a previsão de crescimento do PIB em 1,3% para 2018. Para 2019, houve breve alta de 2,53% para 2,55%.

Para a taxa Selic, a mediana permaneceu em 7,5%, mas devemos ver novas reduções ao longo das próximas semanas, já que mais analistas passaram a trabalhar com Selic em 6,5% ao longo de todo o ano de 2019. Dentro do Top Five, grupo com maior índice de acertos, a mediana caiu de 7,25% para 7%.

No lado dos preços, as expectativas mostram Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,71% para este ano, 4,07% para 2019, 4% para 2020 e 3,75% para 2021. Todas dentro das metas de 4,5%, 4,25%, 4% e 3,75%, respectivamente.

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