Aceno liberal. Tomara!
A poucos dias do segundo turno, Bolsonaro voltou a dar sinais de que fará uma política econômica liberal. E dessa vez o alvo foi o BC

Faltando apenas cinco dias para a eleição de Jair Bolsonaro, o mercado de ações se entusiasmou ontem. O Ibovespa subiu mais de 1,5%. O dólar, por sua vez, fez novas mínimas desde maio.
Ao contrário da semana passada, a alta da Bolsa brasileira se deveu a fatores internos, já que os mercados internacionais emitiram sinais conflitantes.
Enquanto a Bolsa de Valores de Xangai valorizou 4,1%, a maior alta desde o segundo trimestre de 2016, na Europa, os títulos de crédito da Itália foram rebaixados ao nível mais baixo da categoria “grau de investimento”.
Como o Dow Jones caiu meio por cento, a alta brasileira foi tupiniquim mesmo, baseada em fundamentos daqui.
Os institutos de pesquisa de opinião pública continuam apontando uma vantagem de 20 pontos de Bolsonaro para Haddad, com um agravante para o petista: ele agora tem uma rejeição de 52%, contra 38% do adversário.
Com exceção do comportamento da Bolsa chinesa, nada disso é novidade. O que de novo aconteceu foi a informação, dada pela Agência Estado, de que Jair Bolsonaro defende a independência do Banco Central.
Leia Também
Isso sim, é um fundamento bullish. Permitiria ao Brasil captar dinheiro lá fora por taxas muitos menores do que as atuais e prazos mais longos. As taxas de juros internas também poderiam ser mais baixas com o mesmo impacto monetário.
Desde que o BC foi fundado, em 31 de dezembro de 1964, várias vezes a independência foi ventilada. Mas jamais concretizada.
Em 1967, quando o general Artur da Costa e Silva tomou posse, em substituição a Humberto Castelo Branco, levantaram o assunto com ele.
“O Banco Central independente seria o guardião da moeda”.
“O guardião da moeda sou eu”, respondeu Costa e Silva, encerrando o assunto.
Nos últimos tempos, com exceção do governo Dilma Rousseff, que mandou e desmandou no presidente do BC, Alexandre Tombini (Dilma tinha sua política monetária própria; própria e desastrada), o BC teve autonomia operacional.
Essa autonomia era relativa, pois o presidente do Banco Central podia ser substituído ao bel-prazer do chefe de Estado.
Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, demitiu Gustavo Franco durante o ataque especulativo ao Real, ocorrido em 1999, por não concordar com a prática de bandas cambiais. Substituiu-o por Armínio Fraga, que passou para o regime de câmbio flutuante que prevalece até hoje.
Lula respeitou na íntegra as decisões de Henrique Meirelles. O mesmo fez Michel Temer com relação a Ilan Goldfajn. Mas a independência formal da autoridade monetária não foi cogitada, tal como parece acontecer agora.
Nos Estados Unidos, o FED (Federal Reserve) é independente desde 1913. Na Grã-Bretanha, isso só começou em 1997.
