PIB

Segundo a FGV, a retração de 8,7% do PIB no segundo trimestre é a maior queda da história brasileira, “pelo país desde 1980”, desde quando há dados trimestrais.

No Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na última segunda-feira, a projeção é de queda de 5,62% do PIB em 2020

Os números vieram em linha com as expectativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal e confirmaram estimativas publicadas no fim de julho.

Resultado ficou acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda de 21,4% do PIB no período

Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento de 3,50%, segundo o Focus

O tombo de abril foi o principal responsável pelo desempenho negativo no trimestre, já que, isoladamente em junho, o IAE registrou alta de 0,7% ante maio

“O contexto atual da pandemia trouxe desafios para todos”, lembrou Campos Neto, citando ainda medidas recentes tomadas pelo governo com foco no setor do agronegócio

Boletim Focus mostrou manutenção de estimativa para a Selic em 2%; BC decide nesta semana nova taxa básica de juros

É a maior contração do indicador numa série histórica iniciada em 1995, em meio ao impacto da pandemia da covid-19

Departamento do Comércio informou também que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) caiu à taxa anualizada de 1,9% no segundo trimestre

Mercado também mudou a projeção para a inflação medida pelo IPCA, mostra o Focus: de 1,72% para 1,67%; confira as principais estimativas

Os recursos seriam aplicados em 153 empreendimentos rodoviários, ferroviários, aquaviários e aeroportuários, cuja relação foi enviada à Casa Civil, que centraliza as decisões sobre o plano e precisa analisar os pedidos do ministério

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, repetiu nesta quarta, 22, a avaliação de que a queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 não será tão elevada como se esperava no começo da crise decorrente da pandemia de covid-19

Um mês atrás o mercado via a economia brasileira retraindo 6,50% neste ano, mas as projeções foram melhorando em meio à retomada das atividades

A reforma vai corrigir distorções da carga tributária, levará à redução da taxa de juro neutra estrutural, melhorando liberdade econômica e elevando PIB, disseram economistas

Nos mercados desenvolvidos, a dívida atingiu 392% do PIB (de 380% em 2019) no primeiro trimestre

Avaliação é de que houve melhora dos indicadores, refletindo efeito das políticas adotadas; expectativa é mais otimista que a do mercado financeiro

Na comparação com o mesmo período do ano passado, no entanto, o IBC-Br caiu 14,24%; números evidenciam os impactos da pandemia sobre a atividade

Focus desta segunda mostra que a mediana para o IPCA neste ano seguiu em alta de 1,63%; veja outras projeções

Ressaltando que ainda é difícil saber o tamanho do “estrago” que a crise causará, Mattar lembrou que as projeções estimam uma queda de até cerca de 6% da economia neste ano