Tesouro Direto: como resgatar títulos públicos
Tesouro permite a investidor retirar seu dinheiro da aplicação antes do vencimento
Muita gente tem dúvidas sobre como resgatar o dinheiro investido no Tesouro Direto e se vale a pena segurar o título até o vencimento é melhor fazer a venda antecipada.
O Seu Dinheiro fez um guia completo para te ajudar a compreender tudo sobre o nosso amigo TD. Neste guia sobre títulos públicos você vai saber:
- O que é o Tesouro Direto
- Como investir
- Quais os tipos de títulos
- Taxas e impostos
- Preços e a rentabilidade
- Como resgatar
- Lista de corretoras e bancos com taxa zero
- Vantagens X Desvantagens
Como resgatar
Uma das facilidades do Tesouro Direto é que ele permite a investidor retirar seu dinheiro da aplicação a qualquer momento. Isso acontece porque o governo calcula os juros sobre o dinheiro aplicado diariamente, garantindo o que o mercado costuma chamar de liquidez.
Você pode escolher retirar seu dinheiro tanto no dia do vencimento do contrato firmado quanto em qualquer outro momento durante esse período. Mas fique de olho: para cada uma das escolhas, há pontos positivos e negativos.
No caso do resgate no vencimento, você receberá o valor de face do título corrigido pela taxa contratada, seja ela prefixada ou pós-fixada, descontada de impostos e taxas.
Quando o resgate é antecipado, o valor do título é corrigido a preço de mercado, que pode ser maior ou menor do que o que você pagou. Isso acontece porque, dependendo dos tipos de título, as variáveis utilizadas como base para seu rendimento podem estar em condições melhores ou piores na comparação com o fim do período.
Leia Também
Por exemplo: se você comprou um título de R$ 1.000 com vencimento em 2020 e taxa de juros de 12% ao ano e neste momento as taxas para o mesmo vencimento estão em 10% você vai conseguir vender o título antecipadamente por um valor maior que os R$ 1.000. Mas, se for o contrário, você terá que dar um desconto.
“Se decidir resgatar antes do vencimento, você estará sujeito às oscilações das taxas”.
Vale lembrar que é difícil prever o comportamento de indicadores como Selic e inflação ao longo do tempo de contrato porque as oscilações do mercado e da economia brasileira serão muitas até lá. É por isso que o especialista em investimentos do Itaú Unibanco, Martín Iglesias, aconselha seus clientes a manterem o título até o fim. A exceção à essa recomendação seriam casos extraordinários, em que você precisará utilizar o dinheiro no curto prazo.
Passo a passo para o resgate
Para retiradas no vencimento do contrato, o valor cairá na sua conta automaticamente.
Já no caso de retiradas antecipadas, você deve seguir os seguintes passos:
- Acesse sua plataforma de investimentos (pode ser o aplicativo ou site da corretora e em alguns casos a área restrita no site do Tesouro Direto);
- Selecione quais títulos você quer resgatar;
- Escolha a opção de resgate;
- Escolha se pretende retirar todo o valor ou apenas uma parte dele;
- Insira sua assinatura, digital ou senha;
Após efetuar o pedido, a corretora vai depositar o dinheiro na sua conta no prazo de até um dia útil.
Restrições de horário e datas
O site do Tesouro Direto é bem prático nesse sentido e permite que você faça retiradas tanto nos dias úteis como nos finais de semana.
Nos dias úteis, entre 9h30 e 18h, como o mercado está aberto, o Tesouro processa os resgates com preços e taxas disponíveis no momento da transação. Já entre 18h e 5h do dia seguinte, o valor total disponível para o saque será calculado com base nos preços e taxas de abertura do dia útil seguinte. Essa última regra também vale para pedidos de saque feitos no final de semana.
Vale deixar um adendo importante: caso você tenha títulos que pagam juros semestrais (NTN-B, NTN-C e NTN-F), a opção de resgate no site do Tesouro Direto ficará suspensa por 2 dias úteis antes desses pagamentos.
Como consultar minhas aplicações?
O site do Tesouro Direto te permite obter extratos dos títulos e movimentações que estão no seu nome. Para consultá-los, você deve acessar a área reservada do Tesouro Direto com o número do seu CPF e sua senha. Na página do investidor, clique em “consultar” e escolha o item “Extrato Consolidado”. As informações geradas vão mostrar os preços dos títulos comprados e seus rendimentos naquele momento.
Como recomprar os títulos?
O Tesouro também disponibiliza a opção de recompra dos títulos. Na prática, funciona como um extensão do período de aplicação com as mesmas condições de rendimento e taxas.
Nesse processo de recompra, o governo vai utilizar como base o valor de mercado do título no momento da transação. Por isso, vale a pena analisar se seguir com o mesmo investimento vai te trazer os melhores retornos.