Com real digital do Banco Central, bancos poderão emitir criptomoeda para evitar “corrosão” de balanços, diz Campos Neto
O presidente da CVM, João Pedro Nascimento, ainda afirmou que a comissão será rigorosa com crimes no setor: “ fraude não se regula, se pune”
O real digital vem aí: saiba quando os testes vão começar e quanto tempo vai durar
Originalmente, o laboratório do real digital estava previsto para começar no fim de março e acabar no final de julho, mas o BC decidiu suspender o cronograma devido à greve dos servidores
O ciclo de alta da Selic está perto do fim – e existe um título com o qual é difícil perder dinheiro mesmo se o juro começar a cair
Quando o juro cair, o investidor ganha porque a curva arrefeceu; se não, a inflação vai ser alta o bastante para mais do que compensar novas altas
Banco Central lança moedas em comemoração ao do bicentenário da independência; valores podem chegar a R$ 420
As moedas possuem valor de face de 2 e 5 reais, mas como são itens colecionáveis não têm equivalência com o dinheiro do dia a dia
Nubank (NUBR33) supera ‘bancões’ e tem um dos menores números de reclamações do ranking do Banco Central; C6 Bank lidera índice de queixas
O banco digital só perde para a Midway, conta digital da Riachuelo, no índice calculado pelo BC
Economia verde: União Europeia quer atingir neutralidade climática até 2050; saiba como
O BCE vai investir cerca de 30 bilhões de euros por ano; União Europeia está implementado políticas para reduzir a emissão de carbono
A escalada continua: Inflação acelera, composição da alta dos preços piora e pressiona o Banco Central a subir ainda mais os juros
O IPCA subiu 0,67% em junho na comparação com maio e 11,89% no acumulado em 12 meses, ligeiramente abaixo da mediana das projeções
Focus está de volta! Com o fim da greve dos servidores, Banco Central retoma publicações — que estavam suspensas desde abril
O Boletim Focus volta a ser publicado na próxima segunda-feira (11); as atividades do Banco Central serão retomadas a partir de amanhã
Greve do BC termina na data marcada; paralisação durou 95 dias
Os servidores do Banco Central cruzaram os braços em abril e reivindicavam reajuste salarial e reestruturação da carreira — demandas que não foram atendidas a tempo
Vai ter cartinha: Banco Central admite o óbvio e avisa que a meta de inflação para 2022 está perdida
Com uma semana de atraso, Banco Central divulgou hoje uma versão ‘enxuta’ do Relatório Trimestral da Inflação
Greve do BC já tem data pra acabar: saiba quando a segunda mais longa greve de servidores da história do Brasil chegará ao fim — e por quê
A data final da greve dos servidores do BC leva em consideração a Lei de Responsabilidade Fiscal, sem previsão de acordo para a categoria
O fim da inflação está próximo? Ainda não, mas para Campos Neto o “pior momento já passou”
O presidente do BC afirmou que a política monetária do país é capaz de frear a inflação; para ele a maior parte do processo já foi feito
O Seu Dinheiro pergunta, Roberto Campos Neto responde: Banco Central está pronto para organizar o mercado de criptomoedas no Brasil
Roberto Campos Neto também falou sobre real digital, greve dos servidores do Banco Central e, claro, política monetária
O Banco Central adverte: a escalada da taxa Selic continua; confira os recados da última ata do Copom
Selic ainda vai subir mais antes de começar a cair, mas a alta do juro pelo Banco Central está próxima do pico
A renda fixa virou ‘máquina de fazer dinheiro fácil’? Enquanto Bitcoin (BTC) sangra e bolsa apanha, descubra 12 títulos para embolsar 1% ao mês sem estresse
O cenário de juros altos aumenta a tensão nos mercados de ativos de risco, mas faz a renda fixa brilhar e trazer bons retornos ao investidor
Sem avanços e no primeiro dia de Copom, servidores do BC mantêm greve
A greve já dura 74 dias, sem previsão de volta às atividades; o presidente do BC, Roberto Campos Neto, deve comparecer à Câmara para esclarecer o impasse nas negociações com os servidores
Precisamos sobreviver a mais uma Super Quarta: entenda por que a recessão é quase uma certeza
Não espere moleza na Super Quarta pré-feriado; o mundo deve continuar a viver a tensão de uma realidade de mais inflação e juros mais altos
Greve do BC: Vai ter reunião do Copom? A resposta é sim — mesmo com as publicações atrasadas
A reunião do Copom acontece nos dias 14 e 15 de junho e os servidores apresentaram uma contraproposta de reajuste de 13,5% nos salários
Nada feito: sem proposta de reajuste em reunião com Campos Neto, servidores do BC seguem em greve
Mais uma vez, a reunião do Copom de junho se aproxima: o encontro está marcado para os dias 14 e 15 e ainda não se sabe em que grau a paralisação pode afetar a divulgação da decisão
Inflação no Brasil e nos EUA, atividade e juros na Europa; confira a agenda completa de indicadores econômicos da semana que vem
Nesta semana, o grande destaque no Brasil fica por conta do IPCA, o índice de inflação que serve de referência para a política monetária do BC