Órfão dos CDBs de 120% do CDI do Banco Master? Confira as opções mais rentáveis com outros emissores e indexadores
Após o tombo do Banco Master, investidores ainda encontram CDBs turbinados — mas especialistas alertam para o risco por trás das taxas “boas demais”
Tesouro Direto: Prefixados disparam e lideram retorno da renda fixa — e tendência deve se intensificar até 2026
Levantamento da Anbima mostra que a expectativa de queda da Selic puxou a valorização dos títulos de taxa fixa
O prêmio voltou: gestores viram a mão nas debêntures isentas de IR, mas ainda apostam em retorno melhor à frente
A correção de spreads desde setembro melhora a percepção dos gestores em relação às debêntures incentivadas, com o vislumbre de retorno adequado ao risco
Tesouro Direto: prefixado curto dá adeus aos 13% ao ano — atrelados à inflação começam a perder taxa de 7%
Surpresa da divulgação do IPCA de outubro foi gatilho para taxas do Tesouro Direto se afastaram dos níveis mais altos nesta terça-feira (11)
Renda fixa para novembro: CRAs da Minerva e CDB que paga IPCA + 8,8% são as estrelas das recomendações do mês
BTG Pactual, BB Investimentos, Itaú BBA e XP recomendam aproveitar as rentabilidades enquanto a taxa de juros segue em 15% ao ano
Onda de resgates em fundos de infraestrutura vem aí? Sparta vê oportunidade nos ativos isentos de IR listados em bolsa
Queda inesperada de demanda acende alerta para os fundos abertos, porém é oportunidade para fundos fechados na visão da gestora
A maré virou: fundos de infraestrutura isentos de IR se deparam com raro mês negativo, e gestor vê possível onda de resgates
Queda inesperada de demanda por debêntures incentivadas abriu spreads e derrubou os preços dos papéis, mas movimento não tem a ver com crise de crédito
Ficou mais fácil: B3 passa a mostrar posições em renda fixa de diferentes corretoras na área do investidor
Funcionalidade facilita o acompanhamento das aplicações, refletindo o interesse crescente por renda fixa em meio à Selic elevada
Novo “efeito Americanas”? Títulos de dívida de Ambipar, Braskem e Raízen despencam e acendem alerta no mercado de crédito
As três gigantes enfrentam desafios distintos, mas o estresse simultâneo nos seus títulos de dívida reacendeu o temor de um contágio similar ao que ocorreu quando a Americanas descobriu uma fraude bilionária em 2023
Tesouro IPCA+ com taxa de 8%: quanto rendem R$ 10 mil aplicados no título do Tesouro Direto em diferentes prazos
Juro real no título indexado à inflação é histórico e pode mais que triplicar o patrimônio em prazos mais longos
Tesouro Direto: Tesouro IPCA+ com taxa a 8% é oportunidade ou armadilha?
Prêmio pago no título público está nas máximas históricas, mas existem algumas condições para conseguir esse retorno total no final
Até o estrangeiro se curvou à renda fixa do Brasil: captação no exterior até setembro é a maior em 10 anos
Captação no mercado externo neste ano já soma US$ 29,5 bilhões até setembro, segundo a Anbima
Com renda fixa em alta, B3 lança índice que acompanha desempenho do Tesouro Selic
Indicador mede o desempenho das LFTs e reforça a consolidação da renda fixa entre investidores; Nubank estreia primeiro produto atrelado ao índice
Fim da ‘corrida aos isentos’: gestores de crédito ficam mais pessimistas com as debêntures incentivadas com isenção de IR garantida
Nova pesquisa da Empiricus mostra que os gestores estão pessimistas em relação aos retornos e às emissões nos próximos meses
Renda fixa recomendada para outubro paga IPCA + 8,5% e 101% do CDI — confira as opções de debêntures isentas, CDB e LCA
BTG Pactual, BB Investimentos, Itaú BBA e XP recomendam travar boa rentabilidade agora e levar títulos até o vencimento diante da possibilidade de corte dos juros à frente
LCI, LCA, FII e fiagro mantêm isenção de imposto de renda; veja as novas mudanças na MP 1.303/25, que deve ser votada até amanhã (8)
Tributação de LCIs e LCAs em 7,5% chegou a ser aventada, mantendo-se isentos os demais investimentos incentivados. Agora, todas as isenções foram mantidas
Problemas de Ambipar (AMBP3) e Braskem (BRKM5) podem contaminar títulos de dívida de outras empresas, indica Fitch
Eventos de crédito envolvendo essas duas empresas, que podem estar em vias de entrar em recuperação judicial, podem aumentar a aversão a risco de investidores de renda fixa corporativa, avalia agência de rating
Tesouro Direto: retorno do Tesouro IPCA+ supera 8% mais inflação nesta quinta (2); o que empurrou a taxa para cima?
Trata-se de um retorno recorde para o título de 2029, que sugere uma reação negativa do mercado a uma nova proposta de gratuidade do transporte público pelo governo Lula
Brasil captou no exterior com menor prêmio da história este ano: “há um apetite externo muito grande”, diz secretário do Tesouro
Em evento do BNDES, Rogério Ceron afirmou que as taxas dos títulos soberanos de cinco anos fecharam com a menor diferença da história em relação aos Treasurys dos EUA
Isentas de imposto de renda ou não, debêntures incentivadas continuarão em alta; entenda por quê
A “corrida pelos isentos” para garantir o IR zero é menos responsável pelas taxas atuais dos títulos do que se pode imaginar. O fator determinante é outro e não vai mudar tão cedo
